19/10/2010

“Panfletos da CNBB devem ser distribuídos!”


O bispo de Lorena/SP, Dom Benedito Beni, vice-presidente da CNBB Sul 1, gravou vídeo, na segunda-feira (18), para reforçar que os panfletos da CNBB Sul 1 devem ser distribuídos ao povo. Dom Beni sabe das ameaças, mas não se intimida. Assista ao vídeo, imprima seus panfletos e divulgue.
Abaixo segue instrução de como e por qual razão divulgar esses panfletos da CNBB Sul 1.
Instrução para os Católicos do Brasil quanto à distribuição dos panfletos da CNBB Sul-1
Caros irmãos em Cristo:
Pedimos a gentileza de fazer chegar a quantas pessoas puderem estas valiosas instruções de bons Bispos da Igreja, que apontam os perigos que hoje corre o Brasil.
É possível que venham inimigos da Igreja afirmar que ela não tem o direito de se manifestar em público, especialmente em período eleitoral.
Não é verdade. O papel dos Bispos é de ensinar, santificar e reger. Reger significa justamente apontar o caminho, apontar os perigos, identificar os enganos com que o Inimigo tenta prevalecer.
O que os Bispos e os padres têm o dever de ensinar, contudo, não é a opinião pessoal deles, mas o que a Igreja ensina. E a Igreja ensina que entre os crimes que bradam aos Céus por vingança está o assassinato de um inocente.

O aborto é o assassinato de um inocente.
O aborto é um crime que brada aos Céus por vingança.
Quando há manobras políticas contrárias aos desejos da imensa maioria da população brasileira no sentido de tornar legítimo um tamanho crime, é dever da Igreja, dever dos Bispos, dos padres e de cada fiel manifestar-se contra o Mal e apontar que se aproxima o lobo vestido em pele de cordeiro.
Não se trata de algo de foro privado; não se está falando de algo que seria feito por uma pessoa sozinha, na escuridão de um quarto fechado sem atingir a mais ninguém, mas do assassinato sistemático de milhares de crianças inocentes. É dever da Igreja fazer o possível e o impossível para evitar que tamanho horror seja tornado algo permitido em lei no Brasil. A voz da Igreja deve soar, já que não soam as vozes das crianças. A voz da Igreja deve soar, para que não sejam caladas pela morte as vozes das crianças.
Há, infelizmente, dentro da hierarquia da Igreja, alguns maus Bispos e maus padres que, movidos por interesses escusos, aliaram-se às forças do Inimigo. Não é novidade: entre os Doze Apóstolos estava Judas, que vendeu Nosso Senhor.
Cabe a cada um de nós reconhecer a voz do verdadeiro pastor: é a voz que defende a vida, é a voz que não se cala na defesa daqueles que não têm voz.
Não é uma voz que se levanta em louvores aos poderosos, e trata a vida das crianças como um detalhe. Não é uma voz que fala de economia, e se cala sobre o bárbaro assassinato de inocentes indefesos. Pedimos, assim, que levem a todos a voz dos bons pastores, a voz dos que
procuram, com humildade, diminuir-se para que cresça Cristo. Cristo, não este ou aquele político ou partido. Cristo, não esta ou aquela linha
política. É Cristo que importa, é a vida que deve ser defendida. As ovelhas reconhecem assim a voz do seu pastor.
A exemplo do Papa Pio XII, no ano de 1948 na Itália quando fez comitês e enviou mais de 300.000 Católicos de casa em casa para esclarecer a população italiana alertando quem era o partido comunista, para se levantar contra todo o mal que nos assombra, convocamos todos os Brasileiros de boa vontade a distribuir os Panfletos da CNBB Sul-1.
Onde distribuir?
1. Caixas postais das casas
2. Nas escolas
3. Semáforos em hora de grande movimento
4. Universidades
5. Nas portas das Igrejas, principalmente *após* as Missas de maior público
Como entregar os panfletos dentro das Igrejas pode ser considerado crime eleitoral, recomendamos a entrega dos panfletos somente do lado de fora das Igrejas.
Não podemos nos deixar de lado o nosso dever.
Não podemos esquecer que a Santa Madre Igreja nos ensina, no Catecismo da Igreja Católica:
§2246 “Faz parte da missão da Igreja emitir juízo moral também sobre as realidades que dizem respeito à ordem política, quando o exijam os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas, empregando todos os recursos – e somente estes – que estão de acordo com o Evangelho e com o bem de todos conforme a diversidade dos tempos e das situações”
Do mesmo modo, encontramos no Compêndio da Doutrina Social da Igreja Católica, publicação oficial da Igreja:
571 O empenho político dos católicos é freqüentemente posto em relação com a <>, ou seja, a distinção entre a esfera política e a religiosa. Tal distinção <>. A doutrina moral católica, todavia, exclui claramente a perspectiva de uma laicidade concebida como autonomia da lei moral: <>. Buscar sinceramente a verdade, promover e defender com meios lícitos as verdades morais concernentes à vida social — a justiça, a liberdade, o respeito à vida e aos demais direitos da pessoa — é direito e dever de todos os membros de uma comunidade social e política.
Quando o Magistério da Igreja se pronuncia sobre questões inerentes à vida social e política, não desatende ás exigências de uma correta interpretação da laicidade, porque <>.
382 Quando o poder humano sai dos limites da vontade de Deus, se autodiviniza e exige submissão absoluta, torna-se a Besta do Apocalipse, imagem do poder imperial perseguidor, ébrio <> (Ap. 17, 6). A Besta tem a seu serviço o <> (Ap. 19, 20), que impele os homens a adorá-la com portentos que seduzem. Esta visão indica profeticamente todas as insídias usadas por Satanás para governar os homens, insinuando- se no seu espírito com a mentira. Mas Cristo é o Cordeiro Vencedor de todo poder que se absolutiza no curso da história humana. Em face de tais poderes, São João recomenda a resistência dos mártires: dessa maneira, os fiéis testemunham que o poder corrupto e satânico é vencido, porque já não tem ascendência alguma sobre eles.”
A Instrução Libertatis conscientia, publicada sob o reinado do Papa João Paulo II e retomando as grandes chaves de leitura da Doutrina Social da Igreja, asseverou:
“Nesta missão, a Igreja ensina o caminho que o homem deve seguir neste mundo para entrar no Reino de Deus. Por isso, sua Doutrina abarca toda ordem moral e, particularmente, a justiça, que deve regular as relações humanas. [...] Quando propõe sua doutrina acerca da promoção da justiça na sociedade humana ou exorta os leigos ao engajamento, segundo sua vocação, a Igreja não excede seus limites [...] Na mesma linha, a Igreja é fiel à sua missão, quando denuncia os desvios, as servidões e as opressões de que os homens são vítimas; quando se opõe às tentativas de instaurar, seja por oposição consciente, seja por negligência culposa, uma vida social da qual Deus esteja ausente, enfim, quando exerce seu julgamento a respeito de movimentos políticos que pretendem lutar contra a miséria e a opressão, mas são contaminados por teorias e métodos de ação contrários ao Evangelho e ao próprio ser humano.” (Idem, p. 1122)
Portanto, o Católico não deve votar em um partido que tenha um comprometimento formal com a legalização do aborto, uma vez que o tema atinge o bem natural maior – que é a vida – dos mais indefesos, os nascituros.
Defender posição em sentido contrário, ao votar em partido que deseja legalizar o aborto, é tornar-se cúmplice do assassinato de inocentes.
Desde o 1º Catecismo Cristão (Didaché), datado do ano 90-100, ensina a Igreja: ‘não matarás criança por aborto, nem criança já nascida’ (…) Já Tertuliano no ano 220: “É homem o que deve tornar-se homem, tal como o fruto inteiro está contido na semente” (Apologética, cap.9)
A condenação foi reafirmada em diversos Concílios no decorrer dos séculos: Concílio de Ancara (ano 314, cânone 20); Concílio de Lérida (ano 524, cânone 2); Concílio de Constantinopla (ano 629, cânone 91); Concílio de Worms (ano 829, cânone 35). Também através de Bulas: Ephenatom (ano 1588), Sedes Apostólica, do Papa Gregório XIV (ano 1591) e Sedes Apostólica do Papa Pio IX (ano 1869) e assim, sempre, no exercício Perene do Sagrado Magistério.
Dentro desta mesma doutrina, reiterada aos longo dos últimos dois milênios, e antes disso em meio ao Povo do Antigo Testamento, está a nossa ação, está a sua ação.
Devemos agir, sim, e fazer chegar a todos o conhecimento do que está em jogo.
Não podemos permitir que supostamente em nome dos “trabalhadores” seja legalizado o assassinato de inocentes. Não podemos permitir que o povo brasileiro seja, mais uma vez, enganado por lobos em pele de cordeiro.
Descobertos, eles dizem que é “boato”, tentam enganar o povo e ocultar os inúmeros pronunciamentos oficiais do partido em favor da legalização irrestrita do aborto, permitindo o assassinato de crianças prestes a nascer, brincar, sorrir.
Não é boato. É a mais triste verdade, comprovada em documentos oficiais do partido, em filmagens de declarações da candidata, em apoios financeiros de organizações abortistas.
Ouçamos a voz da sabedoria da Igreja. Ouçamos a voz do Senhor. Ouçamos a voz que clama, pedindo que seja feita justiça e que nunca, no Brasil, possa alguém assassinar uma criança com amparo legal.
Ajude.
Distribua os panfletos.
Faça a sua parte.
Seja um brasileiro digno do nome de cristão.
Na festa de São João Mártir,
Prof. Carlos Ramalhete.
Por favor copie e divulgue.

4 comentários:

  1. Tiago,

    Vá falar isso pro PT que pagou a Revista CUT, revista de teor sindicalista, e que não pode fazer campanha eleitoral. Aliás, o PT pagou com o meu e o seu dinheiro, além do que foi financiado pela Petrobrás e o Banco do Brasil.

    Vá falar de crime com os bandidos.

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  2. Rosa,

    Quem sai do catolicismo nos termos que vc saiu é porque, de fato, jamais conheceu o que é ser católico. Se vc não sabe, Santo Agostinho, Dr da Igreja, defendia a política como honra da fé cristã.

    E não me venha com este papo de cuidar "apenas" das coisas espirituais. O homem não vive só de pão, mas também depende dele.

    Ademais, Rosa, o que o Lula e a Dilma são se não Comunistas? Por acaso são os salvadores da Pátria?

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  3. Dona Rosa o que vem primeiro a Vida ou as coisas que dizem respeito à Vida,a luta é pela vida de inocentes que não poderão se defender no ventre de suas mães.quem é a favor do aborto já nasceu.

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  4. Rosa,

    Seu pastor ideal deve ser o Edir Macedo.

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