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12/04/2010

A IDEOLOGIA INUMANA E TOTALITÁRIA DO PNDH3









Prof. Hermes Rodrigues Nery

Nas vésperas do Natal de 2009, o Presidente Lula apresentou seu 3º Plano Nacional dos Direitos Humanos (PNDH 3), causando assombro e perplexidade entre vários setores da sociedade brasileira, primeiramente pela astúcia, ousadia e até temeridade com que o Governo – através de um decreto (nº 7037) – não pôde mais ocultar a que ideologia está comprometido, e a disposição de impor sua “desconstrução” cultural, visando minar conceitos e valores edificados ao longo de séculos para proteger e promover o ser humano como pessoa, sujeito de direitos e deveres.
Num contexto de crise gnosiológica, crise dos conceitos, que atinge “a estrutura ontológica da pessoa”1, nos encontramos novamente (como em tantas outras encruzilhadas da história) chamados a se posicionar e a defender a vida humana de tantos ataques, daí a necessidade de fazer revigorar as forças vivas da nação brasileira (num movimento ético, pátrio e cívico) para evitar a imposição de uma nova ditadura, de perfil orwelliano, que começa por querer impor condicionantes que asfixiam a liberdade, sem a qual não há como a pessoa realizar-se como ser humano. O combate pela vida se torna inevitável (a Campanha da Fraternidade de ste ano é categórica: não há como servir a dois senhores). Resta saber de que lado estamos (indagava João Paulo II em seu último livro “Memória e Identidade”).
Agrilhoada por falsas necessidades e por equívocos e seduções imediatistas e corrosivas, a liberdade requer ser libertada daquilo que a ameaça, pois sem liberdade não há pessoa, e sem pessoa a vida humana perde o seu valor, o seu sentido e a sua dignidade. Por isso que a defesa da vida protagoniza hoje um movimento com o senso da história, porque, a exemplo de tantos outros grandes desafios do passado, somos chamados a fazer história, mesmo estando – de novo – na contramão do status quo, que se volta contra a própria natureza humana.
O filme já visto atesta o que já ficou comprovado pela história: no conflito entre natureza e cultura, ganha a natureza; no conflito entre família e Estado, ganha a família. A opinião pública, vulnerável a sofisticadas formas de manipulação e camuflagens da linguagem (com o abuso de eufemismos), torna-se refém de estranhas ideologias, que utilizam-se da retórica para impressionar, e até tenta impactar, mas como toda opinião é doxa e não episteme, decorre daí erros hermenêuticos de gravíssimas conseqüências: direitos humanos se transformam em palavra-de-ordem para justificar uma nova mentalidade e ordem mundial, inteiramente amoral e inumana, em que a pessoa deixa de ser sujeito para se tornar objeto, destituída de humanidade, sem proteção e promoção, anulada em sua identidade e vítima de reducionismos aviltantes, em graus diferenciados de manipulação, a pior de todas as violências.
Na própria apresentação do Plano Nacional de Direitos Humanos, o Presidente Lula diz que o PNDH3 é uma “opção definitiva”, e um roteiro consistente e seguro, erguido “como bandeira” e apresentado “como verdadeira política de Estado”, por suas diretrizes e objetivos estratégicos expostos – cabe ressaltar que eles não estão de brincadeira e irão fazer de tudo para enfiar goela abaixo esse pacote totalitário, com roupagem de democracia (de um totalitarismo invisível, que interessa à lógica da sociedade de consumo e que o Governo age apenas como títere de f orças econômicas externas, daí o servilismo abjeto ao globalismo de Brzezinski, sob a égide da ONU, visando mais do que um controle físico, mas a anulação da pessoa humana, com a própria espoliação da alma, cujo “objetivo é a mudança na mentalidade e na forma de agir de todos os seres humanos, cujo fundamento é uma nova moral radicalmente egocêntrica, egocentrípeta e hedonista”2. Daí sentencia categoricamente contra o nascituro, excluindo o direito à vida ao ser humano concebido e em sua fase nascente, como determina na diretriz 9, objetivo estratégico III, ação programática g): “apoiar a aprovação do projeto de lei que descriminaliza o aborto, considerando a autonomia das mulheres para decidir sobre seus corpos”. Trata-se de um poder que “se tornou cada vez mais abstrato, a censura cedeu lugar ao controle e se infiltrou na s ociedade de consumo, em uma nova fase de um capitalismo de serviços, pós-industrial”.3
É a ideologia da “sociedade igualitária” e libertária, ancorada no feminismo radical, no fundamentalismo ambiental e cientificista, no ateísmo militante, no anarquismo político, e em perversões biotecnológicas, passando por cima dos limites antropológicos. É uma revolta metafísica, que começou com o deicídio em 1793, e agora atinge a sacralidade da vida humana, por inteiro, desde a sua concepção.
Os “novos direitos” e as novas demandas do ideário igualitário exposto no PNDH3 intensifica a obsessão por uma libertação (que provocou profundas dissenções no seio da Igreja Católica), que extrapola o campo social e político, pois deseja a transgressão da própria condição biológica do ser humano, e não aceita a natureza da identidade sexual, daí o afã de romper o que chamam de estereótipos, no direito de se libertar da própria identidade, invertendo papéis, para recriar o design do próprio corpo e chegar ao “corpo utópico”, em obsessão hedonista. Todos “sabem muito bem que isso se trata de um jogo: ou as regras são transgredidas ou há um acordo, explícito ou tácito, que define certas fronteiras. Este jogo é muito interessante enquanto fonte de prazer físico”.4
A ideologia dos Direitos Humanos explícita no PNDH3 é repressiva, daquela “repressão do poder tolerante, que, de todas as repressões, é a mais atroz”,pois “a suposta tolerância sexual na sociedade de consumo também faz do sexo a metáfora do poder para aqueles que são subordinados a ele. É a comercialização (ou alienação) do homem, a redução do corpo a coisa através da exploração.”6
Com a política de Estado do PNDH3, o Governo Lula rechaça valores civilizacionais das instituições públicas de todo o País, de modo soberbo, e impondo de vez a mentalidade consumista e conformista, em nome do direito das minorias, que passam agora a ser o direito de todos, sem direito a discordâncias, pois os questionamentos serão considerados como “violações dos Direitos Humanos”, com sanções, privações de benefícios, e uma justiça ágil e eficiente para viabilizar execuções sumárias contra os que não concordarem com o Plano estabelecido.
O PNDH3 deseja abarcar “todas as áreas da administração” e “fato inédito de ele ser proposto por 31 ministérios”, “estruturado em seis eixos orientadores, subdivididos em 25 diretrizes, 82 objetivos estratégicos e 521 ações programáticas”, feito para ser não uma política de governo, mas a política do Estado brasileiro, para perdurar pelas gerações futuras. Esta é a ambição absolutista do lulismo, inoculado de anarquismo e perversão, de um poder satânico, cujos tentáculos começam a emergir, descaradamente, feito o polvo de Lautrèamont.
Tal ideologia é sustentada por organizações que “desfrutam de um retorno financeiro garantido e que se tornaram, no campo da sexualidade humana, uma fonte de lucro e um veículo da secularização planificada”7, e que o Estado favorece quando capitulado diante de tão vis interesses, que em nada dignificam, mas degradam a pessoa humana. “A pornografia, a droga, a prostituição, a contracepção e o aborto são indústrias organizadas, cujo capital é posto a serviço de uma ideologia, que é contra a vida humana, a família e, frequentemente, contra a Igreja Católica. Os objetivos de tais indústrias são a destruição da família e a secularização, para alcançar os meios pelos quais se toleram alguma forma de depravação e violência sexual em relação às crianças. Estas forças operam secretamente no espírito da era pós-moderna. Publicamente, ao invés, o comportamento destas estruturas (mídia, organizações, resoluções tomadas em conseqüência de conferências nacionais e internacionais) é de forte recusa em relação a violência sexual contra as crianças, todavia, não é por acaso que este fenômeno, nas suas formas de depravação, está em contínuo aumento”.8
Monitoramento, controle, avaliação, acompanhamento, coleta de dados, sistematizações, recomendações em todas as instâncias (federal, estadual e municipal), instituindo parâmetros nacionais que orientem seu funcionamento, condicionando financiamentos, estruturando redes de canais de denúncias, criando observatórios, elaborando “relatórios periódicos para os órgãos de tratados da ONU, no prazo por eles estabelecidos”, informativos em linguagem acessível, flexibilizando critérios normativos do Judiciário, enfraquecendo prerrogativas da legítima defesa, entre outras tantas ações; tudo isso e muito mais fazem do Plano Nacional de Direitos Humanos um prelúdio sombrio de um tempo difícil, de perseguiç ão religiosa e política, em que toda a máquina do Estado, especialmente no campo da Educação e dos meios de comunicação, estarão a serviço de uma ideologia já testada e reprovada pela história.

Prof. Hermes Rodrigues Nery é Coordenador da Comissão Diocesana em Defesa da Vida e do Movimento Legislação e Vida, da Diocese de Taubaté, Secretário-Geral do Movimento Nacional Brasil Sem Aborto e Vereador, Presidente da Câmara Municipal de São Bento do Sapucaí (SP).


Bibliografia:

1. Paulo César da Silva, A Ética Personalista de Karol Wojtila, Editora Santuário / Unisal – Cnetro Universitário Salesiano de São Paulo, 2001, p. 42.
2. Jorge Scala, IPPF (Federação Internacional de Planejamento Familiar) – A Multinacional da Morte, Múltipla Gráfica e Editora (Anápolis), 2004, p. 41
4. Sexo, poder e a política da identidade – entrevista com Michel Foucault (http://vsites.unb.br/fe/tef/filoesco/foucault/sexo.pdf)
7. Dorotas Kornas-Biela, Direitos da criança, violência e exploração sexual, Léxicon, termos ambíguos e discutidos sobre família, vida e questões éticas, Pontifício Conselho para a Família, Edições CNBB, 2007, p. 209.
8. Dorotas Kornas-Biela, Direitos da criança, violência e exploração sexual, Léxicon, termos ambíguos e discutidos sobre família, vida e questões éticas, Pontifício Conselho para a Família, Edições CNBB, 2007, p. 209-210.



Testemunho de Rafael Lourinho


Rafael Lourinho Castelo Branco, escravo da Virgem Maria pela vontade de Deus, à Igreja de Deus que está espalhada por todo este mundo. A vós desejo a paz de Cristo!
Muito me alegra partilhar um pouco de meu testemunho com cada um de vocês, pricipalmente quando falamos no que Deus fez em minha vida por meio desta obra maravilhosa, que é a Comunidade Escravos de Maria do Santíssimo Rosário (atual Equipe Regina Apostolorum).
Lembro-me que no ano de 2007, quando eu estava a frente de um grupo de jovens e por conseguinte sob a coordenação de um encontro chamado Maranatha, um amigo meu me emprestou um DVD que tinha como conteúdo o testemunho do Anderson (Fundador da Comunidade). Quando vi aquele testemunho, muito me impressionei, pois vi o quanto Deus pode fazer na vida de um jovem que dá um SIM verdadeiro a Deus.
Recordo-me que a palavra que ficou marcado em meu coração e muito me incomodou foi "ousadia", pois até então eu era um jovem relaxado e frouxo que se dizia católico, mas pouco me esforçava para viver o evangelho do Nosso Senhor. Além disso, lembro que naquela época não tinha o mínimo de zelo com Jesus Eucarístico, meu amor por Maria Santíssima não era tão intenso como depois daquele testemunho, não rezava o Rosário e nem lia as Sagradas Escritura, ou seja, era um católico só de nome, pois de essência eu não tinha nada.
Mas graças a Deus, por meio do testemunho do Anderson, instrumento de Deus, minha vida mudou radicalmente. Passei a rezar o rosário, a ler as Sagradas Escrituras, a buscar Jesus Eucarístico diariamente na Santa Missa, meu amor por Nossa Senhora aumentou imensamente, tanto é que hoje, por graça de Deus, eu sou escravo da Virgem Maria.
Não sei quantas vezes assisti esse belíssimo testemunho de vida, mas se fosse contar acho que passaria de umas 30 vezes. Foram muitas vezes mesmo, pois comecei a sentir que Deus tinha algo a me dizer por meio daquele testemunho. Nunca tinha ouvido tanta verdade em um testemunho só, ainda mais nos tempos difíceis que a nossa querida e amada Igreja vem passando (cf. II Tim 3,1). Felizmente, pude ver que na Igreja ainda existia pessoas que não tinham medo de pregar a verdade e de denunciar o pecado. Louvado seja Deus por este testemunho!
A sede por Deus ficou imensa e a partir de então, passei a escutar diversas pregações do Anderson, como Maria Terror dos demônios; Ser profeta no tempo da apostasia; Vai e reconstrói a minha Igreja; Poder da Oração; Padre Pio, modelo de santidade; As duas colunas da Igreja; Amar a Igreja; Jovem, assuma sua vocação; Humildade a chave que abre o coraçã de Deus; Igreja no tempo da tormenta; o Poder do Rosário; Seguir o Exemplo de Maria; Maria Pota do Céu; e diversas outras pregações, sendo que cada uma delas tive uma experiência genuína com Deus e muito aprendi com cada uma delas. Posso dizer que parte de minha cataquese foram por meio dessas ríquissimas pregações e aproveito este espaço para recomendar a todos, que porventura venham a ler esse pequenho testemunho.
Por graça de Deus, minhas experiências com esta maravilhosa obra não se restringiram somente a escutar as pregações do Anderson por meio de um CD ou DVD, mas tive a oportunidade de escutá-las em divesas missões (como por exemplo no Lago Azul-GO, Novo Gama-GO, Valparaíso-GO, Brasília-DF e Catalão-GO) e creio que muitas outras oportunidades ainda virão.
Além do mais, tive a graça de caminhar como membro da comunidade por mais ou menos 1 ano e meio aqui em Brasília-DF. Neste tempo, muitas experiências intensas de amor tive com esta comunidade. Muitas formações cristãs e humanas que muito me ajudaram a perseverar nos caminhos do Senhor. Além de muitos momentos fraternos inesquecíveis vivencei com esta comunidade e seus membros (Como esquecer o dia em que fomos ao zoológico? E o dia em que fomos na Esplanada dos ministérios aqui em Brasília-DF tirar fotos em um mesmo lugar? Como esquecer os dias em que lanchamos no tiozinho lá no Novo Gama-GO após as missões ou depois das formações e ficavamos partilhando até altas horas da madrugada? E o dia que jogamos Imagem ação? Como esquecer do dia em que viajei com o Anderson e o Josué para Anápolis-GO para comprar livros e comer queijo na estrada? Pois é, tempos que não voltam, porém que jamais sairão de nossas memórias).
Para finalizar, queria dizer que os momentos de partilha que tive com cada um dos membros dessa comunidade, em especial com o Anderson, sua mãe Tia Izabel e outros membros, muito contribuíram para curas interiores, traumas de infância, problemas pessoais na área afetiva e da sexualidade, dentre muitos outros benefícios. Mas o mais importante, que quero deixar registrado por meio deste testemunho, é que por meio de tantas experiências pude ver o quanto sou humano e o quanto que cada um dos membros da comunidade também apresentam limitações e também necessitam de ser amparados e até mesmo levantados nos momentos difíceis de caminhada. Além disso, nunca mais vou esquecer o que o Anderson disse um dia para minha pessoa: "Nós somos o que somos aos olhos de Deus e nada mais".
Que Deus abençoe a cada um de vocês e Salve Maria Imaculada.

Rafael Lourinho Castelo Branco (24 anos, Brasília/DF, Brasil)

CARLINHOS ALMA - EX-BATISTA


















Por Jaime Francisco de Moura


Todos me conhecem pelo nome de Carlinhos Alma, nome artístico dado ao teatro em 1995. Desde que entendo por gente já era envolvido com música.
Filho de mãe Católica e pai Evangélico (afastado da Igreja há muito tempo) minha infância teve formação Católica com batismo e primeira comunhão.
Tudo estava indo muito bem até que aos meus onze anos de idade meu pai, um sanfoneiro muito conhecido, que tocava nas folias de Reis, festas juninas e nas fazendas, decidiu voltar para a Igreja, pois seu coração não queria ficar longe da Igreja.
Para minha mãe esta atitude foi uma benção porque meu pai passava noites e noites nas festas e isto lhe preocupava muito. Logo começou a ir com ele para a Igreja Batista para lhe fazer companhia. Desde então nunca mais entrou em uma Igreja Católica.
Meus pais não são casados na Igreja e isto impedia que minha mãe participasse da comunhão do corpo de Cristo. Este empecilho já não existia na Igreja Batista e isto confortou seu coração que há muito vivia aflita com aquela situação, não aceita, pela Igreja.
Eu um adolescente, não tive outra opção a não ser acompanhar meus pais, confesso que tive muito medo das gritarias que os crentes faziam numa Igreja Pentecostal nos fundos da minha casa, mas na Igreja Batista, era um silêncio, e lá fui me adaptando.
Depois de um certo tempo, fui vendo que eles desfaziam de tudo que tinha aprendido, transformando Maria mãe de Jesus, numa mulher qualquer, na qual era praticamente proibido demonstrar amor por ela ou até mesmo falar que a amava, pois, estava sendo idólatra e os idólatras não herdariam o reino de Deus.
Como vim de uma família de músicos, eu tocava razoavelmente bem para minha idade, e estava tendo um conflito de formação religiosa na minha mente. Logo fui convidado para tocar nos eventos da noite, mas como era apenas um adolescente, aquilo era a melhor coisa que eu pude conhecer.
Virava e mexia, eu estava também, na Igreja Batista tocando novamente com as bandas daquela Igreja, até que decidi que não era isso que queria. Resolvi desaparecer das Igrejas, não quis mais compromisso com nenhuma e fiquei assim, por três anos da minha vida.
Vivia satisfeito com minha decisão, até que um dia chegou uma pessoa da Igreja Católica para fazer os arranjos de seu CD. Já estava acostumado a fazer arranjos para duplas sertanejas, forró, baião e até algumas gospel para os Evangélicos, mas para Igreja Católica nunca tinha feito.
Quando eles entravam no estúdio faziam uma oração de uma maneira que eu desconhecia na Igreja Católica, achando tudo estranho, mas não comentava nada a respeito.
Depois da gravação me convidaram para tocar no lançamento do CD, e foi quando minha vida começou a mudar. Conheci o ministério de Evangelização Amigos do Pai, que ao terminar o lançamento, me perguntaram se tocava em alguma banda. Disse que não, e eles me convidaram a entrar no ministério de Evangelização Amigos do Pai. Naquele momento eu confesso que meu desejo era dizer um não, nem pensar, mas respondi - vamos orar- concordaram e me deram um cartão de apresentação da banda, e foi exatamente o que eles fizeram durante três meses.
Numa quinta feira acordei cheio de vontade de tocar em uma banda, mas não queria tocar nos eventos da noite. Procurei o cartão da banda, por procurar, pois nunca guardava cartões, mas o da banda estava lá novinho em folha, peguei e liguei imediatamente perguntando se haviam conseguido um tecladista, pois estava disposto a fazer um teste para ver se eu encaixava dentro do que eles queriam. Só ouvi uma voz trêmula me respondendo que ainda não tinha encontrado um tecladista, e se eu quisesse ensaiar, teria um na quinta feira na casa da Juliana, uma das vocalistas da banda. Eles ainda estavam orando e tudo estava sendo confirmado através da oração.
A forma na qual fui escolhido por Deus me comoveu muito porque conheci um Deus totalmente diferente. Muito interessante também, foi o meu encontro com Maria, mãe de Jesus, que para mim ainda era algo difícil de entender. Foi marcante, estávamos fazendo o cerco de Jericó na comunidade vida nova, que foi a grande responsável por toda esta cura interior que me atormentava a muitos anos.
Foi lindo, perfeito, vi que Maria não era nada daquilo que me ensinaram na outra Igreja, ela era simplesmente mãe e não queria glórias, não queria ser Deus, não queria nada, só ser mãe e cuidar de mim.
Hoje três anos depois, estou casado, tenho duas filhas lindas e uma esposa maravilhosa. Sou muito feliz e posso dizer a todo mundo, com toda sinceridade do meu coração, Maria eu te amo, graças a Deus.
Obs: Esse testemunho foi relatado pessoalmente pelo (tecladista da Banda Amigos do Pai) Carlinhos Alma a Jaime Francisco de Moura