1. O “casamento” homossexual não é casamento
Chamar algo de casamento não faz disso um casamento. O casamento sempre foi uma aliança entre um homem e uma mulher, ordenada por sua natureza à procriação e educação dos filhos, assim como à unidade e bem-estar dos cônjuges.
Os promotores do “casamento” homossexual propõem algo completamente diferente. Eles propõem a união entre dois homens ou duas mulheres. Isso nega as evidentes diferenças biológicas, fisiológicas e psicológicas entre homens e mulheres, que encontram a sua complementaridade no casamento. Nega também a finalidade primária específica do casamento: a perpetuação da raça humana e a educação dos filhos.
Duas coisas completamente diferentes não podem ser consideradas a mesma coisa.
2. O “casamento” homossexual viola a Lei Natural
Casamento não é apenas qualquer relacionamento entre seres humanos. É uma relação enraizada na natureza humana e, portanto, regida pela lei natural.
O preceito mais elementar da lei natural é que “o bem deve ser feito e buscado e o mal deve ser evitado”. Pela razão natural, o homem pode perceber o que é moralmente bom ou mau. Assim, ele pode conhecer o objetivo ou finalidade de cada um de seus atos e como é moralmente errado transformar os meios que o ajudam a realizar um ato em finalidade do ato.
Qualquer situação que institucionalize a defraudação da finalidade do ato sexual viola a lei natural e a norma objetiva da moralidade.
Estando enraizada na natureza humana, a lei natural é universal e imutável. Ela se aplica da mesma forma a toda a raça humana. Ela manda e proíbe de forma consistente, em todos os lugares e sempre. São Paulo, na Epístola aos Romanos, ensina que a lei natural está inscrita no coração de todo homem (Rom 2,14-15).
3. O “casamento” homossexual sempre nega à criança ou um pai ou uma mãe
O melhor para a criança é crescer sob a influência de seu pai natural e sua mãe natural. Esta regra é confirmada pelas evidentes dificuldades enfrentadas por muitas crianças órfãs ou criadas por só um dos genitores, um parente, ou pais adotivos.
A lamentável situação dessas crianças será a norma para todos os “filhos” de “casais” homossexuais. Esses “filhos” serão sempre privados ou de sua mãe natural ou de seu pai natural. Serão criados, necessariamente, por uma parte que não tem nenhuma relação de sangue com eles. Vão ser sempre privados de um modelo paterno ou materno.
O chamado “casamento” homossexual ignora os interesses da criança.
4. O “casamento” homossexual valida e promove o estilo de vida homossexual
Em nome da “família”, o “casamento” homossexual serve para validar não só as referidas uniões, mas todo o estilo de vida homossexual em todas as suas variantes, bissexuais e transgêneros.
As leis civis são princípios que estruturam a vida do homem na sociedade. Como tais, elas desempenham um papel muito importante, e por vezes decisivo, que influenciam os padrões de pensamento e comportamento. Elas configuram externamente a vida da sociedade, mas também modificam profundamente a percepção de todos e a avaliação de formas de comportamento.
O reconhecimento legal do “casamento” homossexual necessariamente obscurece certos valores morais básicos, desvaloriza o casamento tradicional e enfraquece a moralidade pública.
5. O “casamento” homossexual transforma um erro moral num Direito Civil
Os ativistas homossexuais afirmam que o “casamento” homossexual é uma questão de direitos civis, semelhante à luta pela igualdade racial nos anos 1960 nos Estados Unidos, por exemplo.
Isso é falso.
Primeiro de tudo, comportamento sexual e raça são realidades essencialmente diferentes. Um homem e uma mulher querendo casar-se podem ser diferentes em suas características: um pode ser preto, o outro branco; um rico e o outro pobre; ou um alto e o outro baixo. Nenhuma dessas diferenças são obstáculos insuperáveis para o casamento. Os dois indivíduos são ainda um homem e uma mulher e, portanto, as exigências da natureza são respeitadas.
O “casamento” homossexual se opõe à natureza. Duas pessoas do mesmo sexo, independentemente da sua raça, riqueza, estatura, erudição ou fama, nunca serão capazes de se casar por causa de uma insuperável impossibilidade biológica.
Em segundo lugar, características raciais herdadas e imutáveis não podem ser comparadas com comportamentos não-genéticos e mutáveis. Simplesmente, não há analogia entre o casamento inter-racial de um homem e uma mulher e o “casamento” entre duas pessoas do mesmo sexo.
6. O “casamento” homossexual não cria uma família, mas uma união naturalmente estéril
O casamento tradicional é geralmente tão fecundo, que aqueles que querem frustrar o seu fim tem de fazer violência à natureza para impedir o nascimento de crianças, usando a contracepção. Ele tende, naturalmente, a criar famílias.
Pelo contrário, o “casamento” homossexual é intrinsecamente estéril. Se os “cônjuges” querem ter um “filho”, eles devem contornar a natureza por meios caros e artificiais ou empregar maternidade de substituição [“mães de aluguel”]. A tendência natural de tal união não é criar famílias.
Portanto, não podemos chamar de casamento a união de pessoas do mesmo sexo e dar-lhe os benefícios do casamento verdadeiro.
7. O “casamento” homossexual desvirtua a razão pela qual o Estado beneficia o casamento
Uma das principais razões pelas quais o Estado confere inúmeros benefícios ao casamento é que, por sua própria natureza e desígnio, o casamento proporciona as condições normais de uma atmosfera estável, afetuosa, e moral, que é benéfica para a educação dos filhos, frutos do mútuo afeto dos pais. Ele ajuda a perpetuar a nação e fortalecer a sociedade, o que é um evidente interesse do Estado.
O “casamento” homossexual não fornece essas condições. Seu desígnio principal, objetivamente falando, é a gratificação pessoal de duas pessoas, cuja união é estéril por natureza.
8. O “casamento” homossexual impõe a sua aceitação por toda a sociedade
Ao legalizar o “casamento” homossexual, o Estado se torna o seu promotor oficial e ativo. O Estado exige que os servidores públicos celebrem a nova cerimônia civil, ordena as escolas públicas a ensinarem sua aceitação pelas crianças, e pune qualquer funcionário que manifeste sua desaprovação.
Na esfera privada, pais contrariados vão ver seus filhos expostos mais do que nunca a esta nova “moralidade”; as empresas que oferecem serviços de casamento serão obrigadas a fornecê-los a uniões de pessoas do mesmo sexo; e proprietários de imóveis terão de concordar em aceitar “casais” homossexuais como inquilinos.
Em todas as situações em que o casamento afete a sociedade, o Estado vai esperar que os cristãos e todas as pessoas de boa vontade traiam suas consciências, coonestando, por silêncio ou ação, um ataque à ordem natural e à moral cristã.
9. O “casamento” homossexual é a vanguarda da revolução sexual
Na década de 1960, a sociedade foi pressionada para aceitar todos os tipos de relações sexuais imorais entre homens e mulheres. Hoje estamos presenciando uma nova revolução sexual, na qual a sociedade está sendo convidada a aceitar a sodomia e o “casamento” homossexual.
Se o “casamento” homossexual for universalmente aceito como a etapa presente da “liberdade” sexual, que argumentos lógicos podem ser usados para parar as próximas etapas, do incesto, pedofilia, bestialidade e outras formas de comportamento antinatural? Com efeito, os elementos radicais de certas subculturas de vanguarda já estão defendendo essas aberrações.
A insistência na imposição do “casamento” homossexual ao povo norte-americano torna cada vez mais claro que o ativista homossexual Paul Varnell escreveu no “Chicago Free Press”:
“O movimento gay, quer o admitamos ou não, não é um movimento de direitos civis, nem mesmo um movimento de libertação sexual, mas uma revolução moral destinada a mudar a visão das pessoas sobre a homossexualidade.”
10. O “casamento” homossexual ofende a Deus
Esta é a razão mais importante. Sempre que se viola a ordem moral natural estabelecida por Deus, comete-se um pecado e se ofende a Deus. O “casamento” homossexual faz exatamente isso. Assim, quem professa amar a Deus deve opor-se a ele.
O casamento não é criação de nenhum Estado. Pelo contrário, ele foi estabelecido por Deus no paraíso para os nossos primeiros pais, Adão e Eva. Como lemos no Livro do Gênesis: “Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher. Deus os abençoou: Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a” (Gen 1, 27-28).
O mesmo foi ensinado por Nosso Senhor Jesus Cristo: “No princípio da criação, Deus os fez homem e mulher. Por isso, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher” (Mc 10, 6-7).
Uma posição de princípios, não pessoal
Ao escrever esta declaração, não temos qualquer intenção de difamar ou menosprezar ninguém. Não somos movidos pelo ódio pessoal contra nenhum indivíduo. Ao nos opormos intelectualmente a indivíduos ou organizações que promovem a agenda homossexual, nosso único objetivo é defender o casamento tradicional, a família, e os preciosos restos da civilização cristã.
Como católicos praticantes, estamos cheios de compaixão e rezamos por aqueles que lutam contra a tentação implacável e violenta do pecado do comportamento homossexual. Rezamos por aqueles que caem no pecado homossexual por causa da fraqueza humana: que Deus os ajude com Sua graça.
Estamos conscientes da enorme diferença entre essas pessoas que lutam com suas fraquezas e se esforçam por superá-las, e outros que transformam seus pecados em motivo de orgulho e tentam impor seu estilo de vida à sociedade como um todo, em flagrante oposição à moralidade cristã tradicional e à lei natural. No entanto, rezamos por eles também.
Rezamos também pelos juízes, legisladores e funcionários do governo que, de uma forma ou de outra, tomam medidas que favorecem a homossexualidade e o “casamento” homossexual. Não julgamos suas intenções, disposições interiores, ou motivações pessoais.
Rejeitamos e condenamos qualquer forma de violência. Simplesmente exercitamos a nossa liberdade de filhos de Deus (Rom 8:21) e nossos direitos constitucionais à liberdade de expressão e à manifestação pública, de forma aberta, sem desculpas ou vergonha da nossa fé católica.
Nos opomos a argumentos com argumentos. Aos argumentos a favor da homossexualidade e do “casamento” entre pessoas do mesmo sexo, respondemos com argumentos baseados na reta razão, na lei natural e na Divina Revelação.
Fonte: Shalom
Chamar algo de casamento não faz disso um casamento. O casamento sempre foi uma aliança entre um homem e uma mulher, ordenada por sua natureza à procriação e educação dos filhos, assim como à unidade e bem-estar dos cônjuges.
Os promotores do “casamento” homossexual propõem algo completamente diferente. Eles propõem a união entre dois homens ou duas mulheres. Isso nega as evidentes diferenças biológicas, fisiológicas e psicológicas entre homens e mulheres, que encontram a sua complementaridade no casamento. Nega também a finalidade primária específica do casamento: a perpetuação da raça humana e a educação dos filhos.
Duas coisas completamente diferentes não podem ser consideradas a mesma coisa.
2. O “casamento” homossexual viola a Lei Natural
Casamento não é apenas qualquer relacionamento entre seres humanos. É uma relação enraizada na natureza humana e, portanto, regida pela lei natural.
O preceito mais elementar da lei natural é que “o bem deve ser feito e buscado e o mal deve ser evitado”. Pela razão natural, o homem pode perceber o que é moralmente bom ou mau. Assim, ele pode conhecer o objetivo ou finalidade de cada um de seus atos e como é moralmente errado transformar os meios que o ajudam a realizar um ato em finalidade do ato.
Qualquer situação que institucionalize a defraudação da finalidade do ato sexual viola a lei natural e a norma objetiva da moralidade.
Estando enraizada na natureza humana, a lei natural é universal e imutável. Ela se aplica da mesma forma a toda a raça humana. Ela manda e proíbe de forma consistente, em todos os lugares e sempre. São Paulo, na Epístola aos Romanos, ensina que a lei natural está inscrita no coração de todo homem (Rom 2,14-15).
3. O “casamento” homossexual sempre nega à criança ou um pai ou uma mãe
O melhor para a criança é crescer sob a influência de seu pai natural e sua mãe natural. Esta regra é confirmada pelas evidentes dificuldades enfrentadas por muitas crianças órfãs ou criadas por só um dos genitores, um parente, ou pais adotivos.
A lamentável situação dessas crianças será a norma para todos os “filhos” de “casais” homossexuais. Esses “filhos” serão sempre privados ou de sua mãe natural ou de seu pai natural. Serão criados, necessariamente, por uma parte que não tem nenhuma relação de sangue com eles. Vão ser sempre privados de um modelo paterno ou materno.
O chamado “casamento” homossexual ignora os interesses da criança.
4. O “casamento” homossexual valida e promove o estilo de vida homossexual
Em nome da “família”, o “casamento” homossexual serve para validar não só as referidas uniões, mas todo o estilo de vida homossexual em todas as suas variantes, bissexuais e transgêneros.
As leis civis são princípios que estruturam a vida do homem na sociedade. Como tais, elas desempenham um papel muito importante, e por vezes decisivo, que influenciam os padrões de pensamento e comportamento. Elas configuram externamente a vida da sociedade, mas também modificam profundamente a percepção de todos e a avaliação de formas de comportamento.
O reconhecimento legal do “casamento” homossexual necessariamente obscurece certos valores morais básicos, desvaloriza o casamento tradicional e enfraquece a moralidade pública.
5. O “casamento” homossexual transforma um erro moral num Direito Civil
Os ativistas homossexuais afirmam que o “casamento” homossexual é uma questão de direitos civis, semelhante à luta pela igualdade racial nos anos 1960 nos Estados Unidos, por exemplo.
Isso é falso.
Primeiro de tudo, comportamento sexual e raça são realidades essencialmente diferentes. Um homem e uma mulher querendo casar-se podem ser diferentes em suas características: um pode ser preto, o outro branco; um rico e o outro pobre; ou um alto e o outro baixo. Nenhuma dessas diferenças são obstáculos insuperáveis para o casamento. Os dois indivíduos são ainda um homem e uma mulher e, portanto, as exigências da natureza são respeitadas.
O “casamento” homossexual se opõe à natureza. Duas pessoas do mesmo sexo, independentemente da sua raça, riqueza, estatura, erudição ou fama, nunca serão capazes de se casar por causa de uma insuperável impossibilidade biológica.
Em segundo lugar, características raciais herdadas e imutáveis não podem ser comparadas com comportamentos não-genéticos e mutáveis. Simplesmente, não há analogia entre o casamento inter-racial de um homem e uma mulher e o “casamento” entre duas pessoas do mesmo sexo.
6. O “casamento” homossexual não cria uma família, mas uma união naturalmente estéril
O casamento tradicional é geralmente tão fecundo, que aqueles que querem frustrar o seu fim tem de fazer violência à natureza para impedir o nascimento de crianças, usando a contracepção. Ele tende, naturalmente, a criar famílias.
Pelo contrário, o “casamento” homossexual é intrinsecamente estéril. Se os “cônjuges” querem ter um “filho”, eles devem contornar a natureza por meios caros e artificiais ou empregar maternidade de substituição [“mães de aluguel”]. A tendência natural de tal união não é criar famílias.
Portanto, não podemos chamar de casamento a união de pessoas do mesmo sexo e dar-lhe os benefícios do casamento verdadeiro.
7. O “casamento” homossexual desvirtua a razão pela qual o Estado beneficia o casamento
Uma das principais razões pelas quais o Estado confere inúmeros benefícios ao casamento é que, por sua própria natureza e desígnio, o casamento proporciona as condições normais de uma atmosfera estável, afetuosa, e moral, que é benéfica para a educação dos filhos, frutos do mútuo afeto dos pais. Ele ajuda a perpetuar a nação e fortalecer a sociedade, o que é um evidente interesse do Estado.
O “casamento” homossexual não fornece essas condições. Seu desígnio principal, objetivamente falando, é a gratificação pessoal de duas pessoas, cuja união é estéril por natureza.
8. O “casamento” homossexual impõe a sua aceitação por toda a sociedade
Ao legalizar o “casamento” homossexual, o Estado se torna o seu promotor oficial e ativo. O Estado exige que os servidores públicos celebrem a nova cerimônia civil, ordena as escolas públicas a ensinarem sua aceitação pelas crianças, e pune qualquer funcionário que manifeste sua desaprovação.
Na esfera privada, pais contrariados vão ver seus filhos expostos mais do que nunca a esta nova “moralidade”; as empresas que oferecem serviços de casamento serão obrigadas a fornecê-los a uniões de pessoas do mesmo sexo; e proprietários de imóveis terão de concordar em aceitar “casais” homossexuais como inquilinos.
Em todas as situações em que o casamento afete a sociedade, o Estado vai esperar que os cristãos e todas as pessoas de boa vontade traiam suas consciências, coonestando, por silêncio ou ação, um ataque à ordem natural e à moral cristã.
9. O “casamento” homossexual é a vanguarda da revolução sexual
Na década de 1960, a sociedade foi pressionada para aceitar todos os tipos de relações sexuais imorais entre homens e mulheres. Hoje estamos presenciando uma nova revolução sexual, na qual a sociedade está sendo convidada a aceitar a sodomia e o “casamento” homossexual.
Se o “casamento” homossexual for universalmente aceito como a etapa presente da “liberdade” sexual, que argumentos lógicos podem ser usados para parar as próximas etapas, do incesto, pedofilia, bestialidade e outras formas de comportamento antinatural? Com efeito, os elementos radicais de certas subculturas de vanguarda já estão defendendo essas aberrações.
A insistência na imposição do “casamento” homossexual ao povo norte-americano torna cada vez mais claro que o ativista homossexual Paul Varnell escreveu no “Chicago Free Press”:
“O movimento gay, quer o admitamos ou não, não é um movimento de direitos civis, nem mesmo um movimento de libertação sexual, mas uma revolução moral destinada a mudar a visão das pessoas sobre a homossexualidade.”
10. O “casamento” homossexual ofende a Deus
Esta é a razão mais importante. Sempre que se viola a ordem moral natural estabelecida por Deus, comete-se um pecado e se ofende a Deus. O “casamento” homossexual faz exatamente isso. Assim, quem professa amar a Deus deve opor-se a ele.
O casamento não é criação de nenhum Estado. Pelo contrário, ele foi estabelecido por Deus no paraíso para os nossos primeiros pais, Adão e Eva. Como lemos no Livro do Gênesis: “Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher. Deus os abençoou: Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a” (Gen 1, 27-28).
O mesmo foi ensinado por Nosso Senhor Jesus Cristo: “No princípio da criação, Deus os fez homem e mulher. Por isso, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher” (Mc 10, 6-7).
Uma posição de princípios, não pessoal
Ao escrever esta declaração, não temos qualquer intenção de difamar ou menosprezar ninguém. Não somos movidos pelo ódio pessoal contra nenhum indivíduo. Ao nos opormos intelectualmente a indivíduos ou organizações que promovem a agenda homossexual, nosso único objetivo é defender o casamento tradicional, a família, e os preciosos restos da civilização cristã.
Como católicos praticantes, estamos cheios de compaixão e rezamos por aqueles que lutam contra a tentação implacável e violenta do pecado do comportamento homossexual. Rezamos por aqueles que caem no pecado homossexual por causa da fraqueza humana: que Deus os ajude com Sua graça.
Estamos conscientes da enorme diferença entre essas pessoas que lutam com suas fraquezas e se esforçam por superá-las, e outros que transformam seus pecados em motivo de orgulho e tentam impor seu estilo de vida à sociedade como um todo, em flagrante oposição à moralidade cristã tradicional e à lei natural. No entanto, rezamos por eles também.
Rezamos também pelos juízes, legisladores e funcionários do governo que, de uma forma ou de outra, tomam medidas que favorecem a homossexualidade e o “casamento” homossexual. Não julgamos suas intenções, disposições interiores, ou motivações pessoais.
Rejeitamos e condenamos qualquer forma de violência. Simplesmente exercitamos a nossa liberdade de filhos de Deus (Rom 8:21) e nossos direitos constitucionais à liberdade de expressão e à manifestação pública, de forma aberta, sem desculpas ou vergonha da nossa fé católica.
Nos opomos a argumentos com argumentos. Aos argumentos a favor da homossexualidade e do “casamento” entre pessoas do mesmo sexo, respondemos com argumentos baseados na reta razão, na lei natural e na Divina Revelação.
Fonte: Shalom
Desculpe por ter de me expressar desta forma, mas isto é absolutamente e simplesmente ridículo...
ResponderExcluirPara início, vejo que o grande ponto deste artigo é desmoralizar um casamento homossexual por ser "antinatural"; imagino então que nenhum de vocês têm idéia de que na natureza existem relações homossexuais, que isto não é apenas um luxo que os seres humanos têm.
Por outro lado, há o tão exagerado argumento de que um casamento precisa gerar prole... Senhores, desculpe-me, mas será que no século XXI a nossa sociedade realmente precisa se preocupar com tal assunto? Não vejo o menor motivo para isto, tendo em vista as clínicas de inseminação artificial (à qual provavelmente também serão contra, ao menos para o caso dos gays, e não das pobres coitadas virgens-marias que querem ter filhos).
Em seguida há também o "fato" de que um casamento tem de ser construído sobre a moral... Creio que por "moral" seja a idéia de que um ser humano tem o direito de fazer o que bem quer de sua vida, desde que não incomode ou tente modificar as dos demais. E, pelo que vejo, vocês estão com um enorme desejo de atrapalhar a vida de alguns milhões de pessoas.
Todavia, o que achei mais interessante em todo o artigo foi o último ponto, "O casamento homossexual ofende a Deus". Vocês devem compreender mais de Deus do que eu, então não vejo muito como discordar disto... Em todo caso, me sinto forçada a comentar que, durante minha vida, "Deus" nunca desceu até mim para opinar sobre minha opção sexual. E não vejo quando ele fará isto... Deus não deve estar nem um pouco interessado nos seres humanos, e especialmente naqueles que usam da "fé" e de seu "nome" para criar uma religião que apenas discrimina e fere. Ou será que também não conhecem nada sobre a história do Catolicismo e de todas as demais religiões...?
Por último, gostaria só de comentar que com certeza todo homossexual ou bissexual ou transexual vive muito mais feliz consigo mesmo do que qualquer um que concorda com este artigo. E por quê? Porque nenhum deles precisa se esconder debaixo de uma máscara de medo e de preconceito, e fazem o que seus corpos desejam, independente do que se trate. Fora que, falando por minha parte, tenho a sorte de sentir muito mais prazer que qualquer um de vocês: sendo bissexual, posso ter um orgasmo com um homem ou com uma mulher, e em nada vou me envergonhar.
Então... Amém!
Paula,
ResponderExcluirAté onde me consta, todos são livres para expor seus pensamentos, não? Assim como os que defendem o casamento gay, nós, que não o defendemos, também somos.
Logo, se vc está tão firmada num pensamento extremamente relativista acerca do casamento, o que faz aqui, em um blog católico, cujo argumento de todos são pautados no ensinamento da Santa Igreja? Por acaso quer mudar nossa visão de mundo? Atestar para vc mesmo que somos os preconceituosos enquanto militantes gays querem nos privar do nosso direito de pensar contra a visão deles?
Ah, por favor, Paula! Se vc quer sentir orgasmo (com muito orgulho, aliás!) com homem, mulher, objeto e bicho, que vá! O inferno está cheio para os amantes da carne. Só não encha a nossa paciência!
Não estou atestando ninguém de pensar mal de mim, inclusive acho que eu vir até aqui lhes deu bastante campo para isto, não? O que queria, na verdade, era que ninguém tivesse de ficar pensado mal das outras pessoas apenas por elas fazerem o que querem... Não sou uma militante gay só por ser bissexual, sou somente bissexual. Não pretendo usar meu "kit gay" contra ninguém, quero exercer meus direitos como cidadã como qualquer outra pessoa, e não deixar de fazê-los só pela minha vida sexual (vida esta que, como você mesma, Evelyn, já provou, não os interessa nem um pouco). E, então, venha me dizer: se minha vida sexual não o interessa, por que me condenar por ela? Ou condenar outras pessoas?
ResponderExcluirAh, sim... E quer saber? Se tiver de ir ao Inferno, ficarei bem feliz: ao menos lá é quentinho e dá para um bom churrasco; eu e o Capeta nos daremos muito bem. Ou me darei melhor com ele do que com seu Deus chato que nada permite e em tudo quer se intrometer.
Ah, sim... E estou no blog católico de vocês para tentar compreender o que acham, o que pensam, por que motivo pensam da maneira como pensam... Em nada condeno ninguém que ache assim: tenho uma grande amiga que não acredita em casamento gay, mas ela nunca levantou a mão contra mim e nunca me impediria de colocar os pés numa Igreja. Fora que consegui fazer também o que queria: encher a paciência de alguém, Evelyn; mostra que meus argumentos não estão tão pouco desafinados...
Esta é a grande questão: militantes gays querem provar a todo custo que os condenamos num discurso que cristãos são preconceituosos quando não enxergam o sublime amor de Deus e afastam-se do pecado que praticam.
ResponderExcluirAdoram dizer que Deus os ama assim como se Deus fosse OBRIGADO a engolir dia-a-dia este pecado que brada aos céus. Pior: orgulham-se de ofendê-lo com suas bestialidades.
Realmente, Paula: isso não é exercer o papel de cidadã. É continuar retrocedendo na vida espiritual, colhendo os amargos frutos na vida carnal.
Contudo, se ainda te orgulhas destas práticas, faça-os aos que te aplaudem. Aqui, continuaremos a combater a militância homossexual que quer calar a verdade evangélica. E não por ódio ou homofobia, mas pelo direito de ver muitos homossexuais salvos e remidos pelo Sangue de Jesus. Se vc não se enquadra neste time, dê licença aos que o desejam.
Aliás, Paula, se vc quer viver sua bissexualidade, eu e nem ninguém tem nada a ver com isso. Inclusive, eu nem ninguém tá a fim de saber se vc transa com homem ou mulher.
ResponderExcluirE é isso o que ninguém enxerga: essa exposição absurda da PL 122 sobre a sexualidade humana. Expõe o homossexual, o que ele faz e deixa de fazer na cama como argumentos para seus direitos.
Ah, por favor! Cadê o pudor?
Então agora todo mundo tem que falar de sexo como se o ser humano vivesse só disso? Então agora a gente tem que ficar expondo a sexualidade como se fosse um ônus de um deus grego?
Essa exposição sexualizada que estão fazendo estão permitindo que os homossexuais sofram, sim, mais e mais preconceitos. Ninguém quer saber o que o vizinho faz na cama, quiçá forçado a uma lei. E ninguém precisa expor o que az na cama pra exercer seu "direito de cidadão". Até os celibatários podem ir e vir sob os cuidados da lei.
Daqui a pouco teremos que ser como cachorros, transando nas praças, pq o estado quer expor nossa vida sexual?
Francamente!
Estado nenhum quer expor a vida sexual... Se alguém quer expor a vida sexual de alguém, é o próprio ser humano que o está fazendo. E, se o ser humano quer virar cachorro, não vejo como impedi-lo, Evelyn. Agora não sei por que razão ligar diretamente a idéia de falta de pudor ao homossexual, ao bissexual ou ao transexual. Entende o que quero dizer? Nenhum deles não tem nada diretamente a ver com isto ou não... Afinal de contas, não são só as pessoas de modos sexuais diferentes que transam ou querem transar. E isto não tem nada a ver com religião... Se a pessoa quer ter fé, ela vai ter fé no que for; se ela for uma boa pessoa, ela vai ser uma boa pessoa independentemente de com quem se relacione ou se case. Não sei para que tanto preconceito se, no fundo, são todos seres humanos e querem simplesmente viver bem... E, que fique bem claro, não necessariamente viver como cachorros! Ninguém quer perturbar a vida de ninguém, quer apenas ter direitos: nunca se disse que permitindo o casamento gay acabaria o pudor... O que pudor tem a ver com duas pessoas se casarem?, elas vão estar realizando algo ruim entrando num cartório e assinando um documento?
ResponderExcluirPaula,
ResponderExcluiro casamento gay confronta com os principios básicos
da natureza humana....gera problemas sociais como econômicos e demonográficos.......e não realiza os gays no ponto de vista antropológico.
Além disto no ponto de vista evangélico é pecado!
Os homossexuais não querem direitos, querem previlégios... nós católicos não queremos privar ninguem de relações homossexuais, a liberdade é dom de Deus inviolável, o problema é que não querem que critiquemos, querem que deixemos nossos filhos ser persuadidos por isto e por ai vai.
No entanto, Bruno, você tem de concordar que nem todo ser humano é capaz de gerar prole, certo? Nem toda mulher e nem todo homem pode ter um filho... Por que então não falar também destes casos, que não são poucos e que gerariam também problemas sociais e econômicos? Ora, porque soa absurdo impedir o casamento de duas pessoas simplesmente por uma delas não poder ter filhos, não é? Teria de, antes de todo casamento, fazer um exame para diagnosticar se ambos do casal são férteis e isto soa como um grande vexame...
ResponderExcluirOlha, eu não quero privilégio nenhum. Sabe o que realmente gostaria?, de poder sair com um homem ou uma mulher e, de mãos dadas nas ruas, não ser encarada como esquisita... Isto é privilégio, Bruno? Porque quando eu tinha meus doze anos, fui alvo de todo o tipo de chacota e preconceito, dos bem duros, apenas por andar de mãos dadas com a menina de que gostava. Esta garota até hoje não se sente bem em sair até mesmo com homens, e porque acha que alguém vai incomodá-la a troco de nada...
É claro que vão haver homossexuais desagradáveis, não estou dizendo que a opção sexual vá tornar uma pessoa essencialmente boa; mas também não a irá transformar em essencialmente má! Se seus filhos serão gays ou não...? Sinceramente, tendo pais preconceituosos assim, desejo que eles sejam o mais hétero possível, e desta forma não terão de passar pelo que passei. No entanto, e se um filho ou um neto seu se assumisse gay?, você o espancaria ou o jogaria na rua apenas por isto? E todo o resto que tiveram juntos, de nada vale diante da sexualidade dele...?
Direitos, privilégios... Chame como quiser chamar! Por que não a igualdade, se são todos carne, osso, sangue, tripas...?
Paula,
ResponderExcluirSobre as pessoas inférteis a orientação da Igreja é a adoção com o principio da paternidade resposavel. ( Que inclui a presença paterna e materna, impossível para um casal homossexual).
Sabe porque você não consegue ter paz ao andar com uma namorada na rua? Porque não é normal! Não principio da da natureza humana a homossexualidade, isto é visível no ponto de vista corporal, psicológico e social.A sociedade muito sabiamente criou a moral de acordo com os princípios da natureza e ai eu me lembro da frase que li recentemente:
"Aquilo que é moralmente errado não pode ser politicamente correto".
Citação no topo de um dos edifícios do Capitólio - EUA
Paula, entenda que não temos nada contra o homossexual propriamente dito, mas contra o seu ato pecaminoso e a suas políticas públicas que tiraniza a sociedade.
O grande problema nem são os homossexuais em si. Tenho vários amigos que o são. O grande problema é a militância gay que quer usurpar o direito de todo o cidadão a pensar diferentemente, impondo algo antinatural como normal e me impedindo de dizer o contrário.
ResponderExcluirSem contar que as militâncias gays desrespeitam abruptamente os valores evangélicos. Vide o ocorrido na última passeata gay em SP, cujos lemas eram todos de santos católicos.
Paula,
ResponderExcluirEm primeiro lugar, é impossível elevar um casamento homossexual no mesmo patamar que um casamento hetero, por um princípio já exposto pelo Bruno: é uma ordem antinatural. Também há vários princípios filosóficos e psicológicos - vc pode ler Piaget, por ex. - que confirmam a necessidade de uma criança de ter como representante pai um homem e mãe, mulher. Ela precisa ver e conviver com isso. E ela não terá isso com um par homossexual. Acredito, sim, que terá o carinho que espera, mas não a formação que se deseja. Sim, concordo com ofato de que um casal hetero pode não ser a garantia de uma formação sadia, mas é a salutar.
E antes que vc me diga que o sujeito não pediu pra nascer assim, antes que vc me diga que na natureza há animais homoafetivos, até hoje, a única explicação viável e sustentável que a ciência nos dá para o homossexualismo é a psico-histórica. Ou seja: o sujeito NÃO NASCE biologicamente propenso ao homossexualismo, mas opta, por questões psico-históricas para isso. Nenhuma universidade importante do mundo, até hoje, com toda a evolução científica, assinou algum artigo afirmando que há um genoma homossexual. Logo, isto é o que os militantes gays, no início, já diziam: uma opção.
Ora, se optam por isso, já não é problema meu. Agora, vai virar problema meu sim quando me punirem após eu descobrir que a babá do meu filho é gay e eu resolver demití-la por isso. Vai ser meu problema sim quando um par gay resolver entrar no pátio da minha igreja e ficar aos amassos, e eu, tanto quanto faço com um casal hetero - pq Igreja não é lugar de amasso - agir, pedindo que tenham pudor.
Ainda sobre o pudor, as pessoas estão expondo suas sexualidades pq encontraram um meio que as protege, que é o Estado. Foi assim referente à prostituição e agora o está sendo em relação ao homossexualismo. E tende a piorar. Se vc pesquisar neste blog mesmo, nos EUA já estão se discutindo o direito de tornar a pedofilia um ato moral, e não mais criminoso. Daqui a pouco será o zoossexualismo. E aí pararemos aonde?
Sexo, independente de quem o faça, é de interesse de quem o faz. Não é belo expor, seja hetero ou homo. Pior: não é justo usá-lo como meio para adquirir direitos.
Bruno, peço para que me diga apenas uma coisa, e sem se basear na sua Bíblia ou nas suas frases... Que me responda apenas com o que está na sua cabeça...: o que, diabos, é ser normal? Se é anormal ser isto e aquilo, então quer dizer que existe um normal; estou errada? E, se existe um normal, quer dizer que todas as pessoas devem ser daquela forma: normais. Ok, compreendo... Então todos devemos abdicar de nossas diferenças, o que enriquece o ser humano, e entrar na bela bolha da normalidade!
ResponderExcluirE, Bruno, como vem me dizer que não tem nada contra o ato homossexual propriamente dito se, antes de compreendê-lo, intitula como pecado? Meu problema não é com o fato de quererem perseguir com ancinhos e tochas os casamentos homossexuais: sintam-se livres, afinal o direito de vocês de se expressar está na constituição (se quer tanto citar livros e livros...). Meu problema está no fato de que duas pessoas poderiam sentar num restaurante e conversar agradavelmente, mas, em lugar disto, querem tornar a vida uma da outra algo pecaminoso e proibitivo...
Por que sua religião não pode ser mais aberta à opiniões que fogem da Bíblia? Será que não sabe que a Bíblia toda é uma pequena, grande e bem lucrativa armação? Nunca ouviu falar no Concílio de Trento, ou não aprendeu isto em suas aulas de História por elas dizerem que o homem não começou em Adão e em Eva? Quer pegar um livro e se fixar nele, ok, o faça! Mas não vejo problema em você escolher o seu livro, e eu adotar qualquer outro sem ter de ser considerada uma "desvirtuada" antes mesmo de me conhecerem... Capiche?
Ah, sim... E quanto à paternidade responsável: se for para a criança ser criada dentro da que chamei como "bela bolha da normalidade", diria mais que esta paternidade está para irresponsável que para responsável.
Compreendo o que queira dizer, Evelyn, que a princípio os relacionamentos homossexuais soem como antinaturais. No entanto, tendo a discordar de você quanto à genética; pois mesmo apenas nas minhas aulas de Ensino Médio, já era posto em mesa a questão de que a homossexualidade pode ser, sim, biológica. Porém, vamos usar como hipótese seu amigo Piaget ou sei-lá-o-quê, e dizer que realmente a pessoa se torna homossexual pela influência da sociedade... Evelyn, tem de concordar comigo que você é como é, e que tem todas as idéia e opções que tem, por ter crescido e vivido da maneira e onde viveu. Se uma única coisa houvesse se alterado, será que você seria da mesma forma como é hoje? Então, como retirar o ser humano e toda a sua complexidade do cenário em que vive? É fácil falar que, por não ser biológico, tal e tal coisa são menos importantes que os fatores psicológicos, porque não são naturais... Todavia, como simplesmente apagar a história psicológica de uma pessoa? Vou lhe pedir uma coisa também, Evelyn: então finja que tudo que viveu e que a tornou católica não exista mais... E daí, como prossegue? Deus realmente a guiará pelos mesmos caminhos, sem erros? Por que ele fará isto com você?, por que você tem fé? Mas a sua fé foi toda apagada, porque você não tem mais passado algum, lembrança alguma, e teria de aprender tudo de novo... Então devo concluir que Deus a ajudará a retornar ao catolicismo porque é algo especial, ou porque Ele quer que todos entremos na mesma onda e joguemos fora nossas diferenças...?
ResponderExcluirPercebe o que quero aqui, agora? Não estou mais nem aí para fazer com que mudem suas opiniões com respeito quanto ao casamento... Vejo que são teimosos demais (assim como eu sou teimosa demais) para mudar de idéia. O que quero é uma discussão calorosa, para ambos pensarmos naquilo em que acreditamos e vermos, a cada dia, se vale a pena. Não acha justo?
Paula,
ResponderExcluirNão sou contra a diversidade, porém acredito que
exista algo de pré- estabelecido pela natureza( que para mim é criada por Deus), portanto oque contrapõe aos princípios na natureza é anormal( QUe para mim é pecado).
Você tem direito de fazer oque quiser da sexualidade, mas não diga que é normal, que é comum, que é para isto que o ser humano existe, não queira enfiar na cabeça de uma criança que as heterossexualidade e a homossexualidade se equivalem.Isto é irreal!!!
O meu debate com você esta essencialmente pautado na filosofia da natureza, na cosmologia, na psicologia, na antropologia e na sociologia. Em tudo isto a homossexualidade é anormalidade que gera malefícios pelo mundo. Se citei Bíblia é porque achei que era religiosa, mas pelo jeito não é.
Respeite as Sagradas Escrituras e os Sagrados Concílios da Igreja, oque você aprendeu nas aulas de história não corresponde com a realidade. Esqueceu que estamos na Nova era, onde tudo e todos perseguem a Igreja e sua história????? Uma das coisas que me fazem militar contra a ideologia gay é por isso que vc fez na sua postagem: Vcs pedem respeito e tolerância mas são os mais intolerantes e perseguidores da Igreja.Queimam bíblia, fazem beijaço em catedrais e por ai vai.
Não disse que sou afavor do ato homossexual, nada tenho de ódio contra a pessoa homossexual , vejo-o como filho de Deus que precisa encontrar um sentido na sua vida.
Paula, estude um pouquinho de fisiologia e biologia e verás: homossexualidade é anormal.
Ok, então vamos combinar assim: eu sou anormal e você é normal? Estamos de acordo?
ResponderExcluirAgora, quanto a queimar Bíblias... Faça-me o favor, você de fato não me conhece para dizer se eu queimo Bíblias ou não. Como disse, para mim ela é um livro como outro qualquer; e por que eu queimaria um livro? Por acaso tenho medo de que ele vá me morder...?
Depois: beijos em igrejas? Nunca entro numa igreja sequer para rezar, quanto mais para usar como canto de amassos... Se alguém o faz, nada tem a ver comigo; e de fato concordo com você, é uma falta de respeito, seja hétero ou seja homo.
Agora, sinceramente não ligo para se o resto da humanidade persegue a Igreja ou não. Faço o que acredito. E, venha cá... Se acredita tanto nas Ciências Biológicas, aprenda um pouco que existem também as chamadas Ciências Humanas e que elas têm tanto crédito quanto qualquer outra.
E, por fim que estamos de acordo com a normalidade de um e a anormalidade de outro, você se sente satisfeito? Dá alguma alegria diferente, causa algum efeito profundo na sua alma...? Não senti nada de mais: em fato, continuo a mesma Paula batendo o pé diante de vocês.
Já é um grande passo o seu reconhecimento a respeito do que é normal e anormal.
ResponderExcluirAgora não direi nada a seu respeito, isto não é cabível, pois não tenho o direito de emitir um juizo de valor sem conhecer plenamente a sua realidade.
Eu não me alegro com um debate deste não Paula, eu me entristeço, é duro para mim que amo a humanidade contemplar uma professora defendendo teses absurdas como as suas.
Sobre queimar bíblia e fazer baijaço basta buscar as provas na net, o movimento gay é especialista nisto, graças a Deus não é seu caso.
Quando falo de psicologia, filosofia e antropologia estou falando de ciências humanas.
Paula,
Desculpa se lhe ofendi, se estou te irritando. Os valores essenciais para o bem do home e da sociedade são inegociáveis.
Sinta-se livre para bater o seu pé diante de nós.
Bruno, aí é onde quero chegar...: se pessoas na internet queimam Bíblias, são aquelas pessoas lá na internet que as queimam. No entanto, não é nada "graças a Deus" que eu o faço ou deixo de fazer, é pela minha própria consciência.
ResponderExcluirE, sim, sei que Psicologia e Filosofia são Ciências Humanas; no entanto, por que separar a História destas outras? Ah, e venho lembrar-lhe de que a Filosofia surgiu para derrubar os mitos e as religiões; se a está usando como base, mostra certo "desvirtuamento" dos seus valores tão inegociáveis...
Não me sinto ofendida, por que me sentiria? Ninguém me chamou de nada absurdo, apenas de "anormal" e sem motivos e sem saber como definir o que é anormal... Ou melhor, definindo "normal" e "anormal" por idéias nas quais não creio.
Fico feliz que ache meu passo para reconhecer minha anormalidade como algo grandioso! Ah, sim, mas é claro que estou sendo sarcástica...
De certa forma, me foi agradável vir aqui discutir com vocês, aprendi diversas coisas que antes não conhecia. É claro que continuarei a favor do casamento homossexual... Mas, para todos os casos, percebi algo bem interessante: você parece não ter dúvidas, parece ser extremamente certo do que fala... Já reparou que seus comentários não mostram quase ponto de interrogação nenhum? Quisera eu ser como você e não demonstrar dúvidas; mas não sou: sou uma idiota anormal.
É, você me ensinou algo grandioso... Pena que disto eu já sabia.
Au revoir.
Quanta complexidade,hem Paula....rrsrsrs
ResponderExcluirVc disse que a filosofia veio para derrubar religiões?????? Quem te ensinou isto??
Vc sabia que foi a Igreja Católica a única instituição que zelou pela filosofia greco-romana durante a terrível guerra dos bárbaros???? Vc sabia que se não fosse a Igreja não teriamos conhecido Platão, Aristoteles, Sócrates, Plotino e por ai vai?? Vc sabia que os s grandes filosofos gregos eram politeístas e que o próprio Descartes( filosofia moderna) era católico praticante....... vc sabia que o filosofo de maior reconhecimento de universidades no mundo se chamada JosePh Ratzinguer ( Papa Bento XVI)?? Vc sabia que a filosofia personalistica é de Karol Woytila ( Papa João Paulo II)?? Vc sabia que a melhor faculdade particular de filosofia do Brasil é da Igreja( São Bento, ESTUDEI NELA)???
Sabe porque não tenho muitas dúvidas Paula? Porque Deus criou a vida de uma forma muito simples e fácil de entender. E o debate aqui não é café filosofico.
A maioria das coisas que vc falou que nós falamos que vc é é coisa da sua cabeça, mas se a carapuça serviu, fazer o que né.
Mas aee, acredite...se eu te encontrasse agora eu lhe daria um abraço de irmão.
"O “casamento” homossexual não fornece essas condições. Seu desígnio principal, objetivamente falando, é a gratificação pessoal de duas pessoas,..."
ResponderExcluir- Certo, é a gratificação pessoal de duas pessoas. E o que raios isso faz de mal a vocês, que ao que parece são preconceituosos que se escondem na religião (e a utilizam como argumento para tal)? Todos buscamos satisfação, e é problema de cada um como obtê-la, desde que não se intrometa na vida alheia. Mas vocês fingem que os homossexuais se intrometem...
Antigamente, eu julgava que o preconceito de religiosos era pautado nessa fé cega mesmo, em uma convicção puramente conjuntural do meio em que foram criados... Mas não creio mais nisso. Acho que esse é o tipo de tema que pessoas assim pegam (poderia ser qualquer outra discussão) justamente porque não não têm coragem suficiente para olhar para si próprias, seus anseios, seus medos, suas frustrações... E tendem a buscar desculpas esfarrapadas como "sou contra isso, sou a favor daquilo" pura e simplesmente porque é mais cômodo, mais fácil. Se não existisse homossexualismo, seria outra coisa que seria "do demo".
Se Deus sabe de tudo e criou a vida, no momento em que a criou, considerou que iriam existir homossexuais. Mas opa, Deus não foi adivinhar logo este "erro"? Que coisa, heim... Quando vocês, filhos dele, tiverem a oportunidade, não esqueçam de lembrá-lo deste pequeno "equívoco"...!
Como a noção de pecado, certo, errado, bem e mal de vocês é absoluta, quem sou eu, um reles mortal, para contradizê-los?
Vocês não questionam nem a religião de vocês, que necessariamente faz parte de suas vidas, o que dirá sobre a vida dos outros...
Toda discussão me parece justa, Paula. Mas todo debate deve ter como base , assim como dizia Aristóteles, e depois aprimorou Santo Thomás de Aquino, alguns princípios para se tenha proveito.
ResponderExcluirComo você está em nossa casa, logo, creio que para colhermos frutos decorosos deste debate, os princípios que devam ser postos, são:
- o que é e qual a função do casamento;
- o que é aceitável ao termo de homossexualismo (origem, função, genética e por aí vai);
- a junção de ambos (casamento e homossexualismo).
De antemão, devo dizer que já não haveria probabilidade de um debate justo - conforme nos orienta os filósofos citados acima - porque ambos pensam complexamente diferente. Eu e o Bruno temos como princípio a filosofia de que o homem é um ser criado por Deus para um fim único que é a felicidade em Cristo. Nesta felicidade participam várias vocações, entre elas, o casamento, que colabora, entre outros fins, para que a vontade de Deus em encher a terra se concretize. Sendo assim, não cabe num plano divino um relacionamento homoafetivo, haja vista este tipo de relacionamento não permitir que o plano do Altíssimo seja posto em prática.
Vc concorda com isso? Não!
Logo, ficaremos andando em círculos e trocando farpas.
Na questão homossexualismo, por mais que a biologia discuta (e isso é salutar) a questão homossexual no campo da genética, NÃO HÁ, em ACADEMIA ALGUMA, uma declaração que geneticamente o ser humano pode, sim, ser gay porque tem um genoma para tanto. Não existe! A única teoria aceitável para a Ciência ainda é a teoria psico-histórica. E se nos esforçarmos, veremos que ela está certa. Quando pensamos nos Gregos, por ex., vemos o quanto priorizavam uma relação homoafetivo sob a premissa de que o homem só seria perfeito se se unisse a outro homem. Aliás, foi Platão quem iniciou o processo de desconstrução desta visão (nascendo, inclusive dele, o famoso jargão "amor platônico", onde eu amo alguém sem com isso ter de tê-lo").
Na história da construção da civilização ocidental (leia Thomas Wood e Daniel Rops sobre este assunto) vemos que a descontrução da moralidade era latente. Graças aos Irmãos Grimm, por ex, é que iniciamos a ver valores morais sendo construídos através da re-escrita das fábulas, pois a sociedade até então priorizavam relações homoafetivas, pedófilias e zoossexuais. Que conste, ainda, que foi a Igreja, com a construção da civilização, quem auxiliou neste enorme processo de construção moral, ética, cultural e tecnológica.
Logo, eu devo concordar com vc. Nossa 'teimosia' entra num ponto simples: não concordamos com os princípios básicos para o desvelar do debate. Portanto, não existe debate. Só palavras ao vento.
Augusto,
ResponderExcluirPra mim, um homossexual pode viver a vida dele do jeito que quiser. Não me causa mal algum.
Só não quero ter que ser OBRIGADA, por lei ABSURDA a dizer pro meu filho que isto é natural. A educação que eu dou ao meu filho compete a mim. Assim como compete a mim toda e qualquer consequência (boa ou má) dela.
Será que eu não mereço o mesmo respeito?
Na realidade Evelyn, você pode dizer o que quiser ao seu filho...
ResponderExcluirMas quem ESCOLHE é ele. Se o seu filho julgar natural ser homossexual e quiser ser um também, será problema dele, e de mais ninguém.
Bingo, Augusto!
ResponderExcluirVc foi brilhante! Falou o que defato é tudo isso: uma ESCOLHA, e não uma condição (genética, divina o algo parecido)!
Logo, se é escolha, lei alguma pode me impor o dever de achar isso natural ou de educar meus filhos assim!
Valeu!!! Debate pra mim finalizado!
Ah, sim, claro... E generalizando tudo termina. Não disse ser genético o seu caso por não ter como afirmar tal coisa. E, mesmo que não seja genético, que seja, qualquer pessoa pode ser homossexual. Isso não invalida nada.
ResponderExcluirClaro que pode!
ResponderExcluirQualquer um pode ser o que quiser e optar pelo que quiser ser e carregar todas as consequências (civis, morais, humanas, psciológicas, espirituais, etc...) de suas escolhas. Eu é que não posso obrigar ninguém nem ser obrigada a aceitar o que alguém me quer impor como certo.
Isso não é generalizar, mas constatar o fato: ser homossexual é uma escolha e eu não preciso concordar com isso assim como ninguém é obrigado a concordar com a fé que eu professo.
Compreendo perfeitamente o que queira dizer, Evelyn. E vejo que suas explicações me fazem até algum sentido... Conheço a parte da história grega que explicou, por exemplo. No entanto, gostaria de entender apenas uma coisa... Creio que já deva ter percebido que eu não tenho crenças religiosas, e ambos mostraram-se bem claros em sua fé em Deus. Porém, não acreditando em nenhuma forma de divindade, sempre tive a curiosidade de tentar entender: por que motivo você acredita em Deus tão firmemente? Quero dizer, vejo que, quanto a todas as demais coisas ao seu redor, você tem um grande senso crítico; no entanto, consegue acreditar em algo que nunca viu e que provavelmente nunca verá, certo? Não estou fazendo esta pergunta como ofensa, nem como brincadeira. Trata-se somente de uma pergunta. Pois eu simplesmente não conseguiria acreditar em Deus, e minha curiosidade está em como você o consegue assim, e teoricamente a troco de nada.
ResponderExcluirP.S.: Vejo que quanto à outra discussão, como você mesma pode disse, já a demos por encerrada... Nunca iremos concordar no tópico principal, de fato.
Bruno... Sim, a carapuça serviu de uma forma maravilhosa. No entanto, quanto à Filosofia, ainda tenho que discordar de você. Não estou questionando o quanto a Igreja cuidou ou não dos documentos dos filósofos, e nem como vão os pés da Filosofia nos dias de hoje. Meu ponto foi o motivo do surgimento deste pensamento, o pensamento filosófico... Ele veio pura e simplesmente para se opor ao pensamento mítico, que pode ser comparado ao pensamento religioso (ainda que as religiões na época fossem as que hoje são consideradas como pagãs, e que não eram monoteístas). Quanto ao desenrolar da história, são outros oitenta: pois o pensamento filosófico ganhou diversos ramos e vertentes. Porém, sem precisar procurar muito, você vai encontrar na Filosofia pré-Socrática as bases da Física, da Biologia... E não creio que a teoria de, por exemplo, Demócrito o agrade muito, já que esta deu solo ao primeiro tijolo da Física de Partículas, e inclusive criou a palavra "átomo". Ou vai me surpreender como sendo um fã da Física Moderna?
ResponderExcluirPaula,
ResponderExcluirCompreendo perfeitamente que não tem intenção alguma de me agredir com a pergunta que me faz. Agradeço por ter-me feita.z
Se há alguém que gosto muito chama-se Santo Agostinho. E ele diz que se não houver Razão na Fé, então a Fé não há Razão de ser. E esta razão não está no sentido de justificativa, mas da Razão, da Inteligência.
Portanto, crer em Deus é um ato que perpassa o sentimento. Foge longamente do campo da emoção (apesar de nos emocionarmos, é claro). A fé é um ato pleno e livre da vontade que racionalmente fazemos. E isto equivale a todas as outras coisas, como o amor e o perdão. É impossível amar alguém ou perdoar se o fizermos pela emoção. Nossos sentimentos nos traem. Mas quando amamos com a inteligência, então damos sentido ao amor e ao perdão empregados.
Se posso ser breve, digo-lhe que passei a acreditar em Deus quando eu o conheci inteligentemente. Minha fé já foi fraquíssima, quase nada. Mas quando eu vi que Ele tinha algo 'complexamente-complexo' (rsrs), isso aguçou a minha inteligência e estou nesta busca até hoje. Afinal, Cristo intitulou-se Verdade, e quando vc passa a conhecer a Verdade (que é aquela que, independente de quem a passa, dos erros de quem a passa, ela - a verdade, continua sem rugas)vc não teme mais nada. Simplesmente cresce na busca Dela por ela mesma.
Já que vc é uma pessoa curiosa e que gosta de compreender estas coisas, sugiro a vc a leitura de "A Fé Explicada", de Leo J. Treese. Ele explica um pouco sobre a fé católica e, com isso, estas questões poreminentes (crer em Deus, fé, razão, emoção...). Isso poderá dar-lhe mais argumentos para suas críticas, ou mais respostas para as suas dúvidas.
Grande abraço e que Deus a abençoe.
Paula,
ResponderExcluirVeja aqui um link de uma editora católica que, entre outras coisas, vende materias seculares: http://www.ecclesiae.com.br/View-all-products-in-shop.html
Acho que vc vai gostar.
Pax.
Compreendo, Evelyn.
ResponderExcluirÉ claro que vejo muito bem que vamos continuar discordando plenamente em diversos assuntos, e sei que sabe disto. Fora que dificilmente eu mesma me verei como alguém com crenças religiosas, já que simplesmente cresci em um ambiente desapegado a estas idéias e já que eu mesma não sinto grande necessidade por elas. No entanto, percebe como é muito mais agradável que dividamos as nossas experiências? O que poderia ter sido uma discussão sem sentido talvez tenha lhe mostrado algum valor. Queria apenas que compreendesse que não é pela minha opção sexual, minha "anormalidade" como diria Bruno, meu modo de expor meus pensamentos ou seja lá o que for... Não é por nenhuma destas coisas que não podemos ter alguma conversa decente. O que mais espero com isto é que, em dado momento, quando houver uma situação em que se depare com alguém completamente diferente, tudo corra da melhor maneira possível. Digo isto porque eu poderia ter virado a casa de cabeça para baixo e insistido que "não gosto de vocês por discordarmos nisto, nisto e nisto"... Todavia, terminamos com um abraço.
Prazer em conhecê-la.
Paula,
ResponderExcluirEu não sinto problema algum em conversar com alguém que pense diferentemente de mim. Mas eu confesso que me senti ofendida pelo seu comentário inicial.
Qdo quiser, visite meus blogs pessoais: eueminhasplavras.blogspot.com e fazeioqueelevosdisser.blogspot.com
Ora, Evelyn, assim como me senti ofendida pelo artigo deste blog... Mas vamos mudando de opiniões, certo? Melhor que ficar uma coisa só, parada no mundo.
ResponderExcluirQuando o puder, passarei por seus blogs. Em qualquer caso, sinta-se à vontade com meu e-mail: [email protected].