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25/02/2011

Obama rechaça a defesa do matrimônio nos tribunais dos EUA


WASHINGTON DC, 25 Fev. 11 / 02:03 pm (ACI)

O Presidente Barack Obama ordenou ao Departamento de Justiça que deixe de defender nos tribunais a lei federal que define o matrimônio como a união entre um homem e uma mulher, para permitir que os grupos homossexuais obtenham sentenças a favor do "matrimônio" gay.

Conforme informou o Secretário de Justiça, Eric Holder, em um comunicado publicado no dia 23 de fevereiro, Obama chegou à conclusão de que a "Lei de Defesa do Matrimônio" é inconstitucional porque discrimina aos casais do mesmo sexo. Esta lei federal de 1996 define ao matrimônio como "uma união legal entre um homem e uma mulher" e exige aos maridos que sejam de "sexos opostos".

A Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB) deplorou a decisão da Administração Obama. O principal conselheiro legal da USCCB, Anthony R. Picarello, explicou que a decisão do mandatário é uma ameaça contra aqueles que defendem o matrimônio autêntico em todo o país.

"O matrimônio se entendeu há milênios e em todas as culturas como a união entre um homem e uma mulher", recordou Picarello em uma declaração publicada depois do anúncio da Obama.

O jurista explicou que "a Lei de Defesa do Matrimônio" recolhe a definição tradicional do matrimônio e foi "aprovada por um Congresso republicano e assinada por um presidente democrata (Bill Clinton, NDT) apenas quinze anos atrás".

Picarello sustentou que com sua decisão, Obama abdica "da responsabilidade do Poder Executivo de cumprir com sua obrigação constitucional de velar para que as leis dos Estados Unidos sejam executadas fielmente".

Esta medida, afirma o legista, "também é uma grave afronta aos milhões de americanos que rechaçam a discriminação injusta e que afirmam o valor único e inestimável do matrimônio entre um homem e uma mulher", acrescentou.

Picarello assinalou que "apoiar o matrimônio verdadeiro não é fanatismo" e sim um critério sumamente “razoável, que afirma a instituição fundamental da sociedade civil". O fato que o governo sugira que este critério represente uma "discriminação" é "uma grave ameaça para a liberdade religiosa dos partidários do matrimônio em todo o país"
Fonte: ACI Digital

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Salve Maria!

Notícias que a mídia abafa

Qualquer estudante de Jornalismo pode ressaltar que, na Colação de Grau, juram pela verdade e nada publicarão de maneira tendenciosa. Serão sempre neutros e noticiarão em nome da Justiça e da Ética. Óbvio que isso, na realidade, não existe. Até existe, mas são pouquíssimos (e estes quase não têm ibope, infelizmente). Já está escarrado em nossas caras a imprensa marrom, a falta de neutralidade nas notícias, bem como a maneira de subverter a verdade em prol do dinheiro.

Na atualidade, nunca se falou tanto em "direitos humanos". E neste campo, tudo o que é tido como religioso (leia-se católico) é contra estes direitos, a saber: aborto, casamento homossexual e adoção por pares homos, anticoncepcionais artificiais, etc. Para afirmar na imprensa que devemos ser contra estes princípios, os jornais não se cansam de trazer notícias de pedofilia, homossexualismo ou qualquer outro escândalo que envolva o Clero - passando a imagem de que só no Clero é que existam coisas do tipo. Mas por que a mídia se cala, literalmente abafa notícias que "desfavoreceriam" os que rogam pelos direitos "humanos"?

Enquanto a mídia escancara a matéria em que a Academia Islâmica exige do Papa Bento XVI pedido de desculpas pelas Cruzadas (é, as Cruzadas, aquilo que salvou a Terra Santa de um muçulmanismo total, e que por meio delas chegou até nós a Cultura, a Ciência - toda a sorte de Ciência -, a Filosofia, a Literatura, a Música, a Universidade, bem como a liberdade de crer em que quiser, e não apenas em Alá); a mídia abafou a morte do médico ginecologista norte-americano Bernard Nathanson, que tornou-se militante pró-vida após abortar cinco mil crianças. Sua história é belíssima. Este homem se converteu após assistir pelo ultrassom um de seus abortos. Ao ver que a criança lutava para sobreviver, sentiu-se tão culpado que mudou de lado imediatamente. Morreu defendendo as causas evangélicas e a vida. Apenas o jornal Gazeta do Povo midiou (porque o jornalista é católico!). E a Globo? Record? Folha de São Paulo? Nothing. E por que? Porque se liberamos uma notícia dessas, permitimos que a população pense (e pensar nunca é bom para eles, os "donos do mundo") que o aborto pode ser re-pensado como um crime, e não como um direito da mulher que carrega o bebê. Do you know me?

Outro fato que a mídia não noticiou foi o assassinato de um menino de 6 anos por um par de gays. Segundo a matéria, o menino morreu após seus "pais" o obrigarem a relacionar-se sexualmente com eles. Você se lembra de ter lido isso em algum jornal? Ouviu no rádio, talvez? Na televisão? Não...

Que coisa, não?

O objetivo deste artigo não é safar os sem-vergonhas que estão dentro da Igreja. Há, de fato, muita maçã podre. Porém, o que eu quero - e é o que eu realmente quero - é que a mídia seja um instrumento da verdade. Já está exaustivo perceber que o sensacionalismo, que a necessidade de re-transmitir matérias que inibam o pensamento crítico seja o motor da imprensa. Queremos algo realmente verdadeiro, que fale a verdade, que noticie a justiça e que abandone a mentira em nome do dinheiro, pois se continuar assim, nós, cristãos, teremos apenas dois nomes: o de homofóbicos e o de preconceituosos.

Que São Francisco de Salles e Santa Joana de Chantal, padroeiros dos jornalistas, roguem por nós e pela verdade.


Pax.