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21/03/2011

Artigo do Padre José do Vale: A Proliferaçäo das Seitas

“O Espírito diz expressamente que nos últimos tempos alguns renegarão a fé, dando atenção a espíritos sedutores e a doutrinas demoníacas” (I Tm 4,1).

Segundo Marilyn McGuire, diretora executiva da “New Age Publishing and Retailing Alliance”, existem cerca de 2.500 livrarias sobre ocultismo nos Estados Unidos e mais de 3.000 editores de livros e revistas de ocultismo. As vendas de livros da Nova Era em essencial são calculados em um bilhão de dólares por ano. Isso torna o movimento da Nova Era uma indústria multibilionária, e tais indústrias recebem a atenção das empresas e das autoridades americanas (1).
Segundo o padre Oscar Quevedo, SJ, estudioso das seitas, só no Brasil existem mais de 56 mil seitas e religiões.
O Papa João Paulo II chegou a dizer a um grupo de Bispos do Brasil em Roma, em 1995, que as seitas, “se espalham na América Latina como uma mancha de óleo, ameaçando fazer ruir as estruturas de fé de muitas nações” (2).

O QUE É UMA SEITA

Dave Breese em seu livro ‘Conheça as Marcas da Seita’, define o que é uma seita: “A seita é uma perversão religiosa. É uma fé e uma prática centralizada em doutrina falsa, no mundo da religião que exige devoção para um ponto de vista, ou para um líder religioso. É uma heresia organizada”.
O especialista em seitas Dr. Walter Martin define assim: “Um grupo de indivíduos reunidos em torno de uma interpretação errônea da Bíblia, feita por uma ou mais pessoas”.
O autor do livro ‘Como Responder às Seitas’, Hubert F. Beck escreve: “As seitas, portanto, no pior sentido dos termos, são cismáticas e heréticas” (3).
São as heresias que dão fundamentos as seitas. O que é heresia? Doutrina errônea, sustentada voluntária e obstinadamente, por quem, já tendo alguma vez admitido a fé cristã, nega alguma das verdades proposta pela Igreja como reveladas.
Os sociólogos Max Weber e Ernest Troeltsch definem a seita como uma sociedade contratual para distingui-la de uma organização eclesiástica institucional.
A seita é um grupo de pessoas que separado da Igreja por meio de um líder ou líderes que se enganando por uma falsa revelação ou interpretação errada da Bíblia passar à frente a sua experiência religiosa enganadora. Dentro desse contexto dois fatores aparecem: o poder econômico e político.

IGREJAS E SEITAS

Um século atrás, o pioneiro sociólogo Max Weber tentou definir as diferenças entre as organizações religiosas da Europa, em passagens que soam como se ele estivesse analisando as realidades religiosas de hoje no Norte e no Sul do globo. As Igrejas, na visão de Weber, são organismos formais que intelectualizam os ensinamentos religiosos e limitam o emocionalismo em seus ofícios. Oferecem aos fiéis uma liturgia formal e orações prontas, sob formas que retratam o divino como distante da vida cotidiana. As seitas, em contraste, são francamente emocionais e espontâneas e incentivam a experiência mística individual; tedem para o fundamentalismo, ao mesmo tempo em que evitam o intelecto como uma possível fonte de perigo. As orações de posse e de terminação das seitas indicam a sólida crença em que o divino está sempre presente, sempre pronto para agir na vida cotidiana.
O sociólogo Ernst Troeltsch desenvolveu ainda mais essa divisão teórica e contrastou o caráter de eclosão repentina das seitas com as raízes profundas das Igrejas. A questão do recrutamento é crucial. A maioria dos membros das seitas compõe-se de convertidos voluntários, cuja vida é amplamente controlada pela organização, de sorte que a seita se transforma numa confraria pequena e exclusiva de pessoas que buscam a perfeição espiritual. As Igrejas, em contraste, são instituições maiores e mais estabelecidas, cujos membros costumam nascer na organização. As Igrejas também atraem membros de condição social e nível educacional superiores aos das seitas. Além disso, os dois tipos de estrutura diferem amplamente em termos de sua liderança. As seitas exigem que os líderes demonstrem dotes espirituais e carismáticos; as Igrejas são dirigidas por ministros formalmente preparados, que funcionam numa estrutura burocrática.
“Com o passar do tempo, as seitas bem-sucedidas passam a se parecer mais com as Igrejas, tornando-se mais formais e burocráticas”, escreve o historiador britânico e professor Philip Jenkins.

TSUNAMI DAS SEITAS

O diabo é o autor das heresias, dos cismas e das seitas. As seitas são grandes mentiras, que tem como pai o diabo (Jo 8,44).
O diabo inspira três práticas nos líderes sectários: o poder de ditador, a ganância pelo dinheiro e a luxúria desenfreada.
O poder diabólico dos líderes leva os adeptos ao fanatismo, intolerância e escravidão pela lavagem cerebral. A ponto de viverem isolados e incompatibilizados com a família, amigos e com todo o contexto social.
Grande é a manipulação e alienação nos seguidores das seitas. Nas seitas perdem a liberdade e a felicidade do corpo e da alma. Os sectários são escravos do proselitismo.
A doutrinação constante nos fiéis sobre o fim do mundo leva-nos a fuga da realidade, daí o individualismo e o desprezo pelas questões sociais.
Quando os líderes sectários se envolvem na política partidária, lutam pelos seus próprios interesses. Praticam uma política assistencialista, paternalista e até mesmo corrupta. Diga-se de passagem, o escândalo da sanguessuga dos políticos ditos evangélicos.
Esses líderes são doentes pelo poder terreno. Procuram esse poder com toda política maquiavélica, com um único objetivo: derrubar a Igreja Católica e outras comunidades sérias.
As seitas são organizações religiosas, que nos seus bastidores são verdadeiras máquinas do crime. A vida pomposa de seus líderes, não difere dos grandes mafiosos.
O Papa João Paulo II disse: “No mundo, há um mal agressivo, que Satanás guia e inspira. Vivemos dias tenebrosos e somos assaltados pelo mal”.
No campo da religião, o mal principal que Satanás inspira é o engano religioso. Seus apóstolos assaltam vergonhosamente o povo, não em seu nome, mas no nome santo de Deus. É irônico e paradoxal.
Satanás inspira um poder tão grande nos seus líderes, que muita gente são roubadas por eles sem perceberem o rombo na conta bancária, estamos vivendo a era do tsunami das seitas. O estrago é terrível, no contexto social, político, econômico cultural e principalmente teológico.
O estrago já foi feito na área da sã doutrina. A fé foi danificada e a graça barateada. O que fazer? Quem responde é o Papa Bento XVI: * “A resposta mais radical às seitas” passa através “da redescoberta da identidade católica: é preciso uma nova evidência, uma nova alegria, se posso dizer, é preciso mesmo um novo ‘brio’ (que não contradiz a indispensável humildade) de sermos católicos” (4).
Já é hora do católico conhecer e defender o patrimônio da fé da única Igreja de Cristo, Una, Santa, Católica e Apostólica.
O modelo inspirativo é o Cabeça da Igreja – Jesus Cristo – os mártires e os santos.
Disse o mártir do Coliseu Romano Santo Inácio de Antioquia: “É preciso não só levar o nome de cristão, mas ser de fato”.
CONCLUSÃO

Vou concluir esse artigo com as palavras do grande apologista e profundo estudioso das seitas, especialista em Teologia Dogmática e fundador do Movimento Eclesial Apóstolos da Palavra Padre Flaviano Amatulli Valente que diz: “As seitas não são tão boas como parecem à primeira vista e como querem dar a entender. Nelas há de tudo: boa fé, buscando o sentido da vida, espiritualidade, superação de certas atitudes negativas..., mas ao mesmo tempo há também engano, exploração, alienação e busca de poder. As seitas são empresas religiosas” (5).
Como estudioso das seitas posso aconselhar com firmeza ao leitor que mantenha distância das seitas. Fique bem longe das propostas sectária. Não aceite convite e nem pense visitar suas reuniões. Não gaste dinheiro e nem tempo com as suas literaturas. Com a graça do bom Deus vença as tentações de vê e ouvir programas das seitas na TV e no Rádio. Se ocupe com as coisas da nossa Santa Igreja Católica.
Deus abençoe.

*Na época da resposta era o Prefeito da Sagrada Congregação para Doutrina da Fé, Cardeal Joseph Ratzinger.

Pe. Inácio José do Vale
Especialista em Ciência Social da Religião
Professor de História da Igreja
Pesquisador de Seitas
E-mail. [email protected]

REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIA

(1) ANKERBERG, John e Weldon John. Os fatos sobre o movimento da Nova Era, 2º ed. Porto Alegre: Obra Missionária Chamada da Meia Noite, 1999. p.14.

(2) AQUINO, Felipe. Porque sou católico, Lorena: Cléofas, 2002. p.5.

(3) F. Beck, Hubert. Como responder ás seitas, Porto Alegre: Concórdia editora, 1991. p. 12.

(4) RATZINGER, Joseph e Messori, Vittorio, A fé em crise? : o cardeal Ratzinger se interroga, São Paulo: EPU. 1985. p.87.

(5) VALENTE, Pe. Flaviano Amatulli. Apologética e Ecumenismo: duas faces da mesma medalha, Niterói,RJ: Apóstolos da Palavra, 1999, pp. 13 e 16.

(6) Revista Pergunte e Responderemos, Março, 2007. pp. 129-131.

(7) BITTENCOURT, José Filho e Hortal, Jesus. Novos Movimentos Religiosos na Igreja e na Sociedade, São Paulo: AM Edições, 1996.

(8) BARROS, Mônica N. A Batalha do Armagedom: Uma análise do repertório Mágico-religioso proposta pela Igreja Universal do Reino de Deus, Belo Horizonte: Mineo, 1995.

Estraído de: http://www.rainhamaria.com.br/Pagina/9909/Artigo-do-Padre-Jose-do-Vale-A-Proliferacao-das-Seitas

Assine contra a vergonha do Kit Gay

Tem filho? Sobrinho? Priminho? Vizinho? Então assine esta petição proibindo o uso de Kit Gay para crianças em escolas com idade entre 6 - 9 anos.

Não podemos compactuar, muito menos assistir de olhos vedados este banho de imoralidades sendo enfiadas guela abaixo de nossas crianças. A educação moral cabe aos pais, e não a escola. O que o Governo Brasileiro quer vai longe demais.

Clique aqui e assine.

Da Alemanha ao Brasil… Apenas um passo!


Segundo a Agência de Notícias ACI do dia 09 de março, o governo alemão condenou uma mãe de família a 43 dias de prisão só por negar, por convicções morais, que seus filhos assistissem a aulas de “educação sexual” numa escola primária.

E esse não é um caso isolado. Desde 2006, só na Alemanha, chega a 35 o número de condenações – multa que varia de 200 a 2.000 euros ou mesmo retenção - pelo mesmo motivo.

“O que está atrás de tudo isto é uma ideologia” que afirma que “os filhos são do estado, tanto sua consciência como seu desenvolvimento… Ao final é um tipo de totalitarismo que no melhor dos casos não se impõe pelas armas, mas se impõe pelas ideologias“, afirmou Teresa García-Noblejas, Secretária Geral e de Comunicação de Profissionais pela Ética (PPE).

E ainda acrescentou: “esperamos e desejamos que haja uma condenação para a Alemanha pois do contrário isto seria um precedente perigoso para os pais e os cidadãos europeus, porque ao final se esta liberdade for posta em interdição, muitas outras ficarão também ameaçadas“.

É bem precisamente o que está para acontecer no Brasil. O PNDH-3 prevê, dentre outras coisas, a desconstrução da “heteronormatividade” bem como dos “estereótipos relativos às profissionais do sexo.” Ou seja, se uma mãe de família se negar a deixar seus filhos serem “desconstruídos” poderá sofrer as conseqüências…

E o que está faltando para isso acontecer? Apenas um passo!


Fonte: IPCO

Ecologia: visão distorcida da CNBB


O tema da Campanha da Fraternidade da CNBB vem causando perplexidades entre os católicos. A propósito, Bento XVI enviou mensagem ao dirigente do órgão episcopal lembrando o aspecto religioso e penitencial desse período litúrgico:

Depois de falar do itinerário penitencial da quaresma em preparação para a Páscoa do Senhor, o Papa ressalta a diferença entre Criador e criatura: “O primeiro passo para uma reta relação com o mundo que nos circunda é justamente o reconhecimento, da parte do homem, da sua condição de criatura: o homem não é Deus, mas a Sua imagem; por isso, ele deve procurar tornar-se mais sensível à presença de Deus naquilo que está ao seu redor: em todas as criaturas e, especialmente, na pessoa humana há uma certa epifania de Deus.”

“Quem sabe reconhecer no cosmos os reflexos do rosto invisível do Criador, é levado a ter maior amor pelas criaturas. O homem só será capaz de respeitar as criaturas na medida em que tiver no seu espírito um sentido pleno da vida; caso contrário, será levado a desprezar-se a si mesmo e àquilo que o circunda, a não ter respeito pelo ambiente em que vive, pela criação. Por isso, a primeira ecologia a ser defendida é a ‘ecologia humana”.

Bem diferente da mensagem da CNBB, Bento XVI ressalta a defesa da vida e da família: “Ou seja, sem uma clara defesa da vida humana, desde sua concepção até a morte natural; sem uma defesa da família baseada no matrimônio entre um homem e uma mulher; sem uma verdadeira defesa daqueles que são excluídos e marginalizados pela sociedade, sem esquecer, neste contexto, daqueles que perderam tudo, vítimas de desastres naturais, nunca se poderá falar de uma autêntica defesa do meio-ambiente.”

Termina recordando que “o dever de cuidar do meio-ambiente é um imperativo que nasce da consciência de que Deus confia a Sua criação ao homem não para que este exerça sobre ela um domínio arbitrário, mas que a conserve e cuide como um filho cuida da herança de seu pai, e uma grande herança Deus confiou aos brasileiros”.

A linguagem da CNBB é outra. Adota estilo “Nova Era” na defesa dos mitos ambientalistas desacreditados nos meios científicos: “Mudanças climáticas e aquecimento global. Essas são as duas colunas que sustentam o debate sobre a “vida no planeta”, proposto pela CNBB às comunidades católicas e à sociedade brasileira, por meio da Campanha da Fraternidade, que começou na Quarta-Feira de Cinzas.”

Dom Dimas Lara Barbosa Secretário Geral da CNBB termina o artigo quase “divinizando” a terra: “Nossa mãe Terra, Senhor, geme de dor noite e dia. Será de parto essa dor ou simplesmente agonia? Vai depender só de nós!”.

Nós, apenas, perguntamos: Será que Nosso Senhor Jesus Cristo não geme e chora pelo desvio dos pastores que esqueceram a defesa da moral e da doutrina do Evangelho? Será que Bento XVI insinua com linguagem paterna que ele deseja ver restauradas as belas e comoventes pregações de penitência da quaresma, em preparação para a Páscoa do Senhor?

Com propósito ou sem propósito, quem apanha é o nosso agronegócio, certamente já inculpado até pelo terremoto e tsunami no Japão. “E a CNBB não perdeu a ocasião para criticar o agronegócio, atividade que não estaria preocupada com a natureza. O agronegócio desperdiçaria 70% da água doce do planeta e contaminaria os mares e os rios com o emprego de fertilizantes”.

Curiosamente a CNBB não diz que a grande poluição vem das cidades e que os produtores rurais dependem eles mesmos do meio ambiente, da preservação da água e do solo.

Parece que a associação dos bispos brasileiros ainda anda atrelada aos partidos e correntes de pensamento socialistas e comunistas que pregam a luta de classes entre os agricultores, pois nunca existiu divisão no meio rural brasileiro, pois como tudo na vida os maiores dependem dos menores e vice-versa.

Essa é a ordem criada e querida por Deus.

Ademais, os censos agrícolas provam não ser verdade que “mais de 70% dos alimentos que chegam à nossa mesa vêm de agricultores familiares”.

O que acontecerá com a diminuição da safra caso eles venham a eliminar o agronegócio? A propósito cabe perguntar: – Aonde a CNBB quer chegar com sua ecologia radical? Será que ela deseja a inflação? A fome? Não é verdade que a ONU vem anunciando uma crise de alimentos no mundo inteiro?

É bom esclarecer que o pensamento da atual CNBB não corresponde ao do Episcopado brasileiro.

Fonte:http://gpsdoagronegocio.blogspot.com/2011/03/ecologia-visao-distorcida-da-cnbb.html

Fonte: IPCO

Quando se faz necessário quebrar o jejum

Às vezes acontece de, durante tempos em que estamos jejuando longamente - como na Quaresma - quebrarmos o jejum, não por desejo ou esquecimento, mas por uma ocasião. Como devemos agir?

Fonte Foto: blog da canção nova

Já houve épocas em que eu enlouquecia com estas questões. Um caso era quando eu jejuava carne às sextas-feiras, mas meu marido, não. Como eu saberia se a carne estaria boa, com o tempero em ponto? Acabava que, ao provar, eu comia a carne e meu jejum ia por água abaixo.

Porém, como Deus é misericordioso, um dia, um padre, após a confissão, explicou-me sobre isso e repasso agora a vocês.

Quando estamos jejuando, o Senhor Jesus pediu que não fizéssemos cara feia a fim de que as pessoas notem que estamos jejuando, mas sim que estampássemos a alegria no rosto para que ninguém perceba. Logo, se os seus familiares sabem que você costuma praticar o jejum, eles não se sentirão constrangidos quando você não comer carne ou qualquer outra coisa que você esteja abstendo por uma causa. No entanto, se é você quem cozinha e precisa provar justamente aquele alimento que decidiu jejuar, prove. Provar não é comê-lo todo. E isto é uma prova de amor, de caridade para com os seus pares. Não é gentil servir-lhes algo insonso ou salgado. Prove um pedacinho que lhe permita sentir o gosto e pronto. Provar não nos dá o direito de quebrar o jejum, mas de agirmos com caridade com o próximo.

Outro exemplo é quando somos convidados para ir a casa de alguém. Se é possível dizer a esta pessoa que você está jejuando e por isso irá se abster de tal prato, ok. Agora, se esta pessoa não lhe conhece e deixar de comer algo que ela está servindo for motivo de constrangimento a ela,come um pouquinho.Situação: você deixou de comer massa na Quaresma. De repente sua amiga lhe convida para jantar em casa dela a fim de comemorarem a notícia da gravidez dela.O prato principal: lazanha (=massa). Será impossível que sua amiga não note que você não comeu. Logo, pegue um pedacinho pequeno e ofereça ao Senhor este ato a fim de alegrar o coração desta amiga e serví-la. O mesmo quando, por algum motivo, você convidar alguém à sua casa para um jantar. Se você sabe que aquela pessoa não tem a prática de jejuar e você está jejuando carne, por exemplo, seria extremamente faltoso com a caridade se só lhe servisse peixe. E se ela não come peixe? Portanto, ofereça-a o que deseja comer. Faça o peixe, mas também faça a carne. Você não será obrigado a comê-la, mas ao menos ofereceu à sua visita algo que ela gostaria de comer.

Conto-lhes isso porque eu tenho passado por situações semelhantes. Minha sogra não tem a prática de jejuar. Ela adora cozinhar pratos maravilhosos e nota quando não comemos. Sexta-feira mesmo ela fez linguiça e ovo. Comi só o ovo. Ela notou, mas não comentou nada, porque sabe que eu jejuo. Quando ela insiste, eu pego um pedacinho, mas não abandono a prática.

Por fim, "quebrar" o jejum neste sentido não tem mau, mas também não nos dá o direito de despedir o jejum. Ao contrário. Que estas ocasiões sirvam par alimentar em nós o domínio próprio, a temperança e a fortaleza. E tudo isso só será possível com oração, pois jejum sem oração é regime.