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23/03/2011

Leituras Quaresmais - A prática da mortificação cristã (Introdução)

Justificativa: Após ler o maravilhoso texto retirado do blog do Angueth, resolvi trazê-lo para a nossa meditação diária quaresmal.
Como o texto é comprido, trarei fragmentos do mesmo diariamente. Até porque, penso que o ideal não é lê-lo, mas sim, praticar o que nele está escrito.
Quem quiser lê-lo por completo, o texto original está aqui.

Em Cristo,
Evelyn.
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Nota: Todas as práticas de mortificação que reunimos aqui são recolhidas dos exemplos dos santos, especialmente Santo Agostinho, Santo Tomás de Aquino, Santa Teresa, São Francisco de Sales, São João Berchmans, ou são recomendadas por reconhecidos mestres da vida espiritual, como o Venerável Louis de Blois, Rodriguez, Scaramelli, Abade Allemand, Abade Hamon, Abade Dubois, etc.

Artigo 1 – Objeto da mortificação cristã
A mortificação cristã tem por fim neutralizar as influências malignas que o pecado original ainda exerce nas nossas almas, inclusive depois que o batismo as regenerou. Nossa regeneração em Cristo, ainda que tenha anulado completamente o pecado em nós, nos deixa sem embargo muito longe da retidão e da paz originais. O Concílio de Trento reconhece que a concupiscência, ou seja, o triplo apetite da carne, dos olhos e do orgulho, se deixa sentir em nós, inclusive depois do batismo, a fim de excitar-nos às gloriosas lutas da vida cristã (Conc. Trid., Sess. 5, Decretum de pecc. orig.).
A Escritura logo chama esta tripla concupiscência de “homem velho“, oposto ao “homem novo” que é Jesus que vive em nós e nós mesmos que vivemos em Jesus, como “carne” ou natureza caída, oposta ao “espírito” ou natureza regenerada pela graça sobrenatural. Este velho homem ou esta carne, ou seja, o homem inteiro com sua dupla vida moral e física, deve ser, não digo aniquilado, porque é coisa impossível enquanto dure a vida presente, mas sim mortificado, ou seja, reduzido praticamente à impotência, à inércia e à esterilidade de um morto; há que impedir-lhe que dê seu fruto, que é o pecado, e anular sua ação em toda a nossa vida moral.
A mortificação cristã deve, portanto, abraçar o homem inteiro, estender-se a todas as esferas de atividade nas quais a natureza é capaz de mover-se. Tal é o objeto da virtude de mortificação. Vamos indicar sua prática, recorrendo sucessivamente às manifestações múltiplas de atividade em que se traduz em nós:
I) A atividade orgânica ou a vida corporal;
II) A atividade sensível, que se exerce seja sob a forma do conhecimento sensível pelos sentidos exteriores ou pela imaginação, seja sob a forma de apetite sensível ou de paixão;
III) A atividade racional e livre, princípio de nossos pensamentos e de nossos juízos, e das determinações de nossa vontade;
IV) Consideraremos a manifestação exterior da vida de nossa alma, ou nossas ações exteriores;
V) E, finalmente, o intercâmbio de nossas relações com o próximo.

Tantos ateus, tão pouco tempo

O pastor protestante William Craig traz neste capítulo dicas importantes para lidarmos com o ateísmo.


Pessoalmente, gosto muito deste pastor. Apesar de ser protestante, ele elucida questões que os ateus levantam com a arte da razão. Neste vídeo aqui e neste outro, Craig mostra como é possível mostrar, racionalmente, a existência de Deus e Seu poder!

Não deixe de ler e assistir! Temos que separar um minutinho do nosso dia para nos dedicarmos ao Trabalho Apologético. Com orações e estudos, poderemos ser como Santo Tomás, Santo Agostinho, São Bernardo de Claraval e tantos outros santos que souberem usar de sua inteligência para defender as verdades evangélicas.

Pax!