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06/04/2011

Dilma, a filha do mensalão.


Por Reinaldo de Azevedo.




“Estão tentando trazer 2005 para a eleição de 2010, mas não acho que isso seja eficaz”.


A frase é da ainda ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência da República. Ela está se referindo ao fato de que os senadores da oposição na CPI das ONGs conseguiram aprovar a convocação de João Vaccari Neto, tesoureiro do PT e ex-presidente da Bancop, para depor. Também foram convidados Hélio Malheiro, irmão de Luís Eduardo Malheiro, já morto, que presidiu a cooperativa antes de Vaccari, o promotor José Carlos Blat e o doleiro Lúcio Funaro.

Helio trabalhava com Luís Eduardo e diz que o irmão colaborava com o esquema de desvio de recursos da cooperativa, que lesou milhares de pessoas, para o PT; Blat investiga a lambança, e Funaro, em depoimento sigiloso à Procuradoria Geral da República, disse que Vaccari cobrava pedágio dos bancos que recebiam investimentos dos fundos de pensão das estatais. Por isso Dilma fala que estão “querendo ressuscitar 2005″.

Ela sabe muito bem o que aconteceu naquele ano. Seu partido foi flagrado naquele que pode ser considerado o maior e mais grave esquema de corrupção do período republicano: o mensalão do PT. Tanto é assim, que há 40 réus processados pelo Supremo Tribunal Federal.

NINGUÉM PODE RESSUSCITAR O QUE NÃO MORREU, CANDIDATA! O MENSALÃO ESTÁ VIVO, E, ATÉ AGORA, NENHUM DOS QUADRILHEIROS PETISTAS FOI PUNIDO, COMO A SENHORA SABE MUITO BEM. JOSÉ ROBERTO ARRUDA PRECISA DE COMPANHIA PARA JOGAR DOMINÓ!

O escândalo do Bancoop não tem nada a ver com mensalão. O que ele tem em comum com aquele escândalo é uma personagem: Vaccari. Não se sabia, e VEJA revelou na semana passada: Funaro, o doleiro também processado no caso do mensalão, acusou, em depoimento na Procuradoria Geral da República, Vaccari de cobrar propina dos bancos que recebiam recursos dos fundos de pensão — com a anuência desses, é óbvio. Tanto a Procuradoria considera suas informações relevantes que ele recebeu o benefício da delação premiada. POR QUE VACCARI NÃO É O 41º ELEMENTO? Eis um bom mistério da República.

O tom

Dilma fala em “ressuscitar 2005″ naquele tom de quem sugere que nada de errado aconteceu naqueles dias, que tudo não passou de uma grande conspiração, coisa da “imprensa golpista”, como acusou, então, a filósofa e moralista Marilena Chaui, aquela que começou estudando Spinoza e terminou justificando Delúbio Soares, coitada!!!

Dilma, falando por si mesma, tudo indica, vai render. Até agora, nós só a vimos escondida atrás de Lula, como teleguiada dele, como subordinada, como boneco de ventríloquo, como títere. Pensando por conta própria, ela realmente é capaz de enormidades.

NÃO CUSTA LEMBRAR QUE DILMA É FILHA DO MENSALÃO.

Eu explico: sem o escândalo, que esterilizou uma geração de petistas — incluindo estrelas de primeira grandeza como José Dirceu, Antônio Palocci (numa escândalo derivado) e José Genoino —, ela seria até hoje uma burocrata cinzenta e meio enfezada, a falar uma estranha língua na fronteira do português com o tecnocratês mal digerido.

Assim, o escândalo do mensalão vive, sobretudo, na candidata Dilma Rousseff. Sem as estrepolias criminosas de seus companheiros, não seria ela a candidata do PT. Simples, não é mesmo, candidata?

Relatório da PF confirma mensalão no governo Lula.


Além de defender a descriminalização do aborto, de apoiar as agendas gueys e promover o socialismo no país, o "grande" Luis Inacio Lula da Silva literalmente roubou do povo brasileiro. Veja o artigo do Reinaldo de Azevedo.




Por Reinaldo de Azevedo


Relatório final da Polícia Federal confirma a existência do mensalão no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Depois de seis anos de investigação, a PF concluiu que o Fundo Visanet, com participação do Banco do Brasil, foi uma das principais fontes de financiamento do esquema montado pelo publicitário Marcos Valério. Com 332 páginas, o documento da PF, divulgado pela revista “Época”, joga por terra a pretensão do ex-presidente Lula de provar que o mensalão nunca existiu e que seria uma farsa montada pela oposição.


O relatório da PF demonstra que, dos cerca de R$ 350 milhões recebidos do governo Lula pelas empresas de Valério, os recursos que mais se destinaram aos pagamentos políticos tinham como origem o fundo Visanet. As investigações da PF confirmaram que o segurança Freud Godoy, que trabalhou com Lula nas campanhas presidenciais de 1998 e 2002, recebeu R$ 98,5 mil do esquema do valerioduto, conforme revelou o Estado, em setembro de 2006. A novidade é que Freud contou à PF que se tratava de pagamento dos serviços de segurança prestados a Lula na campanha de 2002 e durante a transição para a Presidência - estabelecendo uma ligação próxima de Lula com o mensalão. No depoimento, Freud narrou que o dinheiro serviu para cobrir parte dos R$ 115 mil que lhe eram devidos pelo PT.


O relatório da PF apontou o envolvimento no esquema do mensalão, direta ou indiretamente, de políticos como o hoje ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, do PT. Rastreando as contas do valerioduto, os investigadores comprovaram que Rodrigo Barroso Fernandes, tesoureiro da campanha de Pimentel à prefeitura de Belo Horizonte, em 2004, recebeu um cheque de R$ 247 mil de uma das contas da SMP&B no Banco Rural. As investigações confirmaram também a participação de mais sete deputados federais, entre eles Jaqueline Roriz (PMN-DF), Lincoln Portela (PR- MG) e Benedita da Silva (PT-RJ), dois ex-senadores e o ex-ministro tucano Pimenta da Veiga.


Segundo a revista “Época”, a PF também confirmou que o banqueiro Daniel Dantas tentou mesmo garantir o apoio do governo petista por intermédio de dinheiro enviado às empresas de Marcos Valério. Dantas teria recebido um pedido de ajuda financeira no valor de US$ 50 milhões depois de se reunir com o então ministro da Casa Civil José Dirceu. Pouco antes de o mensalão vir a público, uma das empresas controladas por Dantas fechou contratos com Valério, apenas para que houvesse um modo legal de depositar o dinheiro. De acordo com o relatório da PF, houve tempo suficiente para que R$ 3,6 milhões fossem repassados ao publicitário.


As investigações comprovaram ainda que foram fajutos os empréstimos que, segundo a defesa de Marcos Valério, explicariam a origem do dinheiro do mensalão. Esses papéis serviram somente para dar cobertura jurídica a uma intrincada operação de lavagem de dinheiro. De acordo com o relatório da PF, houve duas fontes de recursos para bancar o mensalão e as demais atividades criminosas de Marcos Valério. A principal, qualificada de “fonte primária”, consistia em dinheiro público, proveniente dos contratos do publicitário com ministérios e estatais. O principal canal de desvio estava no Banco do Brasil, num fundo de publicidade chamado Visanet, destinado a ações de marketing do cartão da bandeira Visa. As agências de Marcos Valério produziam algumas ações publicitárias, mas a vasta maioria dos valores repassados pelo governo servira tão somente para abastecer o mensalão.


A segunda fonte de financiamento, chamada de “secundária”, estipulava que Marcos Valério seria ressarcido pelos pagamentos aos políticos por meio de contratos de lobby com empresas dispostas a se aproximar da Presidência da República. Foi o caso do Banco Rural, que tentava obter favores do Banco Central e do banqueiro Daniel Dantas, que precisava do apoio dos fundos de pensão das estatais.
Por Reinaldo Azevedo

Vaticano exumará corpo de João Paulo II, mas caixão pemanecerá fechado aos fiéis durante beatificação


Cidade do Vaticano (Terça-feira, 05-04-2011, Gaudium Press) .


A Sala de Imprensa da Santa Sé informou nesta terça-feira, 05, que o corpo de João Paulo II será exumado no dia 29 de abril, em razão da cerimônia de sua beatificação, que acontece no 1º dia de maio. A exumação é necessária apenas para retirar o corpo da tumba e colocá-lo na urna, fechada, que será disposta durante a cerimônia de beatificação para veneração do público.

"O caixão não será aberto, permanecerá fechado, e portanto o corpo de João Paulo II não será visto". Foi o que afirmou o Padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano e diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, na coletiva de apresentação da beatificação de João Paulo II, lembrando que após a retirada da Cripta, no dia 1º de maio o corpo de João Paulo II permanecerá em um caixão fechado na Basílica de São Pedro. A Capela de São Sebastião, na Basílica vaticana, está pronta para receber o caixão com o corpo do novo beato, João Paulo II. Os trabalhos de restauração e renovação e da instalação elétrica foram concluídos.

O corpo do Beato Papa Inocêncio XI, que se encontra na Capela, será transferido na próxima sexta-feira. Da Capela de São Sebastião, em uma atmosfera de oração na presença do arcipreste, Cardeal Angelo Comastri, o corpo será colocado no altar da Transfiguração.

Segundo a tradição, o corpo de um pontífice beato é levado das Grutas Vaticanas para a parte do primeiro nível da Basílica vaticana. No caso de João Paulo II desde o início foi tomada a decisão de fazer a exumação por motivos de tempos breves.

O caixão com o corpo de João Paulo II será levado na manhã do dia 29 de abril. Nos dias 29 e 30 de abril as Grutas vaticanas serão fechadas para o público. O caixão ficará próximo do túmulo de São Pedro e depois da missa de beatificação será exposto à veneração pública. O primeiro a venerar o novo beato será Bento XVI, acompanhado pelos cardeais.

Naquele momento de breve oração não estarão presentes os representantes dos países. Está prevista a transmissão ao vivo deste momento. Depois da oração do Papa, a Basílica vaticana será aberta ao povo. A Basílica ficará aberta a tarde toda e a noite também se for necessário. Ainda sobre os detalhes da cerimônia de beatificação do Papa João Paulo II, a Sala de Imprensa declarou que não tem informações adicionais a respeito de como será formada a delegação italiana que participará da celebração. O porta-voz vaticano afirmou ainda não saber se o presidente italiano, Giorgio Napolitano e o primeiro-ministro, Sílvio Berlusconi, irão comparecer ao evento.

Não obstante a indefinição enquanto a delegação italiana, autoridades políticas de outras nações já confirmaram presença, como o rei Alberto II da Bélgica e o presidente polonês, Bronislaw Komorowski.


Fonte: arautos.org