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11/07/2011

Mais um Padre amigo dos homossexuais?


Mais um padre amigo dos homossexuais?
9, julho, 2011Deixar um comentárioIr para os comentários
Luís Felipe Escocard



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Para Frei Gilvander Moreira e Pe. Luís Corrêa Lima, S.J., o homossexualismo não é pecado. O Pe. Carlos Alberto pensa o mesmo?

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Segundo notícia do dia 4 deste mês da Folha de São Paulo, um padre será testemunha de um “casal” homossexual em ação judicial contra a “homofobia”.

Os dois homossexuais estavam tendo um comportamento escandaloso dentro de uma famosa confeitaria paulista quando foram advertidos por um segurança a pedido de clientes da loja, que disse ser a confeitaria um lugar de família e que a atitude deles não era de homens.

O tal “casal” ingressou com uma ação judicial contra a loja, que lamentavelmente não referendou a atitude do segurança, afirmando ser “inaceitável o questionamento de qualquer comportamento de seus clientes”.

Uma das testemunhas chamadas pelo “casal” foi o Padre Carlos Alberto, pároco da Igreja Nossa Senhora de Lourdes, no bairro de Planalto Paulista, frequentada pelo “casal”, com o objetivo de falar sobre a “boa conduta” deles.

As coisas não estão muito claras na notícia. Esses dois homens comparecem a uma paróquia católica apresentando-se publicamente como um “casal” homossexual, e são aceitos como tal? O padre sabe disso? Se sim, tenta demovê-los desse modo de vida pecaminoso? E os paroquianos de lá, o que pensam?

Uma última pergunta que temo fazer, mas que não se cala: esses dois recebem a Nosso Senhor, presente na Santa Eucaristia? Eles tomam parte na Sagrada Comunhão? Se sim, não seria uma profanação?

Como disse, a notícia não está clara. O padre pactua com esse pecado? Ele acha normal? Acha lícito?

Porque se a resposta a essas perguntas for afirmativa, temos de um lado a doutrina católica, com dois mil anos de história, baseada na Tradição e nas Sagradas Escrituras, que condena o pecado do homossexualismo que foi a causa da destruição de cidades inteiras, devido ao horror de Deus a esse tipo de pecado.

E de outro lado temos o padre Carlos Alberto (caso as suspeitas se confirmem), junto com o frei Gilvander Moreira , o jesuíta Pe. Luís Corrêa Lima e outros, formando um grupo de contestatários da moral católica.

Enquanto isso a CNBB faz campanha sobre o aquecimento global…

Nossa Senhora, ao ser questionada pela vidente Santa Bernadete Soubirous quando apareceu em Lourdes, disse: “Eu sou a Imaculada Conceição”, confirmando um dogma declarado pouco tempo atrás dizendo que Maria Santíssima havia sido preservada do pecado original e manteve-se sem mancha até sua ida ao Céu.

Que Nossa Senhora de Lourdes, padroeira da paróquia do Pe.Carlos Alberto, interceda por nós e livre o Brasil da chaga do homossexualismo e de tantos outros males que assola a Terra de Santa Cruz.

(1)Cfr. artigo de 06 de junho de 2011 em http://www.ipco.org.br/home/noticias/o-padre-amigo-dos-homossexuais
(2)Ele coordena o Grupo de Pesquisa Diversidade Sexual, Cidadania e Religião da PUC-RJ.

São Francisco de Sales aos cristãos casados.

Por São Francisco de Sales na obra Filotéia (cap.38)


O casamento é um grande sacramento, eu digo em Jesus Cristo e na sua Igreja é honroso para todos, em todos, e em tudo, isto é, em todas as suas partes. Para todos: porque as próprias virgens o devem honrar com humildade. Em todos: porque é tão santo entre os pobres como é entre os ricos. Em tudo: porque a sua origem, o seu fim, as suas vantagens, a
sua forma e matéria são santas. É o viveiro do Cristianismo, que enche a terra de fiéis, para tornar completo no céu o número dos eleitos: de sorte que a conservação do bem do casamento é sobremaneira útil para a república; porque é a raiz e o manancial de todos os seus arroios. Prouvera a Deus que o seu Filho muito amado fosse chamado para todas as bodas como o foi para a de Caná; nunca faltaria lá o vinho das consolações e das bençãos;porque se não as há senão um pouco ao princípio, é porque, em vez de Nosso Senhor, se fez vir a elas Adônis e, em lugar de Nossa Senhora, se faz vir a Vênus. Quem quer ter cordeirinhos bonitos e malhados, como Jacó, precisa como ele de apresentar às ovelhas quando se juntam para conceber umas lindas varinhas de diversas cores; e quem quer ser bem-sucedido no casamento, deveria em suas bodas representar a si mesmo a santidade e dignidade deste Sacramento; mas em lugar disso dão-se aí mil abusos e excessos em passatempos, festins e palavras. Não é pois de admirar que os efeitos sejam desordenados.

Exorto sobretudo aos casados ao amor recíproco que o Espírito Santo tanto lhes recomenda na Sagrada Escritura: ó casados não se deve dizer: amai-vos um ao outro com o amor natural, porque os casais de rolas fazem isto muito bem; nem se deve dizer: amai-vos com amor humano, porque também os pagãos praticaram esse amor; mas digo-vos encostado
ao grande Apóstolo: Maridos, amai as vossas mulheres, como Jesus Cristo ama a Igreja; ó mulheres, amai vossos maridos, como a Igreja ama o seu Salvador”. Foi Deus quem levou Eva a nosso primeiro pai Adão, e lha deu por mulher; foi também Deus, meus amigos, que com sua mão invisível fez o nó do sagrado laço do vosso matrimônio, e que vos deu uns aos outros: por que não haveis então de amar-vos com amor todo santo, todo sagrado, todo divino? O primeiro efeito deste amor é a união indissolúvel dos vossos corações. Se se grudam duas peças de pinho, uma vez que a cola seja fina, a união fica tão forte, que será mais fácil quebrar as peças noutros locais do que no local da junção; mas Deus junta o marido e a mulher em seu próprio sangue: e por isso é que esta união é tão forte que antes se deve separar a alma do corpo de um e de outro do que separar-se o marido da mulher. Ora esta união não se entende principalmente do corpo, mas sim do coração, do afeto e do amor. O segundo efeito deste amor deve ser a fidelidade inviolável de um ao outro: antigamente gravavam-se os selos nos anéis que se traziam nos dedos, como a própria santa Escritura testifica. Aqui está o segredo da cerimônia que se faz nas bodas: a Igreja pela mão do sacerdote benze um anel, e dando-o primeiramente ao homem, dá a entender que sela e cerra seu coração por este Sacramento, para que nunca mais nem o nome, nem o amor de qualquer outra mulher possa nesse coração entrar, enquanto viver aquela que lhe foi dada: depois o esposo mete o anel na mão da própria esposa, para que ela reciprocamente saiba que nunca o seu coração deve conceber afeto por qualquer outro homem, enquanto viver sobre a terra aquele, que Nosso Senhor acaba de lhe dar. O terceiro fruto do casamento é a geração e a legítima criação e educação dos filhos. Grande honra é esta para vós, ó casados, que Deus, querendo multiplicar as almas que possam bendizê-lO e louvá-lO por toda a eternidade, vos torna cooperadores de obra tão digna, por meio da produção dos corpos, em que Ele reparte, como gotas celestes, as almas, criando-as e infundindo-as nos corpos.

Conservai pois, ó maridos, um terno, constante e cordial amor a vossas mulheres: por isto foi a mulher tirada do lado mais chegado ao coração do primeiro homem, para que fosse amada por ele cordial e ternamente. As fraquezas e enfermidades de vossas mulheres, quer do corpo, quer do espírito, não devem provocar-vos a nenhuma espécie de desdém, mas antes a uma doce e amorosa compaxião, pois Deus criou-as assim para que dependendo de vós, vos honrem e vos respeitem mais, e de tal modo as tenhais por companheiras que contudo sejais os chefes e superiores. E vós, ó mulheres, amai ternamente, cordialmente, mas com um amor respeitoso e cheio de reverência, os maridos que Deus vos deu: porque realmente por isso os criou Deus de um sexo mais vigoroso e predominante, e quis que a mulher fosse uma dependência do homem, e osso dos seus ossos, e carne da sua carne, e que ela fosse produzida por uma costela deste, tirada debaixo dos seus braços, para mostrar que ela deve estar debaixo da mão e governo do marido; e toda a Escritura Santa vos recomenda severamente esta sujeição, que aliás a mesma Escritura vos faz doce e suave, não somente querendo que vos acomodeis a ela com amor, mas ordenando a vossos maridos que a exerçam com grande afeto, ternura e suavidade.

Maridos, diz São Pedro, portai-vos discretamente com vossas muleres como com um vaso mais frágil, honrando-as. Mas assim como vos exorto a afervorar cada vez mais este recíproco amor que vos deveis, estai alerta para que não se converta em nenhuma espécie de ciúme: porque acontece muitas vezes que, como o verme se cria na maçã mais delicada e madura, também o ciúme nasce no amor mais ardente e afetuoso dos casados, cuja substância aliás estraga e corrompe; porque pouco a pouco acarreta os desgostos, desavenças e divórcios. Por certo que o ciúme nunca chega aonde a amizade está de parte a parte fundada na verdadeira virtude: e eis a razão por que ela é um sinal indubitável de um amor sensual, grosseiro, e que se dirigiu a objeto em que encontrou uma virtude defeituosa, inconstante e exposta a desconfianças. É, pois, uma pretensão tola quere dar a entender com os zelos a grandeza amizade: porque o sinal na verdade é um sinal da magnitude e corpolência da amizade, mas não da sua bondade, pureza e perfeição; pois que a perfeição da amizade pressupõe a firmeza da virtude da coisa que se ama, e o ciúme pressupõe a incerteza.

Se quereis, maridos, que as vossas mulheres vos sejam fiéis, ensinai-lhes a lição com o vosso exemplo: “Com que cara,- diz S. Gregório Nazianzeno -, quereis exigir honestidade de vossas mulheres, se vós próprios viveis na desonestidade? Como lhes pedis o que não lhes dais? Quereis que elas sejam castas? Vivei castamente com elas”, e, como diz São Paulo, saiba cada um possuir o seu vaso em santificação. Mas, se pelo contrário vós mesmos lhes ensinais as dissoluções, não é de admirar que sofrais a desonra da sua perda. Mas vós, ó mulheres, cuja honra está inseparavelmente aliada com a pureza e honestidade, conservai zelosamente a vossa glória, e não permitais que nenhuma espécie de dissolução empane a brancura da vossa reputação. Temei toda a sorte de ataques, por pequenos que sejam: nunca permitais que andem em volta de vós os galanteios. Todo aquele que vem elogiar a vossa formosura e a vossa graça deve ser-vos suspeito. Porque quem gaba uma mercadoria que não pode comprar, ordinariamente é muito tentado a roubá-la. Mas se ao vosso encômio alguém adicionar o desprezo de vosso marido, ofende-vos sobremaneira, porque a coisa é clara, que não somente quer perder-vos, mas já vos tem na conta de meio perdida, pois que metade do contrato é feito com o segundo comprador, quando se está desgostoso do primeiro. As senhoras, tanto antigas como modernas, acostumaram-se a levar pendentes das orelhas muitas pérolas, pelo prazer, diz Plínio, que têm em as ouvir tilintar e chocalhar, tocando umas nas outras. Mas quanto a mim, que sei que o grande amigo de Deus, Isaac, enviou à casta Rebeca pendentes de orelhas como os primeiros penhores do seu amor: eu creio que este ornamento místico significa que a primeira coisa que um marido deve ter de uma mulher, e que a mulher lhe deve fielmente guardar, é a orelha, para que nenhuma linguagem ou ruído possa aí entrar, senão o doce e amigável gorjeio das palavras castas e pudicas, que são as pérolas orientais do Evangelho. Porque é preciso lembrar-se sempre de que as almas se envenenam pelo ouvido, como o corpo pela boca.
O amor e a fidelidade juntos trazem sempre consigo a familiaridade e confiança; é por isso que os Santos e as Santas usaram de muitas carícias recíprocas em seu matrimônio, carícias verdadeiramente amorosas, mas castas; ternas, mas sinceras. Assim Isaac e Rebeca, o casal mais casto dos casados do tempo antigo, foram vistos à janela a acariciar-se de tal sorte que, embora nada nisso houvesse de desonesto, Abimelec conheceu bem que eles não podiam ser senão marido e mulher. O grande São Luís, tão rigoroso com a sua carne, como terno amor a sua mulher, foi quase censurado de ser pródigo em tais carícias: embora na verdade antes merecesse encômio por saber despojar-se do seu espírito marcial e corajoso para praticar estas ligeiras obrigações necessárias para a conservação do amor conjugal; porque ainda que estas pequenas mortificações de pura e franca amizade não prendam os corações, contudo aproximam-nos, e servem de agradável isca para a mútua conversação.

Santa Mônica, estando grávida do grande Santo Agostinho, consagrou-o com repetidos oferecimentos à Religião cristã, e ao serviço da glória de Deus, como ele próprio testifica, dizendo: que já no ventre de sua mãe tinha provado o sal de Deus. É um grande ensinamento para as mulheres cristãs oferecer à divina Majestade o fruto de seus ventres, mesmo antes que deles tenham saído: porque Deus, que aceita as oblações de um coração humilde e bem formado, ordinariamente favorece os bons desejos das mães nessa circunstância: sejam disso testemunhas Samuel, S. Tomás de Aquino, S. André de Fiesole, e muitos outros. A mãe de S. Bernardo, digna mãe dum tal filho, tomando seus filhos e filhas nos braços apenas nasciam, oferecia-os a Jesus Cristo; e desde logo os amava com respeito como coisa sagrada, e que Deus lhe tinha confiado: o que lhe deu tão feliz resultado, que todos os seus sete filhos foram muito santos. Mas uma vez vindos os filhos ao mundo, e começando a ter uso da razão, devem os pais e mães ter um grande cuidado de lhes imprimir o temor de Deus no coração. A boa rainha Branca desempenhou fervorosamente este encargo com o rei S. Luís, seu filho, porque lhe dizia a cada passo: Antes quero, meu caro filho, ver-te cair morto na minha presença do que ver-te cometer um só pecado mortal. O que ficou de tal modo gravado na alma deste santo filho, que, como ele próprio contava, não houve dia da sua vida em que disso se não lembrasse, esforçando-se o quanto lhe era possível por observar à risca esta santa doutrina. Na nossa linguagem chamamos casas às linhagens e gerações; e os próprios hebreus chamam a geração dos filhos edificação de casa. Porque foi neste sentido que se disse que Deus edificou casas para as parteiras do Egito. Ora é para mostrar que não é fazer uma boa casa provê-la de muitos bens mundanos: mas educar bem os filhos no temor de Deus e na virtude. Nisto não devemos esquivar-nos a penas nem trabalhos, pois os filhos são a coroa do pai e da mãe. Assim, Santa Mônica combateu com tanto fervor e constância as más inclinações de Santo Agostinho que, tendo-o seguido por mar e por terra, o tornou mais felizmente filho de suas lágrimas, pela conversão da sua alma, do que o tinha sido do sangue pela geração do seu corpo.

S. Paulo deixa como incumbência às mulheres o governo da casa; e por isso muitos seguem esta verdadeira opinião que a sua devoção é mais frutuosa para a família que a dos maridos, que, não tendo uma residência tão continuada entre os domésticos, não pode, por conseguinte encaminhá-los tão facilmente para a virtude. Segundo esta consideração Salomão nos seus provérbios faz depender a felicidade de toda a sua casa do cuidado e esmero da mulher forte que descreve.

Diz-se no Gênesis que Isaac, vendo a esterilidade de sua esposa Rebeca, rogou ao Senhor por ela: ou segundo o texto hebraico, rogou ao Senhor em frente dela, porque um orava de um lado do oratório e outro do outro lado; e a oração do marido feita deste modo foi ouvida. A maior e mais frutuosa união do marido e da mulher é a que se faz na devoção, à qual se devem excitar à perseverança um ao outro. Frutos há, como o marmelo, que, pela aspereza do seu suco, não são agradáveis senão postos em conserva. Há outros que, pela sua brandura e delicadeza, não se podem conservar senão também postos em doce, como as cerejas e os damascos: assim as mulheres hão de desejar que os seus maridos estejam em conserva no açúcar da devoção. Porque o homem sem devoção é um animal severo, áspero e duro; e os maridos devem desejar que as suas mulheres sejam devotas; porque sem a devoção, a mulher é em extremo frágil e sujeita a cair ou embaciar a sua virtude. S. Paulo disse que o homem infiel é santificado pela mulher fiel e a mulher infiel pelo homem fiel, porque nesta estreita aliança do casamento um pode facilmente puxar o outro à virtude. Mas que grande benção há quando o homem e a mulher fiéis se santificam um ao outro num verdadeiro temor de Deus! Além disso, hão de ter tanta condescendência um com o outro, que nunca se aborreçam e irritem ambos ao mesmo tempo e de repente, para que entre eles não se note dissensão nem disputa. As abelhas não podem estar em lugar onde se ouvem ecos e estrondos, e onde soa a voz repetida: nem o Espírito Santo pode demorar numa casa onde há disputas, réplicas e repetição de vozes e altercações. S. Gregório Nazianzeno diz que no seu tempo os casados faziam festa no anivesário dos seus casamentos. E eu por certo aprovaria que se introduzisse este costume, contanto que não fosse com aparatos de diversões mundanas e sensuais, mas que os maridos e mulheres, tendo-se confessado e comungado nesse dia, recomendassem a Deus, mais fervorosamente que de costume, o progresso do seu matrimônio, renovando os bons propósitos de o santificar cada vez mais por uma recíproca amizade e fidelidade, e cobrando alento em Nosso Senhor, para arcar com os encargos da sua vocação.

A origem pagã e mística das tatuagens compromete seu uso pelos cristãos?


Durante toda a História do homem as tatuagens sempre estiveram associadas ao paganismo, demonismo, misticismo, xamanismo, adoração de baal, canibalismo e practicamente todas as práticas pagãs conhecidas. As tatuagens NUNCA estiveram associadas ao Cristianismo nem a Cristãos firmes crentes na Palavra de Deus.

Para além disso, sempre que o Cristianismo entra numa cultura, as tatuagens (tal como o paganismo) desaparecem. A única excepção são os mornos, carnais, e desobedientes “Cristãos” laodecianos.

O nascimento das tatuagens deu sempre origem ao crescimento de religiões pagãs e misticismo. Sem exceção, pesquisa após pesquisa, estudo após estudo, livro após livro confirmam exatamente isso: as tatuagens estão relacionadas ao paganismo.

A documentação que se segue é apenas uma pequena gota de água no oceano de documentação que comprova a origem ocultista e demoníaca das tatuagens.

Lembrem-se duma coisa: a documentação que se segue é feita por livros pró-tatuagem a listar a óbvia ligação espiritual e conexão religiosa das tatuagens. Não são escritores Cristãos a tentar colocar as tatuagens sob uma má luz.

Por mais que o “Cristão” carnal e rebelde tente justificar a sua lógica distorcida para se tatuarem com a marca demoníaca proibida, os fatos falam mais alto – suportados por toneladas de pesquisas e documentação escritas por autoridades pró-tatuagens:

  • O fundamento, origem, propósito e significado das tatuagens encontra-se no demonismo pagão, xamanismo, adoração de baal e misticismo ocultista.

Em muitas culturas, o tatuador é ao mesmo tempo um xamã, um “magick-man”, um sacerdote ou sacerdotisa. De acordo com o dicionário, o xamã é um intermediário entre o mundo natural e o mundo sobrenatural, usando magia para curar doenças, prever o futuro e controlar as forças espirituais (www.infoplease.com/ipd/A0648969.html).

Tatuar o corpo é muitas vezes um ritual mágico em culturas mais tradicionais e o tatuador é um sacerdote ou xamã respeitado.

(Michelle Delio, Tattoo: The Exotic Art of Skin Decoration, p. 73)

Nas Ilhas Fiji, Formosa, Nova Zelândia e em certas tribos índias norte americanas, tatuar era visto como uma cerimónia religiosa levada a cabo por sacerdotes e sacerdotisas.
(Ronald Scutt, Art, Sex and Symbol, 1974, p. 64)

O processo de tatuar um corpo, que envolvia rituais complexos e tabus, só poderia ser feito por sacerdotes, e estava associado a crenças que eram conhecidas apenas pelos membros da casta sacerdotal…. Hambly concluiu que, historicamente, tatuar se tinha originado em conexão com rituais antigos de escarificação e sangria que estavam associadas com prácticas religiosas destinadas a colocar a alma humana em harmonia com forças sobrenaturais, e garantir a continuidade entre esta vida e a próxima.
(Gilbert, Steve, Tattoo History: A Source Book, p. 158)

O tatuador, o xamã ou o sacerdote ocultista muitas vezes usa a tatuagem como um ponto de contato, ou zonas de entrada para o mundo espiritual. A tatuagem não só é muito mais que só uma “decoração corporal” mas também é muito mais que uma camada de tinta cortada para dentro da pele.

De fato, até ao século 20, a tatuagem foi sempre um veículo para invocações religiosas pagãs. Mesmo hoje, em muitos países ocidentais, acredita-se que a tatuagem é uma ponte para o mundo sobrenatural. A famosa bruxa e autora Laurie Cabot escreve o seguinte sobre as tatuagens:

As origens da tatuação estão relacionadas com artes mágicas antigas.
(Laurie Cabot, Power of the Witch, cited in Masonic and Occult Symbols Illustrated by Dr. Cathy Burns, p. 301)

De acordo com Amy Krakow no sua crónica The Total Tattoo Book, ‘tatuar sempre teve funções bem definidas: marcar um ritual de passagem duma fase da vida, invocar os espíritos, orgulhosamente, desafiadoramente ou sorrateiramente mostrar quem tu és através da arte corporal.’

Muitas tribos praticavam tatuação terapêutica. Os Ojibwa, por exemplo, tatuavam as têmporas, a testa e as bochechas daqueles que sofriam de dores de cabeça ou dores de dentes que eles julgavam terem sido causadas por espíritos malignos. Músicas e danças que eram supostas exorcizar os demónios acompanhavam a cerimónia de tatuação.
(Gilbert, Steve, Tattoo History: A Source Book, p. 90)

A tatuagem centra-se na personalização do corpo, tornando-o num verdadeiro corpo e templo digno do espírito que habita dentro dele. . .Tatuar o corpo, portanto, é uma forma de manter as necessidades espirituais e materiais do meu corpo em equilíbrio.
(Michelle Delio, Tattoo: The Exotic Art of Skin Decoration, p. 8)

Entre os temas atuais que as tatuagens trata, existem as “tatuagens tribais” – que mais não são que puro paganismo. As tatuagens tribais são designs que possuem simbolismo místico sério e significado ocultista.

Quando os designs são escolhidos com cuidado, as tatuagens possuem um poder e magia próprias. Elas decoram o corpo mas ao mesmo tempo engrandecem a alma.
(Michelle Delio, Tattoo: The Exotic Art of Skin Decoration, p. 13)

O motivo pelo qual perfurar a pele pode ser considerado com algum grau de admiração não é difícil de encontrar, uma vez que, em primeiro lugar, há o derramamento se sangue – o que para o mundo selvagem é algo cheio de significado como um fator de rejuvenescimento e imortalidade.Há em adição a abertura de várias entradas por onde o mal pode penetrar. . .
(Hambly Wilfrid D. 1925. The History of Tattooing and its Significance, p. 233, cited in Gilbert, Steve, Tattoo History: A Source Book, p. 162)

A revista Rolling Stone descreve o famoso artista tatuador durante a tatuação como alguém . . . . que permite que os seus demónios-clientes o ajudem a guiar a agulha.
(Rolling Stone magazine, March 28, 2002, p. 40)

A tatuação birmanesa tem sido associada com a religião há milhares de anos. O ato de tatuar entre os grupos indígenas da América do Norte . . . . está fundada na esfera espiritual também.
(Laura Reybold, Everything you need to know about the dangers of tattooing and body piercing, p. 15)

Crânios impressos na pele abundam e representações do Anjo da Morte (eng: “Grim Reaper”) são vistas com regularidade. . . . Estas imagens, indelevelmente marcadas na pele, reflectem a incerteza em relação ao futuro e sublimam o medo universal do desconhecido.

Possivelmente, e ao mesmo tempo, o uso da figura de morte no corpo pode ser uma invocação de quaisquer que sejam as forças indefiníveis da natureza e do cosmos que existem, numa tentativa de proteger de tal destino quem carrega a tatuagem.
(Henry Ferguson and Lynn Procter, The Art of the Tattoo, p. 76)

No seu livro exaustivo Art, Sex and Symbol, Ronald Scutt foca-se em grande detalhe na história e na cultura das tatuagens. Scutt documenta que, na maioria das vezes, as tatuagens estão associadas a propósitos espirituais, religiosos e místicos. A documentação seguinte é do livro de Scutt:

De fato, tendo em vista o seu desenvolvimento subsequente, é muito mais provável que as tatuagens tenham um significado místico, ou que tenham sido usadas como um símbolo de estatuto…
(Ronald Scutt, Art, Sex and Symbol, 1974, p. 22)

[Tatuar] “Em associação com a adoração do Sol, construções megalíticas, perfuração das orelhas, adoração da serpente . . . ”
(Ronald Scutt, Art, Sex and Symbol, 1974, p. 22)

Acredita-se que estas marcas [tatuagens] estão associadas à adoração da deusa do Sol Neith.
(Ronald Scutt, Art, Sex and Symbol, 1974, p. 24)

Seja o que fôr, as tribos primitivas estavam sem dúvidas convencidas que o espírito, havendo escapado do corpo por altura da morte, retinha uma réplica do anfitrião terrestre. Devido a isso, eles usavam as tatuagens como identificação no próximo mundo e um passaporte para a futura felicidade.
(Ronald Scutt, Art, Sex and Symbol, 1974, p. 63)

Os índios Mohave instituíram a tatuação do queixo em ambos os sexos porque acreditava-se que um tipo de Juiz observava todos os que chegavam ao Sil’aid (Terra dos Mortos) e se um homem não tivesse marcas na sua face, Ele [o Juiz] enviava-o para o submundo onde os ratos do deserto estão.
(Ronald Scutt, Art, Sex and Symbol, 1974, p. 63)

Entre outras tribos índias existia a convicção que durante a viagem em direcção aos céus – em direcção às “muitas moradias” – eles seriam parados por uma mulher velha e examinados (em busca de tatuagens na testa, no queixo ou no pulso). Se não houvesse alguma, o soldado desafortunado seria empurrado de um ponto alto e lançado na Terra sem esperança de alguma vez readquirir aceitação no mundo espiritual.
(Ronald Scutt, Art, Sex and Symbol, 1974, p. 63)

Os Hindus em Bengal acreditavam que sem tatuagens os pais não seriam capazes de reconhecer os fulhos no outro mundo.
(Ronald Scutt, Art, Sex and Symbol, 1974, p. 63)

Outras tribos defendiam que as mulheres sem tatuagens serviriam de comida para os deuses.
(Ronald Scutt, Art, Sex and Symbol, 1974, p. 64)

No entanto, a adoração do deus-Sol baal envolvia a marcação das mãos com o sinal divino [tatuagens]numa tentativa mística de adquirir força.
(Ronald Scutt, Art, Sex and Symbol, 1974, p. 64)

De acordo com as pesquisas e estatísticas, Scutt lista as razões que levam as pessoas a fazer uma tatuagem e a segunda razão é: “garantir um lugar no céu”.

“Razões para fazer uma tatuagem:

2. Garantir um lugar no céu.
5. Aplacar os maus espíritos na altura da morte
6. Adquirir características especiais através do totemismo e a adoração de ancestrais.
9. Tornar o corpo sexualmente interessante.

(Ronald Scutt, Art, Sex and Symbol, 1974, p. 13)

O Dr. Hambly, provavelmente o maior historiador e pesquisador de tatuagens que alguma vez viveu, escreve vez após vez que as tatuagens baseiam-se em rituais religiosos e espiritismo pagão. Qualquer estudo honesto e sério em torno das origens e fundamentos das tatuagens vai claramente expôr as intenções demoníacas e sobrenaturais das mesmas.

No seu popular livro “Tattoo History: A Source Book”, o entusiasta das tatuagens e historiador, Steve Gilbert cita alguns fatos históricos encontrados que Hambly encontrou durante a sua extensa pesquisa.

[Hambly] recontou uma vasta gama de exemplos que ele havia escolhido da pesquisa dos antropólogos em muitas partes do mundo. O propósito das tatuagens era:

Prevenir as dores
Proteger o corpo das feridas causadas com armas
Dar força sobre-humana
Preservar a juventude
Aumentar os poderes sobrenaturais do xamã
Garantir a sobrevivência da alma depois da morte
Identificar a alma no além
Atrair a boa sorte.
Proteger o corpo da bruxaria
Garantir a proteção duma divindade
Conferir poderes ocultistas
Prevenir o afogamento
Exorcizar os demónios
Garantir a protecção por parte dum animal totémico ou guarda espiritual
Lembrar uma peregrinação a um lugar santo
etc.

O GRANDE INIMIGO DAS TATUAGENS: O SENHOR JESUS CRISTO

Segundo a História, sempre que as tribos pagãs (com o hábito de usar tatuagens) se convertiam ao Cristianismo, sem excepção, uma das primeiras práticas pagãs a desaparecer era o uso de tatuagens [II CORÍNTIOS 5:17].

E porquê? Porque, ao contrário dos “Cristãos”, os pagãos convertidos SABIAM que as tatuagens são contra a Palavra de Deus. O Espírito Santo rapidamente dizia aos pagãos convertidos: “Agora que és meu, não quero tatuagens no teu corpo”.

E os ex-pagãos, ao contrário dos Cristãos ocidentais, OBEDECEM.

Tal como aconteceu nas civilizações que usavam as tatuagens, quando estas tribos pagãs se converteram ao Cristianismo, os seus rituais religiosos e culturais (que incluíam o uso de tatuagens,piercing e escarificação) forma tornados banidos.
(Jean-Chris Miller, The Body Art Book : A Complete, Illustrated Guide to Tattoos, Piercings, and Other Body Modifications, p.9)

Quando o Senhor Jesus chega, as tatuagens desaparecem.

Sempre que os missionários se depararam com tatuagens, eles irradicaram-nas.
(Gilbert, Steve, Tattoo History: A Source Book, p. 101)

Embora estas e outras modificações corporais tenham continuado a ser praticadas no “underground” como forma dos não-Cristãos se identificarem uns aos outros, Deus te livre de seres apanhado e teres as tuas marcas reveladas.
(Jean-Chris Miller, The Body Art Book : A Complete, Illustrated Guide to Tattoos, Piercings, and Other Body Modifications, p.11)

O autor deste texto

diz o seguinte:

Tenho muitos amigos que fizeram tatuagens antes de aceitarem a salvação.Sem exceção alguma, todos eles estão hoje em dia envergonhados com as suas tatuagens, e sempre que podem, tentam escondê-las.

Mas antes de terem sido salvos – tal como as tribos pagãs – eles orgulhosamente exibiam as suas tatuagens.

Deixem-me acrescentar uma coisa: muitos deles começaram a sentir vergonha das tatuagens ANTES de lerem Levítico 19:28, ou antes de alguém os dizer que as tatuagens são condenáveis.

Depois de receberem o Senhor Jesus Cristo, e com a ajuda da infusão do Espírito Santo, eles SABIAM que as tatuagens desagradam a Deus.

Glória a Deus por tal evidência de unidade no Espírito.

Um testemunho poderoso em torno do autor das tatuagens é descrito por Steve Gilbert:

Quando Cortez e os seus conquistadores chegaram às costas do México em 1519, eles ficaram horrorizados por descobrir que os nativos não só adoravam demónios em forma de estátuas e ídolos, como de alguma forma haviam conseguido imprimir imagens indeléveis destes ídolos na sua pela.Os espanhóis, que nunca haviam sido expostos às tatuagens, reconheceram rapidamente isto como obra do Satanás.
(Gilbert, Steve, Tattoo History: A Source Book, p. 99)

Embora os Católicos espanhóis nunca tivessem sido expostos a tatuagens, eles ”reconheceram rapidamente isto como obra do Satanás”. No entanto, os desobedientes, carnais e rebeldes “Cristãos” actuais dizem coisas ridículas como “marcarem-se para Jesus” (!).

AS TATUAGENS E O MUNDO CIVILIZADO.

Alguém pode dizer “Mas isso foi nas idade das trevas. Isso foi nas terras pagãs. Tudo isso mudou hoje em dia. Hoje ninguém faz relação entre as tatuagens e rituais espirituais pagãos.”

Fazem sim senhor!

Estas tatuagens agem como talismãs protetores e conferidores de poder a quem o usa. Há até alguns artistas corporais que executam tatuagens ritualistas, piercing, marcações, e cortes. Eles podem até sugerir que tu consultes o teu quadro astrológico como forma de escolheres a melhor altura para fazer a tua arte corporal. Eles irão arder incenso e acender velas.
(Jean-Chris Miller, The Body Art Book : A Complete, Illustrated Guide to Tattoos, Piercings, and Other Body Modifications, p. 29)

Alguns tatuadores no Ocidente estão a experimentar tatuação ritualista. Este método de trabalho incorpora rituais para a criação de um espaço sagrado na área onde a tatuagem será posicionada. Usualmente incenso é queimado e os deuses convidados para abençoar os resultados.
(Michelle Delio, Tattoo: The Exotic Art of Skin Decoration, p. 75)

Fonte: www.xomshalom.org/blog/carmadelio

Hoje é dia de São Bento. Leia esta bela meditação deste grande santo da história da Igreja.


São Bento nasceu em Núrsia (Itália) por volta do ano 480. Depois de ter recebido uma formação esmerada em Roma, começou a praticar a vida eremítica em Subíaco, onde reuniu alguns discípulos. Mais tarde, mudou-se para Cassino, onde fundou o célebre Mosteiro de Montecassino. Escreveu a Regra da vida monástica, cuja difusão lhe valeu o título de Pai dos monges do Ocidente, e que teve e continua a ter grande influência em muitos estatutos da vida religiosa. Morreu em Montecassino no dia 21 de março de 547, mas desde os fins do século VIII a sua festa começou a ser celebrada em muitos lugares. Paulo VI, pela Carta Apostólica Pacis nuntius (24-X-1964), proclamou São Bento Padroeiro da Europa, dada a extraordinária influência que exerceu pessoalmente e através dos seus monges no estabelecimento das raízes cristãs no velho Continente. João Paulo II, pela Carta Apostólica Egregiae virtutis (31-XII-1980), proclamou os Santos Cirilo e Metódio copadroeiros da Europa (cfr. Encíclica Slavorum Apostoli, 2-VI-1985).

Meditação de Francisco Fernández Carvajal.

I. AO COMEMORAR o décimo quinto centenário do nascimento de São Bento, o Papa João Paulo II recordou o “trabalho gigantesco” desse Santo, que contribuiu extraordinariamente para a configuração do que mais tarde seria a Europa1. Era um tempo em que “corriam grande perigo não só a Igreja, mas também a sociedade civil e a cultura. Com obras insignes e com a sua santidade, São Bento testemunhou a perene juventude da Igreja”. Além disso, “ele e os seus seguidores arrancaram da barbárie e levaram à vida civilizada e cristã os povos bárbaros; e, conduzindo-os à virtude, ao trabalho e ao pacífico exercício das letras, uniram-nos na caridade como se fossem irmãos”2. São Bento contribuiu em grande medida para forjar a alma e as raízes da Europa, que são essencialmente cristãs e sem as quais não se entendem nem se explicam a nossa cultura e o nosso modo de ser3. A própria identidade européia “é incompreensível sem o Cristianismo” e “é precisamente nele que se encontram essas raízes comuns das quais brotaram a civilização do Continente, a sua cultura, o seu dinamismo, a sua atividade, a sua capacidade de estender-se construtivamente aos outros Continentes”4.

Hoje assistimos, infelizmente, a um empenho decidido e sistemático por eliminar o aspecto mais essencial dos costumes ocidentais: o seu profundo sentido cristão. “Por um lado, a orientação quase exclusiva para o consumo dos bens materiais tira à vida humana o seu sentido mais profundo. Por outro, em muitos casos, o trabalho vem-se tornando praticamente uma coação alienante para o homem, submetido ao coletivismo e separado da oração quase a qualquer preço, excluindo-se a dimensão ultraterrena da vida humana”5. É como se povos inteiros se encaminhassem para uma nova barbárie, pior que a dos tempos passados. O materialismo prático “impõe hoje ao homem o seu domínio de diversas maneiras e com uma agressividade que não exclui ninguém. Os princípios mais sagrados, que foram guia seguro do comportamento dos indivíduos e da sociedade, vêm sendo deslocados por falsos argumentos a propósito da liberdade, da sacralidade da vida, da indissolubilidade do matrimônio, do autêntico sentido da sexualidade humana, da atitude correta perante os bens materiais que o progresso trouxe consigo”6.

Não parece exagerado pensar que, se não se lançar mão do remédio oportuno, as idéias que se vêm cristalizando em muitos lugares farão surgir uma nova sociedade pagã. Por influência do laicismo, que prescinde de toda a relação com Deus, não são poucas as legislações em que os direitos e deveres do cidadão se estabelecem sem nenhuma referência a uma lei moral objetiva. E tudo isso com uma aparência de bondade, que só engana as pessoas de formação sofrível e os que perderam o sentido da dignidade humana.

Perante esta situação, o Papa João Paulo II fez sucessivos apelos para uma nova evangelização da Europa e do mundo, na qual todos estamos comprometidos. Vejamos hoje, nesta festa de São Bento, qual é o nosso sentido cristão da vida e o espírito apostólico que deve animar todas as nossas ações. Não nos esqueçamos de que “nas vésperas do terceiro milênio da Redenção, Deus está preparando uma grande primavera cristã, cuja aurora já se entrevê”7. E Ele quer que sejamos protagonistas deste renascer da fé. Sentiremos a alegria de dar a conhecer Cristo aos nossos colegas de trabalho, amigos, familiares... E o Senhor premiará esse esforço com graças abundantes e uma eficácia contagiosa.

II. PERANTE UM PANORAMA que parece adverso, muitos cristãos preferiram colocar entre parênteses tudo o que pudesse entrar em choque com a opinião mais generalizada, que muitas vezes se auto-intitula “moderna” e “progressista”. E “à força de colocarmos entre parênteses o que nos incomoda num problema – escreve um pensador dos nossos dias –, para não nos separarmos dos nossos companheiros, corremos o risco de enterrar em nós aquilo que é essencial”8, aquilo que explica o sentido do nosso viver cotidiano.

Nenhum cristão pode permanecer à margem das grandes questões humanas que o mundo suscita. “Não podemos cruzar os braços, quando uma sutil perseguição condena a Igreja a morrer de inanição, relegando-a para fora da vida pública e, sobretudo, impedindo-a de intervir na educação, na cultura, na vida familiar. – Não são direitos nossos: são de Deus, e foi Ele que os confiou a nós, os católicos..., para que os exerçamos!”9

Perante esta situação, cujas conseqüências observamos todos os dias, temos que sentir a urgência de recristianizar o mundo, essa parcela do mundo, talvez pequena, em que se desenvolve a nossa vida: “Cada um de nós deve perguntar-se de verdade: Que posso fazer – na minha cidade, no meu lugar de trabalho, na minha escola ou na minha Universidade, nessa agremiação social ou esportiva a que pertenço, etc. – para que Jesus Cristo reine efetivamente nas almas e nas atividades? Pensem-no diante de Deus, peçam conselho, rezem... e lancem-se com santa agressividade, com valentia espiritual, à conquista desse ambiente para Deus”10.

A tarefa de recristianização da Europa e do mundo não pode ser encarada como missão exclusiva dos que exercem uma influência política ou pública considerável. Pelo contrário, é tarefa de todos.

Voltamos a evangelizar de novo o nosso mundo quando vivemos como Deus quer: quando os pais e as mães de família – começando pela sua conduta, pelo modo de conviverem com os vizinhos e com as pessoas que os ajudam no serviço doméstico... – educam os seus filhos no desprendimento das coisas pessoais, no sentido do dever, na austeridade de vida, no espírito de sacrifício em prol dos mais idosos e dos mais necessitados...

Cooperam na recristianização do mundo os pregadores e catequistas que recordam, sem cansaço e sem reducionismos oportunistas, toda a mensagem de Cristo; os colégios que, tendo em conta os objetivos para os quais foram fundados, formam realmente os seus alunos no espírito cristão; os profissionais que, embora isso lhes acarrete prejuízos econômicos, se negam a práticas imorais: comissões injustas, aproveitamento desleal de informações e influências, intervenções médicas que contradizem a Lei de Deus, mensagens publicitárias que ajudam a sustentar emissoras ou publicações claramente anti-cristãs...

Evangelizamos, enfim, o mundo quando nos empenhamos sem desfalecimentos num apostolado pessoal baseado na amizade, que é eficaz em todas as circunstâncias. Que fazemos?

III. EXISTE UM ANTIGO PROVÉRBIO que diz: “Vale mais acender um fósforo do que reclamar da escuridão”. Além de que não é próprio de um filho de Deus queixar-se sistematicamente do mal, do clima pessimista e negativo que o rodeia, se nos decidíssemos a levar a cabo o que está ao alcance da nossa mão, mudaríamos novamente o mundo. Assim fizeram os primeiros cristãos, que eram numericamente poucos, mas tinham uma fé viva e operante. É um grande erro não fazer nada por pensar que talvez se possa fazer pouco. O bem é difusivo por natureza, isto é, tem um efeito multiplicador que ultrapassa de longe a sua eficácia imediata... Com a graça de Deus, todas as nossas ações, por mais pequenas que sejam, têm repercussões insuspeitadas.

Por outro lado, contamos com o auxílio da Virgem e dos Santos Anjos da Guarda para levarmos adiante os nossos propósitos de bem-fazer, e contamos também com a fortaleza que nos confere a ajuda da Comunhão dos Santos, que se estende mesmo aos que estão longe.

São, pois, muitas as razões para sermos otimistas, “com um otimismo sobrenatural que mergulha as suas raízes na fé, que se alimenta da esperança e a que o amor concede asas. Temos de impregnar de sentido cristão todos os ambientes da sociedade. Não fiquem simplesmente no desejo: cada uma, cada um, ali onde trabalha, deve dar um conteúdo divino à sua tarefa e deve preocupar-se – com a sua oração, com a sua mortificação, com o seu trabalho profissional bem acabado – em formar-se e formar outras almas na Verdade de Cristo, para que seja proclamado Senhor de todos os afazeres terrenos”11.

Para isso aproveitaremos todas as situações, mesmo as viagens por motivos de descanso ou de trabalho, como fizeram os primeiros cristãos, que “viajando ou tendo de estabelecer-se em outras regiões onde Cristo não tinha sido anunciado, testemunhavam corajosamente a sua fé e fundavam aí as primeiras comunidades”12.

Recomendamos hoje a São Bento esta tarefa de recristianização da sociedade e pedimos-lhe que saibamos proclamar com a nossa vida e a nossa palavra “a perene juventude da Igreja”. Pedimos-lhe sobretudo essa santidade pessoal que está na base de todo o apostolado. “Vejo alvorecer – diz o Papa João Paulo II – uma nova época missionária, que chegará a ser dia radioso e rico de frutos se todos os cristãos e, em particular, os missionários e as jovens Igrejas corresponderem, generosa e santamente, aos apelos e desafios do nosso tempo”13.

Santa Maria, Rainha do mundo, rogai por todos aqueles que estão a caminho de encontrar-se com Cristo..., rogai por nós.

(1) João Paulo II, Homilia, 1-I-1980; (2) Pio XII, Enc. Fulgens radiatur, no centenário da morte de São Bento, 21-III-1947; (3) cfr. L. Suárez, Raíces cristianas de Europa, Palabra, Madrid, 1986, págs. 16 e segs.; (4) João Paulo II,Discurso em Santiago de Compostela, 9-XI-1982; (5) idem, Homilia em Núrsia, 23-III-1980; (6) idem, Homilia no Phoenix Park, Dublin, 29-IX-1979; (7) idem, Enc.Redemptoris missio, 7-XII-1990, n. 86; (8) J. Guitton, Silencio sobre lo essencial, EDICEP, Valência, 1988, pág. 20; (9) Josemaría Escrivá, Sulco, Quadrante, São Paulo, 1987, n. 310; (10) A. del Portillo, Carta, 2-X-1985; (11) idem, Carta, 25-XII-1985, n. 10; (12) João Paulo II, Enc. Redemptoris missio, n. 82; (13) ib., n. 92.

Fonte: hablarcomdios.com