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05/08/2011

Ligação da homossexualidade com trauma na infância


DUNEDIN, Nova Zelândia (Notícias Pró-Família) - Um recente estudo da Universidade de Otago revelou que indivíduos homossexuais ou bissexuais têm mais probabilidade de terem sofrido uma variedade de traumas na infância, inclusive ataque sexual, estupro, violência e violência no lar.
"As pessoas que se identificam como homossexuais ou bissexuais, ou tiveram um encontro ou relacionamento de mesmo sexo, tendem a vir de contextos perturbados", disse Elisabeth Wells, professora adjunta de pesquisas.
O estudo analisou resultados de um estudo de saúde mental da Nova Zelândia que entrevistou 13.000 pessoas entre 2003 e 2004. 98% dos participantes do estudo se identificaram como heterossexuais; 0.8% se identificaram como homossexuais; 0.6% se identificaram como bissexuais; e 0.3% se identificaram com "outra coisa".
Das pessoas que relataram certos incidentes traumáticos na infância, 15% não eram heterossexuais; daquelas que não tiveram tais experiências, só 5% não eram heterossexuais, indicando que tais experiências triplicam a chance de posteriores inclinações homossexuais ou bissexuais confessas.
Alguns líderes homossexuais radicais discordaram das revelações do estudo: Tony Simpson, presidente do grupo homossexual Arco-Íris de Wellington, disse que a pesquisa não deveria ser entendida como significando que os homossexuais não nascem assim. "Não tenho dúvida de que a direita religiosa fará conclusões precipitadas de que isso serve como prova conclusiva de que a homossexualidade é construída, não de nascença", disse ele.
Wells tentou dissipar os temores com relação às conclusões do estudo.
"Suspeito que poderia haver alguns gays e lésbicas que ficarão indignados, mas não é minha intenção irá-los", disse ela. "Você poderia dizer que se alguém foi sexualmente abusado na infância, escolhe viver como homossexual e vive bem, então não é uma coisa ruim. Mas se ele está vivendo uma vida homossexual e lamenta, esse é outro assunto".
Embora o abuso físico ou sexual na infância esteja ligado à homossexualidade na vida adulta, outras experiências traumáticas, tais como a morte súbita de um amado ou grave doença ou acidente na infância, tiveram apenas leve ligação com identidade ou conduta não heterossexual.
Das mulheres que se identificaram como lésbicas, mais de 40% haviam sido casadas e tinham filhos, ao passo que 13% dos homens homossexuais tinham a mesma experiência. Mais de 80% daqueles que se identificaram como bissexuais eram mulheres.
A ligação entre abuso sexual e posterior identificação homossexual não é nova.
Um estudo de 1992 revelou que 37% dos homens homossexuais e bissexuais usando os serviços de clínicas de doenças sexualmente transmissíveis haviam sido encorajados ou forçados a ter contato sexual antes da idade de 19 com um ou mais fortes parceiros mais velhos.

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por James Tillman
26/07/2010

“Um novo anúncio para a fé de sempre”, diz Fisichella,presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização.


Fonte: Canção Nova

O Papa, preocupado com a perda dos valores da fé nos países de antiga tradição cristã do Ocidente, criou um novo dicastério e convocou um Sinodo para os bispos que abordará o tema da Nova Evangelização, em 2012. O presidente do organismo Vaticano ,nessa entrevista, também falou das iniciativas deste Pontificio Conselho que visa transmitir a fé com uma linguagem nova e direta.

Missão Metrópoles 2012, o Evento com representantes dos movimentos e associações que já trabalham com a nova evangelização que acontecerá em outubro deste ano.Como se desenvolverão estas primeiras iniciativas do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização?

Dom Rino Fisichella - Estes são os primeiros passos do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização. Estas são as primeiras iniciativas e teremos outras iniciativas que serão desenvolvidas no futuro. Estas são as primeiras com as quais queremos dar os primeiros sinais. O primeiro sinal é que a Nova Evangelização já começou a acontecer há muitos anos. Por 27 anos, o Papa João Paulo II falou de nova evangelização. E tantos jovens acreditaram no seu convite e realizaram em diversos modos e com tantos instrumentos a nova evangelização.


Nós queremos dar nos dias 15 e 16 de outubro, onde se realizará o encontro das realidades eclesiais que trabalham com a Nova Evangelização, um sinal de que isto já está se verificando na Igreja. Queremos que o Papa Bento XVI, conheça os representantes desta grande realidade. È uma graça que se move em vários continentes, na América Latina, América do Norte, Europa, Austrália e Filipinas. São várias realidades que trabalham para o anúncio do Evangelho.

Tem uma outra iniciativa muito importante que se concretizará na Quaresma de 2012. Simbolicamente, começaremos com 12 grande metrópoles da Europa, como 12 eram os apóstolos; 12 metrópoles darão um sinal para a Europa desta nova evangelização. A catedral se tornará de novo o coração da evangelização. Não esqueçamos o valor que a catedral sempre teve. A catedral era chamada “A Bíblia dos pobres” porque ali tudo era dito. Dentro da Catedral, se anunciará de novo a Palavra de Deus. Teremos a leitura continuada do Evangelho de Marcos e depois o bispo local, a figura do primeiro evangelizador, dará catequeses.

A Igreja que é mãe e gera novos filhos, acolhe aqueles que estão longe. Ali todos poderão recorrer ao sacramento da reconciliação, afim que este possam se sentir acolhidos e amados. E não é só isso. Teremos espaço para aqueles que estão procurando um sentido para suas vidas e para atender à estas pessoas, estarão sendo lidas de forma continuada, as confissões de Santo Agostinho, o grande santo, cujo ensinamento ainda é atual nos nossos dias. Enfim, um sinal da caridade. Não existe um verdadeiro anúncio do Evangelho se ele não é pregado e vivido no testemunho da caridade. Estes são os primeiros sinais. Outros virão, mas para o momento, queremos também sustentar aqueles que já trabalham pela nova evangelização.

Sobre o Sínodo dos Bispos para a Nova Evangelização que acontecerá em 2012. O Senhor tem algum novidade que possa nos adiantar?

Dom Rino Fisichella - Em outubro de 2012 teremos o Sínodo para a Nova evangelização e transmissão da fé, que foi convocado pelo papa. Como podemos notar, os dois elementos estão juntos: fé e nova evangelização. Um novo anúncio para que a fé de sempre, possa ser anunciada, vivida e pregada em maneira digna do homem contemporâneo. Eu acredito que neste primeiro momento devemos discutir o tema em todas as realidades eclesiais, nas dioceses, paroquias, movimentos, associações e tambem nas casas de casa cristão. A secretaria do Sínodo dos Bispos já colocou a disposição a Lineamenta, isto é, uma base de discussão, de debate.

No próximo mês de novembro, já será elaborado o Instrumentum Laboris, um documento que os bispos terão nas mãos para discutir e questionar com mais propriedade as questões relativas à nova evangelização. Depois disto, resta só esperar o próprio Sínodo. No momento, estamos em fase de discussão, onde os cristãos tomarão consciência daquilo que será discutido no Sínodo.

Como os meios de comunicação católicos poderão ser um auxílio para a Nova Evangelização?


Isto é muito importante. È minha intenção estudar um encontro com todos aqueles que operam nos meios de comunicação, para leva-los a compreender a importância dupla do trabalho que fazem, a importância de quantos são os profissionais da nova evangelização, jornalistas, cronistas, diretores e cinegrafistas. Quero que eles tenham consciência que tambem no trabalho, na profissão, devemos ser capazes de exprimir a fé e de levar a nossa contribuição para este ambiente de comunicação. Depois, existem os instrumentos de comunicação.

Devemos ser capazes de utilizar de maneira justa estes intrumentos porque hoje existem as linguagens novas, que as novas gerações utilizam. Mas seria ilusório pensar trata-se somente de uma nova linguagem. Nós estamos diante de uma nova cultura. Os meios de comunicação são a cultura destas próximas décadas, são a cultura que provavelmente será mais forte no futuro. É necessário que entremos nesta nova cultura, a comprendamos, a expliquemos e sejamos capazes de fazê-la nossa cultura, onde os instrumentos positivos, nos possibilitarão de coloca-la a serviço do Evangelho.

Fonte: http://www.comshalom.org

A Trindade e a vida do cristão.


É urgente tomarmos consciência que a fé trinitária deve ecoar em toda a existência cristã. A relação do discípulo de Jesus com a Santa Trindade começa no Batismo: aí fomos mergulhados (=batizados) no Santo Espírito do Ressuscitado. Este Espírito nos une real e intimamente a Cristo, faz-nos uma só coisa com ele, de modo que, nele, nos tornamos filhos do Pai, temos acesso ao Pai: “Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus. O que nasceu da carne é carne, o que nasceu do Espírito é espírito” (Jo 2,5-6). O sentido é claro: não basta nascer humanamente, segundo a natureza; não basta ter uma alma imortal, uma inteligência; é necessário abrir-se para uma vida divina, nova, que o Pai nos dá pelo Filho Jesus. Esta vida é-nos dada pelo Santo Espírito; ou melhor: esta vida é o próprio Santo Espírito dado na água do Batismo: o que nasce do Espírito vive uma nova relação com o Pai de Jesus; é “espírito”, quer dizer é aberto para Deus! Ora, batizados no Santo Espírito de Cristo, simbolizado pela água, fomos revestidos de Cristo: “Todos vós que fostes batizados em Cristo vos revestistes de Cristo” (Gl 3,27); “Fostes sepultados com ele no Batismo, também com ele ressuscitastes, pela fé no Poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos” (Cl 2,12).

É significativo Paulo falar aqui em Poder de Deus, que equivale ao Santo Espírito. Não se trata de algo, mas de Alguém! Assim, o mesmo Espírito, Poder de Deus, que ressuscitou Jesus, age no nosso Batismo, fazendo, nossa vida cristiforme e, portanto, é vida filial: “Todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Com efeito, não recebestes um espírito de escravos, para recair no temor, mas recebestes um Espírito de filhos adotivos, pelo qual clamamos: Abbá! Pai. O próprio Espírito se une ao nosso espírito para testemunhar que somos filhos de Deus” (Rm 8,14-16).

Este texto é claramente trinitário: o cristão recebeu o Espírito do Filho Jesus, Espírito de filiação. Este Espírito nos une ao Filho Jesus e, com ele, nós podemos dizer: Abbá! Isto é: pelo Espírito o cristão é unido a Jesus e passa a participar da sua relação filial com o Pai. Por isso mesmo São João vai afirmar: “Vede que prova de amor que nos deu o Pai: sermos chamados filhos de Deus. E nós o somos!” (1Jo 3,1).

Assim, toda a vida do cristão torna-se vida “espirituada”, vida segundo o Santo Espírito, conduzida pelo Espírito. E o que faz este Espírito em nós? Se é Espírito de Cristo, nos cristifica: dá-nos os sentimentos e atitudes do Cristo Jesus. Por isso, falando do Espírito, Jesus afirmou: “Ele me glorificará porque receberá do que é meu e vos anunciará” (Jo 16,14). Tendo os sentimentos e atitudes de Cristo, sendo cada vez mais semelhantes a Cristo pela potência do Espírito, nós entraremos sempre mais na relação filial: faremos a experiência de viver nos braços do Pai do céu, sabendo que nossa vida é preciosa aos seus olhos e caminha para ele: “Eu vos digo: Não vos preocupeis com vossa vida, com o que comereis, nem com o corpo, com o que vestireis. Não será a vida mais do que o alimento e o corpo mais do que as vestes? Olhai os pássaros do céu: não semeiam, nem colhem, nem guardam em celeiros, mas o Pai celeste os alimenta. E vós não valeis muito mais do que eles? Quem de vós, com suas preocupações, pode aumentar a duração de sua vida de um momento sequer? E por que vos preocupais com as vestes? Observai como crescem os lírios do campo: não trabalham nem fiam. Mas eu vos digo que nem Salomão com toda a sua glória se vestiu como um deles. Se Deus veste assim a erva do campo, que hoje cresce e amanhã será lançada ao fogo, quanto mais a vós, gente de pouca fé! Por isso não vos preocupeis, dizendo: ‘O que vamos comer? O que vamos beber? Com que nos vamos vestir?’ São os pagãos que se preocupam com tudo isso. Ora, vosso Pai celeste sabe que necessitais de tudo isso. Buscai, pois, em primeiro lugar o reino de Deus e sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas de acréscimo” (Mt 6,25-33).

Jesus aqui não está convidando à malandragem nem à irresponsabilidade imprevidente, mas a um abandono confiante no amor do Pai. Para isto não basta nosso esforço nem nossa boa vontade: é no Espírito do Filho Ressuscitado que temos a certeza interior que o Pai de Jesus é nosso Pai! Note-se bem: não se trata somente de um sentimento; trata-se de uma realidade impressionante e maravilhosa: porque recebemos o Espírito do Filho, participamos da sua filiação, participamos da natureza divina (cf. 2Pd 1,4).

Pois bem: toda a vida do cristão é vida no Espírito, na docilidade a ele, para que ele nos cristifique e nos leve ao Pai. Tudo em nós é no Espírito, através do Filho para o Pai. A oração do cristão, por exemplo, é trinitária. Não se trata tanto de rezar à Trindade, mas de rezar na Trindade: se nós oramos, é porque o Espírito ora em nós (cf. Rm 8,26-27) e, sendo ele Espírito do Filho, a sua oração é filial, é a mesma do Filho, isto é, é nos fazer clamar como o Filho: Abbá! Pai! (cf. Rm 8,15). Assim, toda oração nossa vai sempre terminar no Pai. Mesmo quando rezamos ao Filho é como aquele que é nosso Mediador junto do Pai. Rezamos ao Pai pelo Filho! Toda oração nossa é no Espírito. A Igreja quase não ora ao Espírito, porque ora sempre no Espírito, através do Filho, para a glória do Pai: Ó Pai, “por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo!”

Trinitária nossa vida, trinitária nossa oração, trinitária será também nossa morte: para o cristão morrer é “morrer em Jesus” (1Ts 4,14), é “partir para estar com Cristo” (Fl 1,23). Morreremos não na morte, mas em Jesus morto e ressuscitado! Isto é, aquele mesmo Espírito que recebemos no Batismo e que ressuscitou Jesus, nos ressuscitará também como ressuscitou Jesus: “Se o Espírito dAquele (do Pai) que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita em vós, Aquele (o Pai) que ressuscitou Jesus dentre os mortos dará vida também a vossos corpos mortais, mediante o Espírito que habita em vós” (Rm 8,11).

A idéia é claríssima: se temos o Espírito do Cristo morto e ressuscitado, seremos mortos e ressuscitados no mesmo Espírito no qual Jesus morreu e ressuscitou; seremos transfigurados pelo Espírito que o Pai derramou sobre nós através do Filho! Aí sim, seremos plenamente filhos, com o Filho, no único Espírito, para a glória do Pai. Era o que João dizia: “Caríssimos, desde já somos filhos de Deus, mas o que nós seremos ainda não se manifestou. Sabemos que por ocasião desta manifestação (do Filho) seremos semelhantes a ele (ao Filho), porque o veremos tal como ele é” (1Jo 3,2).

Fonte: http://costa_hs.blog.uol.com.br