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23/12/2011

Diferença entre Caricia e Carinho!


Tem Jeito: O que fazer para viver a castidade no namoro?

Roselaine Iria
Repórter Canção Nova


O Tem Jeito volta a falar sobre castidade. Como ter um namoro saudável? O que o casal de namorados deve fazer para se manter vigilante nesse propósito? Roselaine Iria traz as orientações.



Leia mais
.: Namorar alguém de outra religião pode dar certo?
.: Benefícios da castidade antes do casamento
.: Tem Jeito: O que leva à Nulidade Matrimonial?
.: Outros programas Tem Jeito

Acompanhe o quadro "Tem jeito", uma novidade do programa Repórter Canção Nova, que vai ao ar todos os domingos, a partir das 17h.

Para participar

Mande um e-mail para [email protected] ou escreva uma carta narrando a situação difícil que você enfrenta na família.

O endereço é:

"Tem jeito" (Jornalismo Canção Nova)
Caixa Postal 57
CEP: 12.630-000
Cachoeira Paulista (SP)

Semanalmente, a apresentadora do quadro, Roselaine Iria, vai selecionar uma história - que poderá ser a sua - para ser lida e abordada no programa.



Desafio chamado Namoro!

"Esta é a vontade de Deus a vossa santificação; que vos afasteis da impureza; que cada um de vós saiba usar do próprio corpo com santidade e respeito, sem se deixar levar pela paixão, como os pagãos que não conhecem a Deus."(I Tes 4,3-5)

Somos chamados por Deus a viver um grande desafio do AMOR, por Amor e pelo Amor.

Deus nos concede no tempo de namoro, um grande momento de treinamento para nossa formação na santidade individual e conjunta.

Neste tempo aprendemos a sermos fiéis, exercitamos a PUREZA e a CASTIDADE, aprendemos a partilhar os segredos do nosso coração, a sermos respeitados e a respeitar, aprendemos a colocar limites na nossa sexualidade e na nossa genitalidade.

Isso não é utopia, é uma linda verdade...é uma linda realidade.

Engana-se quem pensa que namoro é passatempo.

Nossa vida e a vida do outro é muito valiosa para gastá-la inutilmente, futilmente.

No namoro somos chamados a marcar SANTAMENTE a história daquele ou daquela com quem convivemos durante algum tempo mesmo que verifiquemos que não é esta pessoa a "minha metade", como diz o Livro do Gênesis 2,23a:


"Desta vez, sim! É osso de meus ossos e carne de minha carne".

Quem quer ter um Casamento Santo precisa viver um Namoro Santo.

A qualidade da nossa vida conjugal no futuro depende da qualidade do namoro vivido hoje.

Namoro é a semente que determina a qualidade dos frutos que colheremos no casamento.

Os jovens e o mundo de hoje precisam deste testemunho, precisam acreditar que vale a pena viver a santidade olhando para o seu NAMORO.


Deus abençoe você!


O NAMORO SANTO É POSSÍVEL?

Castidade no namoro

Quem coloca o sexo como condição demonstra pouca maturidade

A vivência da intimidade sexual passou a ser normal para muitos casais de namorados. Muitas vezes, por não entenderem a transcendência do ato sexual, o sexo é nivelado por baixo. Uma vez minimizado na sua grandeza, erroneamente este é também tido como meio de sustentação do namoro.

Para a maioria dos jovens casais, tal intimidade é justificada como sendo também uma fase do conhecimento daquele (a) a quem dizem amar. A experiência sexual nesse período ganha força quando o casal percebe que essa é uma prática comum também no relacionamento dos colegas.

Na roda de amigos, muitos pensam que seria bobeira não aproveitar a situação, sendo que o (a) namorado (a) deseja o mesmo. Viver o namoro respeitando suas etapas será, para o convívio dos namorados, uma prova carinhosa de reciprocidade aos valores da pessoa amada. É dificil acreditar que alguém deixe de amar a (o) namorada (o) simplesmente por esta pessoa optar por não viver a intimidade ainda no tempo de namoro.

Qualquer namorado (a) que coloque o sexo como uma condição, apenas demonstra a pouca maturidade em seus propósitos. A ausência da intimidade sexual entre o casal será mais uma prova de que o amor entre os dois não está fundamentado no apelo da libido.

Assista a comentários adicionais sobre o tema com Alexandre e Rosení Oliveira

Outros temas do especial de namoro:

Os desafios do namoro

A amizade no namoro

A sadia convivencia no namoro

A maturidade exigida no noivado

Voces podem fazer comentários ou tirar dúvidas com o casal Alexandre e Rosení Oliveira no chat.cancaonova.com na sala convidados, das 14h às 15h.

Namorar ou ficar

O namoro implica o conhecimento do outro

Nos dias de hoje, por incrível que pareça, namorar é considerado fora de moda. O "ficar" parece muito mais fácil, certo? Talvez nem tanto. No “ficar” as pessoas se encontram, se atraem e acabam trocando beijos ou até algo mais. Mas é importante dizer que esse tipo de relacionamento caracteriza-se pela ausência de compromisso, de limites e regras claramente estabelecidas: o que pode ou não pode é definido no momento em que o relacionamento acontece, de acordo com a vontade dos próprios “ficantes”.

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Ouça comentários adicionais

A duração do “ficar” varia: o tempo de um único beijo, a noite toda, algumas semanas. Nessa situação, ligar no dia seguinte ou procurar o outro não é dever de nenhum dos envolvidos.

Por essa razão, esse tipo de envolvimento acaba se tornando atraente para muitas pessoas que desejam apenas curtir o lado bom do namoro, sem responsabilidades, cobranças ou compromissos. A partir disso essa prática acaba substituindo e muito o namoro; muitos jovens preferem apenas trocar alguns carinhos a encarar uma relação mais séria. O problema é que, muitas vezes, bate uma carência, uma vontade de ter alguém...

A pessoa que sempre “fica” dificilmente se envolve. Chega uma hora em que é natural sentir vontade de ter alguém com quem sair, conversar, dividir bons e maus momentos, trocar beijos e carinhos, enfim, ter um relacionamento. Algumas pessoas, às vezes, ficam com vários parceiros na mesma noite, às vezes durante vários dias.

Para refletir:

1) ficar é namorar de brincadeira;

2) ficar é praticar para ver se vai dar certo;

3) ficar é suprir provisoriamente a carência afetiva e sexual;

4) ficar é curtir todo mundo numa boa, sem compromisso

5) enfim, ficar não significa namorar nem mesmo significa crescer.

Pense sempre que Deus tem o melhor para você. Valorizar-se é o caminho da busca da verdadeira felicidade.

"O jovem não foi feito para o prazer, mas para o desafio!" (Paul Marcel, filósofo cristão francês).

Padre cancela batizado ao descobrir que padrinho era “casado” com outro homem


Eu vi uma notícia interessante que merece alguns rápidos comentários: Padre católico espanhol impede batizado ao descobrir que padrinho é gay. A notícia me trouxe um misto de alento e de desespero.

Primeiro, a justificativa da mãe da criança é francamente estapafúrdia:

“Perguntaram se pais e padrinhos estavam batizados e confirmados. Depois se todos estávamos casados e respondemos que sim. Nunca pensamos que teríamos que avisar que ele era casado, mas com um homem. As normas, ele cumpria”, explicou ela.

Sério? Jamais passou pela cabeça desta senhora que o fato do candidato a padrinho ser sodomita público (nos dois sentidos – de notoriedade e legalidade civil) era relevante? Ela nunca pensou em dizer este “detalhe” nas entrevistas preparatórias para o Batismo? Será que esta senhora tem alguma noção de que a Doutrina Católica condena os atos homossexuais? Será possível que ela nunca tenha ouvido falar que os padrinhos têm que ser exemplo de vida para os seus afilhados? Será que ela não se apercebeu de que um pecador público, ao contrário de ser “exemplo de vida”, é na verdade um escândalo ambulante?

E ainda vem dizer que o sujeito cumpria as normas! O que significa esta declaração? É um cinismo farisaico (ah, casado ele era, mas você não perguntou se ele era casado com alguém do mesmo sexo ou do sexo oposto!) ou é uma demonstração preocupante de esquizofrênica alienação da realidade (ela de fato não sabia que a Igreja condena os atos homossexuais)?

Segundo, a família disse que ia levar o caso aos tribunais. Como assim, “aos tribunais”? O que ela pretende? Acaso ela espera que o Estado obrigue a Igreja a batizar o menino com um padrinho sodomita? Ou será que ela vai pedir (o que considero mais provável) “danos morais” pelo constrangimento… que ela própria causou?

A Igreja tem as Suas próprias regras e, francamente, não dá para alegar desconhecimento. Por exemplo, todo mundo sabe que a Igreja não aceita segundas núpcias. Suponhamos que fulano seja casado na Igreja, separe-se e queira casar de novo. Aí fulano vai para a Igreja, faz tudo “certinho” e, quando perguntam se ele é solteiro, diz que sim. Quando chega a papelada, percebem que ele já é casado. O padre diz que não vai celebrar o casamento. Aí fulano dá um piti e diz que cumpriu todas as normas, pois perguntaram se ele era casado e não se já tinha sido casado alguma vez na vida. Isto faz sentido para alguém?

Tremenda má fé desta gente que quer impôr à Igreja o seu próprio padrão de (i)moralidade! Não estamos falando de uma seita obscura, estamos falando da Igreja cuja Doutrina moral é amplamente conhecida. E, antes que venham com as “argumentações” de que outras faltas morais seriam “toleradas” com mais benevolência, a resposta é não. Se a madrinha fez um aborto e ninguém sabe (a não ser os mais próximos), o padre não tem como adivinhar isso. Se a madrinha é dona de uma clínica de aborto, e isto é público e o padre toma conhecimento, isto é um escândalo e ela não pode ser madrinha. Se o padrinho “pula a cerca” e trai a mulher com uma vizinha e algumas pessoas no prédio sabem e comentam, o padre não tem como adivinhar. Se ele abandonou a mulher para morar com a vizinha tendo inclusive um segundo casamento civil, isto é um escândalo público e o padre tem mais é que negar este candidato a padrinho mesmo. Custa acreditar que isto seja difícil de entender!

Por fim, causa alento que o padre tenha deixado de lado todo o respeito humano e cancelado a cerimônia, bem como que o bispo o tenha apoiado:

A polêmica provocou uma resposta pública do arcebispado, que enviou um comunicado apoiando o padre e advertindo que um padrinho católico precisa ter uma vida “congruente”.

A nota cita o Código de Direito Canônico, cânon 874, que descreve os requisitos para os padrinhos de batismo: “deve ser católico, estar confirmado, ter recebido o santíssimo sacramento da Eucaristia e levar uma vida congruente com a fé e a missão que vai assumir”.

Esta fidelidade deste prelado católico e esta santa intransigência do cura de almas não passarão despercebidas d’Aquele que habita os Céus. Os nossos parabéns aos representantes da Igreja que, na contramão das tendências modernas, não abdicaram de sua fidelidade a Cristo. Que neste Natal o Menino Deus os possa confirmar na Fé Católica, no estreito e difícil caminho que conduz aos Céus. E que a atitude deles inspire outros, a fim de que as almas não se percam pela desorientação daqueles que as deviam conduzir.

ONDE ESTA A FILA PARA VER JESUS: (VIDEO)O VERDADEIRA SENTIDO DO NATAL


Bebe chuta tumor na barriga e salva mãe de cancer


Bebê chuta tumor na barriga e salva mãe de câncer

Movimentação causou dores que levaram ao diagnóstico.
Sem isso, médicos não acreditam que ela teria sido salva.


Um menino britânico salvou a vida de sua mãe antes mesmo de nascer, informa o jornal “Daily Mail”.
  • A gerente de negócios Layla Stephen não sabia que tinha câncer quando passou a sofrer de fortes dores de estômago, logo após o nascimento de seu filho, Hadley, em 2008.

Exames revelaram que ela tinha uma forma rara de tumor, que o bebê o havia chutado para a região do apêndice, quando ainda estava na barriga da mãe.

Se a criança não tivesse feito isso, provavelmente Layla não teria sentido nenhum sintoma a tempo de começar o tratamento, acreditam os médicos que a trataram. Quando foi diagnosticada, o câncer já havia se espalhado. Se demorasse mais um tempo, dificilmente ela seria salva.

Layla Stephens e seu filho em reportagem local (Foto: Reprodução/Daily Mail)Layla Stephen e seu filho em reportagem local (Foto: Reprodução/Daily Mail)fonte:
www.comunidademissionariamaria
na.com

Santa Sé aplicará disciplina eclesiástica para padres de Arapiraca condenados pela justiça por abuso sexual.


O Estado de S. Paulo

Os tres sacerdotes condenados essa semana por pedofilia pela Justiça de Arapiraca (AL) a penas de 16 e 21 anos de prisão também tiveram suas punições determinadas pela Santa Sé, em Roma.

De acordo com nota divulgada ontem pela Diocese de Penedo (AL), que engloba Arapiraca, processos administrativos canônicos contra os três foram instaurados logo depois de virem a público as denúncias de abusos sexuais, feitas por ex-coroinhas em março de 2010, no maior escândalo de pedofilia envolvendo a Igreja no País.

O processo canônico contra monsenhor Luiz Marques Barbosa, de 83 anos – que aparece em um vídeo gravado por um ex-coroinha tendo relações com outro ex-coroinha – foi concluído e o religioso, notificado da sua punição no último dia 15.

Monsenhor Raimundo Gomes Barbosa, de 53, e o padre Edílson Duarte, de 45, também foram julgados pela Santa Sé, mas ainda não foram notificados. As penas da Igreja Católica só poderão ser divulgadas quando todos estiverem cientes das punições.

A nota,(veja nota abaixo) assinada pelo bispo diocesano Valerio Breda, afirma que a diocese se sente “profundamente acabrunhada” com a notícia da condenação judicial e compartilha “as expressões mais fortes e eloquentes do Santo Padre, o papaBento XVI“, não escondendo “desconcerto e vergonha” pelos “crimes odiosos” perpetrados pelos clérigos.

Monsenhor Barbosa
foi condenado a 21 anos e os outros dois, a 16 anos e quatro meses de prisão. Eles aguardarão o julgamento de recurso em liberdade.

NOTA DA DIOCESE DE PENEDO AOS FIÉIS E AOS ÓRGÃOS DE IMPRENSA

1. A Diocese de Penedo, tendo recebido no dia 19 de dezembro de 2011, através dos meios de comunicação, a notícia da condenação, em primeira instância, proferida pelo juiz João Luiz de Azevedo Lessa, titular da 1ª Vara Judiciária da Infância e Juventude, contra Luiz Marques Barbosa, Raimundo Gomes Nascimento e Edilson Duarte, sacerdotes desta Diocese, agora considerados culpados por atos de abusos sexuais contra menores, sente-se profundamente acabrunhada.

2. Ao tempo em que a Diocese de Penedo acata as determinações da justiça civil, comunica aos seus fiéis e aos homens de boa vontade que os Processos Administrativos Penais Canônicos em desfavor dos supracitados sacerdotes, instaurados pela Diocese de Penedo, tão logo vieram a público as acusações, depois de entregues à legítima instância judiciária da Igreja junto à Santa Sé – Congregação para a Doutrina da Fé – já chegaram à sua conclusão.

3. Em data 21 de outubro de 2011, foi assinado o Decreto conclusivo do Processo Canônico relativo ao caso de Raimundo Gomes Nascimento, o qual foi notificado em data 15 de dezembro de 2011.

4. Em data 25 de novembro de 2011, foram assinados os Decretos conclusivos dos Processos Canônicos relativos aos demais sacerdotes acusados. Tão logo estes Decretos cheguem à Sé diocesana de Penedo, os interessados serão notificados.

5. Concluído o processo das notificações também as vítimas serão informadas sobre o conteúdo dos Decretos Canônicos.

6. Nessa hora em que a dor recrudesce ainda mais se pensarmos que estes fatos criminosos são graves pecados contra o sexto mandamento da Lei divina, fazemos nossas as expressões mais fortes e eloquentes do Santo Padre, o Papa Bento XVI, não escondendo “desconcerto e vergonha” pelos “crimes odiosos” perpetrados por clérigos, manifestando nosso apoio irrestrito às vítimas dos abusos e participação nos seus sofrimentos.

7. Mesmo com pesar, aprendemos a gerir com objetividade estes momentos dramáticos, em obediência às leis da Igreja e no respeito da plena legitimidade da ação judicial do Estado.

8. Exortamos os nossos irmãos Padres e o Povo fiel em geral, a não esquecer o bem realizado pela imensa maioria dos sacerdotes, irrepreensíveis e abnegados, e a não ceder a sentimentos de decepção e de indiferença.

9. Encorajamos e apoiamos todos os esforços das Paróquias e Comunidades de nossa Diocese para promover arrependimento dos pecados, renovação dos costumes, reconciliação e cura espiritual.

10. A segurança e a proteção dos menores que frequentam nossas Paróquias e Comunidades são prioridade absoluta e urgente. O Bispo diocesano, no âmbito de sua competência eclesial, se dispõe a sempre acolher e investigar qualquer acusação de condutas ilícitas contra menores, praticadas por membros do Clero, Religiosos/as, Leigos/as engajados nas Pastorais desta Diocese, a fim de tomar as providências cabíveis no foro eclesiástico e civil.

11. Só uma Igreja humilde é capaz de acolher a verdade que purifica e converte o coração. Só uma Igreja humilde reconhece e repugna os excessos de seus membros pecadores e acolhe as vítimas sofredoras, preocupando-se com o bem integral delas.

Penedo, 20 de dezembro de 2011.

Dom Valério Breda
Bispo Diocesano


Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/

Dom Antonio Carlos Rossi Keller: NOTIFICAÇÃO A RESPEITO DA RECEPÇÃO DA SAGRADA EUCARISTIA



A Igreja sempre ensinou a necessidade da devida preparação para a recepção da Sagrada Comunhão.
Tal preparação é, antes de tudo, espiritual, mas inclui também aspectos materiais e formais. Para se receber bem a Santíssima Eucaristia, deve-se:
a. Estar em estado de Graça santificante, o que significa dizer, que não se tenha nenhum pecado grave na alma;
b. Saber a quem se vai receber na Sagrada Comunhão, ou seja, ser capaz de distinguir o Pão Eucarístico: Corpo, Sangue, Alma e Divindade do Senhor, alimento de nossa alma, do pão comum, alimento do nosso corpo;
c. Guardar o jejum eucarístico, ou seja, não tomar nenhum alimento durante o período de 1 hora que antecede a Sagrada Comunhão. Água e medicamentos não quebram o jejum.
São estas as indicações fundamentais para a recepção digna da Sagrada Eucaristia. Naturalmente que a recepção frutuosa depende muito mais do que o simples cumprimento destas regras: é preciso acolher amorosamente o Senhor que vem ao nosso encontro, na Sagrada Comunhão.
Além disso, materialmente, a recepção da Sagrada Comunhão deve realizar-se através das diversas formas indicadas pela Igreja:
a. Sempre respondendo “AMÉM” após o Sacerdote ou o Ministro Extraordinário da Comunhão Eucarística ter dito “O Corpo de Cristo”;
b. Desejando receber a Sagrada Eucaristia em pé, seja diretamente na boca ou na mão, antes deve-se fazer uma inclinação profunda, como sinal de respeito e adoração;
c. Recebendo a Sagrada Eucaristia na mão, deve-se estender a mão esquerda, espalmada, e colocando a mão direita por baixo desta, depois, na frente de quem entregou a Sagrada Comunhão, leva-se a Sagrada Comunhão à própria boca, usando para isto a mão direita;
d. Recebendo-se a Sagrada Comunhão de joelhos, e portanto, na boca, não está previsto nenhum tipo de gesto anterior.
Nesta NOTIFICAÇÃO PASTORAL gostaria de comunicar que, a partir da Missa da Noite do Natal do Senhor de 2011, na Catedral Santo Antonio, o Bispo Diocesano distribuirá sempre que possível, a Sagrada Comunhão para pessoas ajoelhadas em genuflexório, colocado no corredor central da Catedral. Os demais sacerdotes e Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística continuarão a distribuir a Comunhão nos outros locais, para as pessoas que costumam comungar nas demais formas.
A razão fundamental para esta decisão fundamenta-se no DIREITO que os fiéis cristãos têm em tambémreceber a Sagrada Comunhão de joelhos. “...a negação da Santa Comunhão a um dos fiéis, por causa de sua postura de joelhos, deve ser considerada uma violação grave de um dos direitos mais básicos dos fiéis cristãos, nomeadamente daquele de serem assistidos pelos seus pastores através dos sacramentos (CDC, cânon 213). Mesmo lá onde a Congregação aprovou a legislação em que declarou o estar de pé como posição para a Santa Comunhão, de acordo com as adaptações permitidas às Conferências Episcopais... assim o fez estipulando que aos fiéis que comungam, e escolhem de ajoelhar, não deve ser negada a Santa Comunhão por este motivo. (S. Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, Carta de 1 de julho 2002; Notitiae (2002), 582-585).
Nestes últimos anos, o Santo Padre o Papa Bento XVI, tanto em Roma, como em outros lugares, por ocasião de suas visitas apostólicas, tem distribuído a Sagrada Comunhão para fiéis que se colocam sempre de joelhos. A intenção do Santo Padre é clara: além de recuperar um direito muitas vezes esquecido, fundamentalmente visa fortalecer uma visão de sacralidade que a Sagrada Eucaristia deve sempre ter na vida do cristão.
Além de determinar tal uso na Catedral, nas Missas presididas pelo Bispo Diocesano, peço também aos senhores padres que generosamente favoreçam este uso em suas Paróquias e Comunidades, para aqueles fiéis que assim gostariam de receber a Sagrada Comunhão.
Desejando a todos os diocesanos um Santo Natal e um ano de 2012 cheio das graças do Senhor, a todos abençôo no Senhor.