Exorcismo

Padres Exorcistas explicam

Consagração a Virgem Maria

Escravidão a Santissima Virgem, Orações, Devoção

Formação para Jovens

Espiritualidade, sexualidade, diverção, oração

29/02/2012

Padre Paulo Ricardo denuncia padres "mundanos" e artistas.


“MULHER VAMPIRO” – Mãe de 4 filhos deforma seu corpo por causa dos maus tratos do marido.




Como é triste este caso, desta mulher que deformou seu corpo, que é templo do Espírito Santo, por traumas do relacionamento com o marido e maus desejos da infância. Vejamos o que diz o Jornal Paraná:
“Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo. (I Cor 6, 19-20)

Maria José Cristerna mexicana de 35 anos mais conhecida como “mulher vampiro”. Em certo momento ela decidiu que seu corpo devia ser coberto com tatuagens, mas não se restringiu aos estúdios de amigos e decidiu abrir o seu próprio, onde trabalha como tatuadora profissional, já que não pode trabalhar na sua profissão de formação, advogada, devido a sua aparência.

Maria disse que se decidiu pela tatuagem, e logo em seguida pela modificação corporal, depois de sofrer violência doméstica, acrescentando:
- “Tatuagens são uma forma de liberação para mim”.
Ela conta que teve uma sólida educação e que sua família é profundamente católica:
- “Eu estudei em uma escola religiosa, me apaixonei, me casei de branco aos 17 anos e desejava ter uma boa carreira profissional. Eu queria fazer as coisas direitinho”.
Mas as agressões constantes e abusos em casa de seu marido desencadearam a sua reinvenção e assim decidiu-se por tatuar quase 100% de seu corpo.
Maria também adicionou vários piercings no rosto e implantes de titânio para criar “chifres” sob a pele em sua testa.
A mãe de quatro filhos fez também implantes dentários para criar “presas” para ter um aspecto de vampira, mas afirma viver uma “vida normal”. Maria disse:
- “Os chifres que eu tenho são um símbolo de força e foram implantados sem anestesia. Já as presas, coloquei porque amava vampiros quando era criança. A cor dos meus olhos só mudei para que realmente ficassem como queria que eles fossem”.
E sua transformação ainda não está completa, ela planeja colocar mais dois implantes de titânio à parte traseira de sua cabeça. Ela conclui:
- “Tatuagem foi a minha maneira de me tornar imortal, de realmente ser um vampiro e não morrer, deixando meu trabalho na pele de outras pessoas”.


Rezemos por esta irmã e para que os jovens se preparem bem para o sacramento do matrimonio.



AS EXCELÊNCIAS DA MORTIFICAÇÃO - POR SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO - PARTE I

AS EXCELÊNCIAS DA MORTIFICAÇÃO - POR SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO - PARTE I

AS EXCELÊNCIAS DA MORTIFICAÇÃO - PARTE I POR SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO

I. DA MORTIFICAÇÃO EXTERNA Necessidade da mortificação externa : a mortificação externa consiste em se fazer e sofrer o que contraria os sentidos exteriores e em se privar daquilo que os lisonjeia. Enquanto ela é necessária para evitapecade obrigação absoluta para cada cristão. Se se trata de coisas que licitamente se podem desfrutar, a mortificação não é obrigatória, mas é muito útil e meritória.Contudo, deve-se notar aqui que, para aqueles que tendem à perfeição, a mortificação nas coisas lícitas é absolutamente necessária. Como pobres filhos de adão, devemos lutar até a nossa morte, pois 'a carne deseja contra o espírito e o espírito contra a carne' (gál 5, 17). É próprio dos animais seguir os seus sentidos, enquanto que aos anjos compete cumprir a vontade de deus; disso conclui um ilustre escritor que nos tornamos anjos, esforçando-nos por cumprir com a vontade de § ii. Efeitos salutares da mortificação externa : a mortificação externa é de suma utilidade para o espírito: 1. Antes de tudo, ela nos desprende dos prazeres sensuais, que ferem e, até, muitas vezes, matam a alma. 'as chagas do amor divino impedem que as chagas da carne nos atormentem', diz orígenes.2. Pela mortificação expiamos os castigos temporais devidos a nossos pecados. Se depois de uma dolorosa confissão nos é tirada a culpa do pecado, não deixamos por isso de ficar sujeitos aos castigos temporais. Se não os expiarmos durante a vida presente, teremos de recuperar o que perdemos no purgatório. Mas aí os castigos são imensamente maiores. 'os que não fizeram penitência por seus pecados se verão em grandíssima tribulação' (apoc 2, 22). Santo antônio narra que o anjo da guarda deu a escolher a um doente entre o ficar três dias no purgatório e o
suportar ainda dois anos a sua doença. O doente escolheu os três dias de purgatório; apenas, porém, se escoara uma hora, e já se queixava ao anjo que, em vez de deixá-lo por alguns dias

nessas penas, já as suportava durante tantos anos. Então respondeu-lhe o anjo: que dizes? Teu corpo se acha ainda quente em teu leito mortuário e já falas de anos? Se, pois, tiveres de padecer alguma coisa, alma cristã, dize a ti mesma: isso me deve servir de purgatório. A alma, e não o corpo, deve sair vencedora! 3. A mortificação eleva a alma até deus. Segundo são francisco de sales, nunca a alma poderá chegar até deus sem a mortificação e sujeição da carne. Sobre esse ponto santa teresa d'ávila (fund., c. 5) nos deixou várias e belas sentenças: 'é um grande engano crer que deus admite a seu trato familiar homens efeminados'. 'vida voluptuosa e oração não se harmonizam'. 'almas que verdadeiramente amam a deus, não aspiram a descanso corporal'. 4. Pela mortificação alcançamos uma grande glória no céu. 'se os combatentes se privam de todas as coisas que minoram suas forças, diz o apóstolo (i cor 9, 25), e que poderiam impedi-los de alcançar uma coroa corruptível, quanto mais nos devemos nós mortificar para conseguirmos uma coroa inapreciável e eterna'. São joão viu todos os bem-aventurados com 'palmas nas mãos' (apoc 7, 9). [e a palma é o símbolo tradicional do martírio.] daí devemos concluir que todos nós, para nos salvar, devemos ser mártires, quer o sejamos pela espada dos tiranos ou pela mortificação. Devemos, entretanto, considerar que 'as penalidades da presente vida, não têm proporção alguma com a glória vindoura que se manifestará em nós'. O que aqui é para nós humana tribulação, momentânea e ligeira, produz em nós, de um modo maravilhoso no mais alto grau, um peso eterno de glória (2 cor 4, 17). Avivemos, portanto, nossa fé! Curta é a nossa peregrinação aqui na terra: nossa morada vindoura é além, onde aquele que na vida mais se mortificou receberá uma glória e alegria maior. São pedro (i ped 2, 5) diz que os bem-aventurados são as pedras vivas com as quais é edificada a jerusalém celeste. Mas, como canta a igreja (in dedic. Eccl.), essas pedras devem primeiramente ser trabalhadas com o cinzel da mortificação. Tenhamos sempre em vista esse pensamento e se nos tornará fácil todo o esforço e trabalho. Se alguém soubesse que ele receberia todos os terrenos que ele percorresse num dia, quão fácil e agradável não lhe pareceria o trabalho dessa caminhada! Conta-se que um monge planejava trocar sua cela com uma outra que se achava mais próxima da fonte d'água. Ao ir, porém, um dia, buscar água, ouviu que atrás de si contavam seus passos; virando-se para trás, viu um jovem que lhe disse: sou um anjo e conto teus passos, para que nenhum fique sem recompensa. Ouvindo isso, não pensou mais o monge em mudar de cela, pelo contrário, teria desejado até que estivesse ainda mais longe, para que pudesse adquirir mais merecimentos. 5. E não são só os bens da vida futura que os cristãos mortificados têm a esperar; eles já possuem nesta vida um bem sumamente precioso na paz e na felicidade que desfrutam na terra. Ou poderá talvez existir uma coisa mais agradável para uma alma que ama a deus do que o pensamento de que com sua mortificação faz coisa agradável a deus? Tais almas experimentam na privação de prazeres sensuais e até em seus padecimentos uma grande alegria, não sensual, mas espiritual. O amor não pode ficar ocioso: quem ama a deus não pode viver sem lhe dar contínuas provas de seu amor. Ora, não pode uma alma testemunhar melhor o seu amor para com deus do que renunciando por ele às alegrias deste mundo e sacrificando-lhe seus sofrimentos. Uma alma que ama a jesus cristo nem siquer sente quando se mortifica. 'se se ama não se sente nenhuma pena', diz santo agostinho (in jo trat. 48). Quem poderá, de fato, ver seu redentor coberto de chagas, afligido e perseguido, sem abraçar, a seu exemplo, os sofrimentos, e até desejá-los? Pergunta santa teresa (vida, c. 8). Por isso protestava são paulo que não aspirava a outra glória e outra alegria que à da cruz de jesus cristo: 'longe de mim o gloriar-me a não ser da cruz de nosso senhor jesus cristo' (gál 6, 14). Segundo o mesmo apóstolo, a diferença que existe entre os que amam a jesus cristo e os que não o amam, é que estes lisonjeiam a carne, enquanto aqueles cuidam em mortificá-la e crucificá-la (gál 5, 24). 6. Pensemos, finalmente, alma cristã, que nossa morte se aproxima depressa, e que muito pouco é o que fizemos para o céu. Procuremos, portanto, no futuro, mortificar-nos tanto quanto possível; não deixemos passar ocasião alguma de mortificação, conforme o conselho do espírito santo: 'não deixes passar uma partezinha do bem que te é concedido' (ecli 14, 14). Consideremos que cada ocasião de mortificação é um presente de deus, pelo qual podemos adquirir grandes merecimentos para a vida eterna; ponderemos que não nos será possível amanhã o que hoje podemos, visto que o tempo passado não volta mais. § iii. Prática da mortificação externa : aquelas penitências extraordinárias podem ser praticadas por poucos cristãos, chamados por deus para um tal modo de vida. Mas todos nós devemos manter o nosso corpo em rigoroso regime, porque somos pecadores. E, para isso, cada um de nós tem os meios. Podemos praticar a mortificação externa no uso de todos os nossos sentidos, em todas as nossos ações, em todos os passos e condições de nossa vida. Para isso, basta abraçar aquilo que é difícil à nossa natureza. Por exemplo, de manhã, levantar-se a uma hora fixa, entregando-se com pontualidade à oração; assistir o santo sacrifício da missa; renunciar a um prazer proibido ou a uma leitura perigosa; obedecer prontamente às ordens dos pais ou superiores; cumprir principalmente com fidelidade os deveres e os trabalhos cotidianos; suportar com paciência tribulações e sofrimentos: são, essas coisas todas, mortificações que, praticadas com pura intenção, são muito agradáveis a deus e mui meritórias para o céu. Falaremos aqui, alma cristã, de várias mortificações pequenas aque te podes sujeitar sem perigo para tua saúde e com sumo proveito para tua alma [SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO; ESCOLA DA PERFEIÇÃO CRISTÃ; COMPILAÇÃO DE TEXTOS DO SANTO DOUTOR, PELO PADRE SAINT-OMER, CSSR; EDITORA VOZES, IV EDIÇÃO, PETRÓPOLIS: 1955, PÁGINAS 233-243]

O mal que fazem as novela




Certa vez um amigo já falecido, psicólogo, me disse que “as novelas fazem uma pregação sistemática de anti-valores”. Embora isso já faça bastante tempo, eu nunca esqueci esta frase. Meu amigo Franz Victor me disse uma grande verdade.

Enquanto a evangelização procura incutir nas pessoas uma vida de acordo com os valores do Evangelho, a maioria das novelas estraga o povo, incutindo nas pessoas anti-valores cristãos.
As novelas, em sua maioria, exploram as paixões humanas, muito bem espelhadas nos chamados pecados capitais: soberba, ganância, luxúria, gula, ira, inveja e preguiça; e faz delas objeto dos seus enredos, estimulando o erro e o pecado, mas de maneira requintada.

Na maioria delas vemos a exacerbação do sexo; explora-se descaradamente este ponto, desvirtuando o seu sentido e o seu uso. Em muitas cenas podem ser vistos casais não casados vivendo a vida sexual, muitas vezes de maneira explícita, acintosa e provocante; e isto em horário em que as crianças e os jovens estão na sala. Aquilo que um casal casado tem direito de viver na sua intimidade, é colocado a público de maneira despudorada, ferindo os bons costumes e os mandamentos de Deus.

Mas tudo isso é apresentado de uma maneira “inteligente”, com uma requintada técnica de imagens, som, música, e um forte aparato de belas mulheres e rapazes que prendem a atenção do telespectador e os transforma em verdadeiros viciados. Em muitas famílias já não se faz nada na hora da novela, nem mesmo se dá atenção aos que chegam, aos filhos ou aos pais.

Assim, os valores cristãos vão sendo derrubados um a um: a humildade, o desprendimento, a pureza, a continência, a mansidão, a bondade, o perdão, etc. vão sendo jogados por terra, mas de maneira homeopática; aos poucos, lentamente, para não chocar, os valores morais vão sendo suprimidos. Faz-se apologia do sexo a qualquer instante e sem compromisso familiar ou conjugal; aprova-se e estimula-se o homossexualismo como se fosse algo natural e legítimo, quando o Catecismo da Igreja chama a prática homossexual de “depravação grave” (§2357).

O roteiro e enredo dos dramas das novelas são cuidadosamente escolhidos de modo a enfocar os assuntos mais ligados às pessoas e às famílias, mas infelizmente a solução dos problemas é apresentada de maneira nada cristã. O adultério é muitas vezes incentivado de maneira sofisticada e disfarçada, buscando-se quase sempre “justificar” um triângulo amoroso ou uma traição. O telespectador é quase sempre envolvido por uma trama onde um terceiro surge na vida de um homem ou de uma mulher casados que já estão em conflito com seus cônjuges. A cena é formada de modo a que o telespectador seja levado a até desejar que o adultério se consume por causa da “maldade” do cônjuge traído.

E assim, a novela vai envolvendo e “fazendo a cabeça” até mesmo dos cristãos. A conseqüência disso é que as elas passaram a ser a grande formadora dos valores e da mentalidade da maioria das pessoas, de modo que os comportamentos que antes eram considerados absurdos, agora já não o são, porque as novelas tornaram o pecado palatável. O erro vai se transformando em algo comum e perdendo a sua conotação de pecado.

Por outro lado percebe-se que a novela tira o povo da realidade de sua vida difícil fazendo-o sonhar diante da telinha. Nela ele é levado a realizar o sonho que na vida real jamais terá condições de realizar: grandes viagens aéreas para lugares paradisíacos, casas super-luxuosas com todo requinte de comidas, bebidas, carros, jóias, vestidos, luxo de toda sorte; fazendas belíssimas onde mulheres e rapazes belíssimos se disputam entre si.

E esses modelos de vida recheados de falsos valores são incutidos na cabeça das pessoas. A conseqüência trágica disso é que a imoralidade campeia na sociedade; a família é destruída pelos divórcios, traições e adultérios; muitos filhos abandonados pelos pais carregando uma carência pode desembocar na tristeza, depressão, bebida e até coisas piores. A banalização do sexo vai produzindo uma geração de mães e pais solteiros que mal assumem os filhos… é a destruição da família.

Por tudo isso, o melhor que se pode fazer é proibir os filhos de acompanharem essas novelas; mas os pais precisam ser inteligentes e saber substituí-las por outras atividades atraentes. Não basta suprimir a novela; é preciso colocar algo melhor em seu lugar. Esta é uma missão urgente dos pais.


Os estragos da TV brasileira

Quem patrocina a baixaria é contra a cidadania

Em duas oportunidades (13/01/93 e 27/01/93) – antes de surgir as TVs católicas – o falecido Cardeal, e ex-Primaz do Brasil, Dom Lucas Moreira Neves publicou, no JORNAL DO BRASIL, dois famosos artigos sobre a televisão brasileira. Foram publicados também na Revista “Pergunte e Responderemos” (n. 375, 1993, pg. 357ss)”. No primeiro, cujo título é J’ACCUSE! (Eu acuso), o prelado afirmava, entre outras coisas:

Eu acuso a TV brasileira pelos seus muitos delitos. Acuso-a de atentar contra o que há de mais sagrado, como seja, a vida…”. “Acuso-a de disseminar, em programas variados, ideias, crenças, práticas e ritos ligados a cultos os mais estranhos. Ela se torna, deste modo, veículo para a difusão da magia, inclusive magia negra, satanismo, rituais nocivos ao equilíbrio psíquico.”

“Acuso a TV brasileira de destilar em sua programação e instalar nos telespectadores, inclusive jovens e adolescentes, uma concepção totalmente aética da vida: triunfo da esperteza, do furto, do ganho fácil, do estelionato. Neste sentido merece uma análise à parte as telenovelas brasileiras sob o ponto de vista psicossocial, moral, religioso [...]
“Qual foi a novela que propôs ideais nobres de serviço ao próximo e de construção de uma comunidade melhor? Em lugar disso, as telenovelas oferecem à população empobrecida, como modelo e ideal, as aventuras de uma burguesia em decomposição, mas de algum modo atraente”.
“Acuso, enfim, a TV brasileira de instigar à violência: A TV brasileira terá de procurar dentro de si as causas da violência que ela desencadeou e de que foi vítima [...]”.

No segundo artigo (27/01/93), sob o título de “Resistir, Quem Há de? o Cardeal pede uma mobilização da família cristã contra isso: “Opino que a Família deve estar na linha de frente de resistência: os pais, os filhos, os parentes, os agregados – toda a constelação familiar. Ela é a primeira vítima, torpemente agredida dentro da própria casa; deve ser também a primeira a resistir. É ela quem dá IBOPE, deve ser também quem o negue, à custa de fazer greve ou jejum de TV. Cabe, pois, às famílias, ‘formar a consciência crítica’ de todos os seus membros frente à televisão; velar sobre as crianças e os adolescentes com relação a certos programas; mandar cartas de protesto aos donos de televisão; chamar a atenção dos anunciantes, declarando a decisão de não comprar produtos que financiam programas imorais ou que servem de peças publicitárias ofensivas ao pudor, exigir programas sadios e sabotar os mórbidos para que não se diga que o público quer uma TV licenciosa, violenta e deseducativa”.

É preciso meditar profundamente nesta grave acusação de Dom Lucas Moreira Neves. Os pais e educadores, sobretudo os cristãos, não podem deixar as crianças e jovens à mercê de uma televisão baixa, imoral, deseducativa, amedrontadora, desleal. A TV tem sido a grande promotora da destruição dos valores morais e da família.

O próprio Walter Clark, falecido em 1997, fundador e ex-diretor da TV GLOBO, também deu o seu testemunho contra essa situação, por intermédio do jornal ESTADO DE MINAS (07/01/93, pg 13), afirmando, entre outras coisas, que:
“A TV brasileira está vivendo um momento autofágico. Lamento ter contribuído, de alguma forma, para que ela chegasse aonde chegou”. “A emissora está nivelando por baixo: existem traições, incestos, impulsos sexuais incontidos, cobiça, ódio, tudo isso existe, mas não é só isso”. “A sociedade, que já está violenta, acaba tendo no seu registro mais forte de comunicação, que é a TV, só violência”.

Já faz quase vinte anos que esses alertas foram feitos, mas parece que pouco mudou. É verdade que, graças a Deus, surgiram as TVs católicas, que fazem uma “pregação sistemática de valores”, se contrapondo a outras que fazem o contrário: “uma pregação sistemática de antivalores”.

A televisão brasileira, infelizmente, se tornou uma das piores do mundo no que se refere aos valores morais, alienação do povo e sua deseducação. O que temos visto nos famosos “reality shows”, novelas e outros programas de auditório? Algo deprimente. Jovens e artistas que expõem suas intimidades ao público em busca de fama e dinheiro fácil, dando aos milhões de jovens mau exemplo de vida. A única coisa nobre nesses programas é o horário; são, na verdade, um fomento à mais mesquinha fofoca em horário nobre. Explora-se, de modo sutil, com um marketing refinado, a miséria das pessoas, seus problemas sentimentais, afetivos, morais, espirituais, num desrespeito profundo à dignidade do ser humano. Ele ali é usado e enganado para dar IBOPE e lucro, nada mais.

Esses programas e outros, repito, em horários nobres, aos quais crianças e jovens assistem, levam-nos ao esquecimento de nós mesmos, à alienação, à futilidade e imoralidade. São cenas contínuas de incitamento sexual, masturbação, convite à fornicação e outras tristezas. Não há cultura, não há formação, não há boa informação; é apenas apelo aos vícios: exibicionismo, soberba, cultura do prazer, sexismo, pornografia, homossexualidade, competição baixa, infidelidade conjugal, preguiça, ociosidade, intrigas, “strip-tease” e, disputas desumanas que levam as pessoas à exaustão física e mental. Tudo em busca de sucesso e dinheiro fácil. Tudo contra o que nos ensina Jesus Cristo. O importante é se tornar uma “celebridade nacional” com direito a outros sucessos. Mas com base em que conteúdo?
A consequência de tudo isso é que vai-se aumentando o número de adolescentes grávidas, abortos, estupros, infidelidades conjugais, homossexualidade, casais separados, jovens abandonados vivendo no crime, na droga e na bebida… Por outro lado o povo é massificado. Explora-se maldosamente o mórbido gosto natural pela fofoca e “bisbilhotagem” da vida alheia, fazendo da massa popular como que um rebanho que não pensa e não critica. É uma alienação e desserviço à população. Explora-se comercialmente, “inteligentemente”, a falta de cultura de povo oriundo de uma escola fraca; aumenta-se, como disse alguém, o seu “emburramento”.

Ora, a lei diz que televisão – cuja concessão é do Estado – tem a missão de educar, formar, informar, dar cultura e educação; é isso que temos visto? Não, não e não. Temos visto uma TV que destrói a família e seus valores sagrados. Com um faturamento financeiro enorme, vende-se alienação numa enorme vitrine de propaganda patrocinada por ricas empresas. Uma campanha na internet contra tudo isso chegou a anunciar “Quem patrocina a baixaria é contra a cidadania”; é contra o povo; então, como disse o Cardeal D. Lucas é preciso o boicote dos cidadãos, especialmente dos cristãos, a quem fomenta a imoralidade.

Lutar contra tudo isso não é moralismo, mas defesa dos valores morais e da família, coluna da sociedade. O povo brasileiro tem sido ofendido e chocado com as barbaridades apresentadas em novelas, com cenas chocantes, palavras chulas e obscenas, que não se pode escrever aqui. Tenta-se de maneira sutil e maliciosa passar isso ao povo como “se tudo fosse normal e lícito”, como se o sexo fosse apenas atos de genitalidade, apenas prazer sem uma visão moral e um compromisso com a vida e com o outro, como se fossemos irracionais.

O Congresso Teológico Pastoral de Valencia, na Espanha, no V Encontro do Papa com as famílias disse que: “a família vive uma crise sem precedentes na história”, cujas raízes se encontram na “pressão ideológica” exercida pela “mentalidade consumista” e pela ação de “um laicismo de raiz niilista e relativista”.

É preciso reagir contra esse estado de coisas. Não podemos ficar calados e inertes diante desta cultura niilista e sem Deus que quer tudo destruir. Se não nos mobilizarmos contra isso estaremos sendo coniventes com a destruição da família e da sociedade, diante de Deus e dos homens. O que queremos para os nossos filhos e netos?

Prof. Felipe Aquino

Atriz será psicóloga espírita na novela ‘Amor, eterno amor’ da Rede Globo. Personagem usará técnica de regressão em pacientes. Conselho de Psicologia proíbe uso da religião em tratamento

Após fisgar evangélicos, principalmente por ter contratado cantores desse segmento cristão, e ter exibido o Festival Promessas em dezembro de 2011, com mais dois eventos do porte a ser realizado em 2012, a Rede Globo voltará a exibir novelas com abordagens espíritas, como sempre fez.

A nova novela das seis – ‘Amor, eterno amor’ – será, mais uma vez, a forma escolhida pela emissora para difundir o espiritismo.

Na trama, a atriz Carolina Kasting será a psicóloga Beatriz. Durante o bate papo com o site O Fuxico, a atriz contou como será sua personagem:

“A Beatriz é uma personagem super equilibrada, boa, espiritualizada. Uma mulher que lida com questões contemporâneas, a casa, os filhos. Ela é recém separada. Tudo de bom que uma pessoa pode ter a Beatriz traz, pode vir qualquer problema para ela que ela transforma em uma coisa boa. É uma personagem muito evoluída, uma psicóloga que aplica uma técnica de regressão nos pacientes. A técnica de regressão à infância, regressão no tempo para outras vidas.”

COMENTÁRIO:

A novela global será exibida em um momento delicado para o Conselho de Psicologia.

Conforme vem sendo divulgado pelo Holofote.Net, como por outros veículos de comunicação que abordam assuntos cristãos, a psicóloga evangélica Marisa Lobo (foto), do Paraná, recebeu um ultimato do Conselho Regional de Psicologia daquele estado para que deixasse de expressar sua fé pelas redes sociais (entenda este caso).

Um absurdo, uma vez que, segundo a psicóloga, a expressão de sua fé tem sido fora do consultório e não diante dos clientes, no consultório, diferentemente do que ocorrerá na novela. De acordo com a entrevista concedida pela atriz da Globo, técnicas espíritas serão usadas em paciantes pela personagem.

Diante do fato, resta saber qual será a atitude do Conselho Federal de Psicologia na explícita apologia das técnicas espíritas, feita por alguém do ramo, imiscuindo religião e profissão.

Caso o Conselho se omita, estará configurado um tratamento diferenciado em relação aos psicólogos evangélicos.

Bispo católico Dom Simão Denuncia cultura da morte



MENSAGEM AO POVO DE DEUS NA DIOCESE DE ASSIS-SP
REFLEXÃO SOBRE A VIDA
“Eu vim para que todos tenham vida,
e a tenham em abundância” (Jo 10, 10).
Na condição de bispo da Igreja de Jesus Cristo, fui enviado por essa mesma Igreja a essa Igreja particular da Diocese de Assis, a fim de prestar os devidos serviços em favor da obra evangelizadora para o bem dessa porção do povo de Deus, segundo as orientações da sã doutrina e do direito eclesial constituído da referida Igreja. Por isso, escrevo aos cristãos católicos autênticos e também aos pseudos católicos que utilizam a Igreja como instrumento de oportunidades. À todos tenho algo muito importante a dizer a respeito da doutrina eclesial sobre a base da vida. Como é de praxe, aos católicos mais interessados, recomendo uma leitura básica, porém atenta, do Catecismo da Igreja Católica. É necessário que os cristãos católicos conheçam melhor a sua Igreja. O grande problema atualmente, é que muitos católicos ou que se dizem católicos, não conhecem a Igreja, quando não a manipulam para extrair vantagens próprias.
Diante da constatação dos não poucos ataques à vida que constantemente vem à tona por parte de pessoas e entidades de todos os gêneros, em nível nacional e internacional, através dos recursos das diversas modalidades de comunicação empregadas na defesa da cultura de morte, como bispo dessa Diocese, confesso que ultimamente estou muito preocupado diante das atitudes de grupos e pessoas que revelam-se católicos, mas que demonstram pouco ou nenhum conhecimento da doutrina que dizem pertencer, assim como quanto a participação de vida eclesial, quando não existe, pouco deixa a desejar. A partir dessa preocupação, em resposta aos tantos ataques aos direitos à vida humana que ultimamente têm chegado ao meu conhecimento, venho a público em defesa da pessoa do inocente indefeso, ainda na condição de zigoto, embrião e feto. Dirijo-me ao Povo de Deus da Diocese de Assis com essa reflexão sobre a vida, que apesar de sua brevidade, a mesma encontra-se totalmente fundamentada nas fontes da fé e na razão humana. O que lhes escrevo, mais do que eu, é o que a Igreja pensa e reconhece como verdade.
1. A história da vida.
O aparecimento do ser humano na obra da criação constitui um ponto de chegada. Nesse momento, porém, inicia-se a história propriamente dita, que é, em última análise, a história da vida, de seu desenvolvimento, de sua vitória sobre os obstáculos. A vida tende para a plenitude.
Também a vida de cada ser humano é um percurso desde o seu início com a “semente da vida”. O óvulo fecundado já possui identidade. Já é uma pessoa portadora de direitos, porém não de deveres. Já é totalmente um ser humano, pois, ele não virá jamais a tornar-se humano, se não o for desde então. (cf. AAS 66 (1974) p. 738, nn. 12 e 13). Do ponto de vista físico e do ponto de vista espiritual, contém toda a potencialidade para o seu desenvolvimento. É a maravilha do código genético.
O embrião não é parte integrante do corpo materno, mas membro da espécie humana. Não é um simples organismo biológico, mas um novo sujeito de direitos. É uma vida em evolução. É um fim e não um meio. Possui dignidade. A diferença entre o embrião e a pessoa já nascida, situando-se no mundo como criança, adolescente, jovem, adulto e ancião, deve-se a nutrição e ao tempo.
A vida constitui o fundamento mais profundo da ética. O ser humano, ao tomar consciência de sua presença no mundo, se percebe como alguém responsável por um dom recebido, isto é, responsável pela sua vida e pela vida de outros seres, sobretudo, do ser humano.
2. A vida é um dom sagrado.
Deus é o Ser Vivo por excelência. Não só possui a vida em plenitude, mas é a própria fonte da vida. Ele vive pelos séculos dos séculos (cf. Ap 10,6; 15,7). No areópago de Atenas, Paulo ao anunciar o Deus verdadeiro aos pagãos, afirma: “N`Ele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17, 28). Jesus afirmou que “o Pai possui a vida em si mesmo” (Jo 5,26). A história da vida começou com um sopro divino sobre a matéria (cf. Gen 2,7). A vida é pois o primeiro dom de Deus. Toda vida é participação na vida divina. Nós vivemos porque um sopro divino nos tornou vivos. Deus, que é a fonte da vida, gravou no coração humano e confirmou com sua revelação este mandamento: “Não matarás!”(Ex 20,13). Trata-se do dever de respeitar e promover a vida, ainda que incômoda, frágil ou deficiente.
3. Atitudes paradoxais diante do dom da vida.
A existência humana está cheia de contradições, sobretudo diante do dom da vida. De um lado, temos o exemplo de mulheres que exultam de encanto e alegria quando percebem que receberam o dom da maternidade. Exultam de encanto e alegria quando tomam em seus braços a criança recém-nascida. Temos o exemplo de pessoas que, cada dia, se consomem para salvar vidas em perigo. Exemplos de pais que acolhem com carinho a vida que nasce com deficiências graves e vai durar poucas horas ou semanas. A mídia anuncia nomes de pessoas que se sacrificam, dia e noite, para salvar vítimas de tragédias de toda a espécie. Anuncia também descobertas da ciência genética destinadas a melhorar a qualidade da vida e a prolongá-la. De outro lado, existe também a postura daqueles que abandonam os filhos recém-nascidos ou destroem a vida antes do nascimento. Aqueles que destroem a vida através da violência, injustiça e guerras. Aqueles que fazem campanhas em favor do aborto e de outras formas de atentados contra a vida. Tudo isso é consequência da grande desorientação no campo da moral. Existem ameaças hediondas, que exigem uma tomada de posição em favor do direito à vida de nossos nascituros.
• Há um programa internacional, que se encontra elaborado no “Relatório Kissinger”, preparado pelo Conselho de Segurança dos Estados Unidos da América em 1974 e mantido secreto até 1989. Neste relatório, que trata de política demográfica, planeja-se que para manter a dominação econômica do primeiro mundo sobre os países do terceiro mundo seria indispensável limitar o crescimento demográfico de 13 países-chaves, entre os quais é citado o Brasil, e como meio mais eficaz para este controle demográfico é indicada a legalização do Aborto. Tudo isto é claramente uma ameaça e uma afronta à nossa soberania nacional. Nos últimos vinte anos, algumas fundações norte-americanas como a Ford, McArthur e Rockfeller têm financiado uma forte campanha contra a vida. Tal promoção, efetiva-se através de parcerias estabelecidas com diversas ONG’s espalhadas por todo o Brasil, que investem na proliferação de idéias e programas favoráveis ao aborto na sociedade. Calcula-se que devem entrar anualmente no Brasil, cerca de US$ 20.000.000 (vinte milhões de dólares), para o sustento do trabalho destas ONG’s. Dentre estas, destacamos as seguintes:
CFÊMEA (Centro Feminista de Estudos e Assessoria)
Entidade que monitora e acompanha todos os Projetos de Lei que tramitam no Congresso a favor do aborto, esterilização, anticoncepção e os assim chamados “direitos sexuais e reprodutivos” e “questões de gênero”;
ANIS (Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero)
Entidade que planejou e acompanhou todo o processo da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 54) para que o Supremo Tribunal Federal (STF) libere o aborto em caso de anencefalia;
CDD (Católicas pelo Direito de Decidir)
Entidade oportunista, que de católica só usurpam o nome, conforme Declaração da Conferência Episcopal dos Estados Unidos da América. O propósito da atuação destas “falsas católicas” é confundir a opinião pública e a mídia, ao investir na difusão da notícia de que existem setores da Igreja favoráveis ao aborto. Calcula-se que elas recebam cerca de US$ 600.000 (seiscentos mil dólares) por ano para as suas atividades.

• As ameaças contra a vida nascente demonstram intensificar-se para os próximos anos. É sintomática a vontade política dos governantes mundiais que respondem por certas corporações e fundações multinacionais, quanto ao seu investimento em convencer a opinião pública que o aborto é uma questão de saúde pública, que legalização do aborto é útil e necessária para a nação brasileira, sobretudo em favorecimento dos mais pobres. Comprovadamente, a visão funcionalista da Organização das Nações Unidas = ONU (visão que compreende e procura resolver os problemas sociais sempre a partir dos efeitos de nunca das causas) também trilha neste caminho em relação à questão demográfica do mundo, querendo impor-se ideologicamente à todas as nações. A questão da pobreza se resolve com uma política concretamente voltada à distribuição justa e solidária dos bens de produção em favor dos mais desfavorecidos, e não com a implantação do aborto legal. A descriminalização do aborto corresponde à discriminação dos pobres, legalização do homicídio decretado aos inocentes indefesos, uma espécie de “nascituricídio”, é o inicio para descriminalização da eutanásia e de tantos outros atentados à vida humana, que em outras palavras, significa legalização do assassinato às diversas situações e condições da vida humana.
4. A defesa e a promoção da vida são valores suprapartidários e suprareligiosos.
Como a vida é dom fundamental e sagrado, cada pessoa deve ser um servidor da vida, da vida sua e da vida de qualquer ser humano. Servidor da vida que apenas está se iniciando e também da vida em desenvolvimento. Servidor da vida que nasce plena e forte, mas também servidor da vida que nasce frágil e com defeito. Servidor da vida em seu início, mas também servidor da vida que está se aproximando de seu fim natural. Servidor e defensor da vida devem ser os agentes do Estado de direito, pois a essência do Estado é a defesa e a promoção da vida. A defesa da vida é um valor suprapartidário, no sentido de que deve inspirar qualquer política que esteja a serviço da pessoa humana e da sociedade. É também um valor suprareligioso. A inviolabilidade da vida humana, desde o seu início até o seu fim natural, é uma questão de direito natural. Os cristãos encontram em sua fé um motivo a mais para defender esse direito natural. Não se trata pois de impor à sociedade ou a Estado laico uma convicção religiosa, mas de levá-lo respeitar um direito do ser humano. A Igreja, enquanto instituição da sociedade civil, não só pode mas tem também o dever de assim crer e agir.
5. A Igreja, Povo da Vida e pela Vida.
A Igreja faz parte da novidade que a ressurreição de Cristo provocou na história. Ela é o povo da vida e pela vida. O Ressuscitado é o Vivente. Jesus morreu e ressuscitou para que todos tenham vida em abundância. Por isso, a Igreja jamais será contra a vida. Se o fizesse, seria infiel à sua origem, à sua natureza e missão. A sua doutrina contra a prática do aborto, inclusive dos anencéfalos, contra o uso de células embrionárias para a pesquisa científica, contra a eutanásia, além de ser a defesa de um direito natural é também a consequência daquilo que ela é: Povo da vida e pela vida. Chamar de fundamentalismo, de golpismo, de machismo, de atraso, de atitude anticientífica, a defesa corajosa que a Igreja faz da vida é inverter as coisas. É chamar o bem de mal e o mal de bem. Quando isso acontece, a sociedade entra em crise moral e começa a se destruir a partir de dentro.
Fiéis ao Evangelho da vida, exorto o povo de Deus em Assis que intensifique todo tipo de ação educativa em favor da vida e seu acolhimento nas várias pastorais, confrontando a mentalidade antinatalista infiltrada também em nossas comunidades e organismos, pois ela é a porta de entrada da mentalidade abortista, (Cf. EV 13). Várias nações, como Argentina, Costa Rica, Nicarágua, Filipinas, México etc. nos dão exemplo de posição pública antiabortista, apesar da pressão que também sofrem por parte das Organizações e Fundações multinacionais. Recentemente temos o exemplo da Hungria, nação que vem do sistema socialista científico, com base nos avanços das ciências sanitárias moderna, optou constitucionalmente em se opor ao aborto. Tudo isso nos mostra, que a questão do aborto, extrapola os níveis ideológico e religioso, não é uma questão de direita ou esquerda, conservadora ou progressista, capitalista ou socialista, é uma questão de reconhecimento do valor inegociável, indiscutível, sobre a vida humana. A vida da pessoa humana vale por si mesma, é um valor humano incondicional.
Às pessoas de boa vontade, especialmente aos cristãos de todas as confissões e demais seguidores de outras confissões religiosas não cristãs, solicito que, em conjunto e não só isoladamente, que denunciemos o dinheiro estrangeiro que está financiando o trabalho das ONG’s favoráveis ao aborto. Que corajosamente se oponham aos projetos e às decisões que atentam contra a vida. Nesse sentido, no tempo presente em que a Campanha da Fraternidade de 2012 assume a saúde pública com o lema: “que a saúde se difunda sobre a terra”, apoiemos a votação de leis que proíbam a comercialização e o uso, no serviço público, de drogas abortivas, como a chamada “pílula do dia seguinte”. Gravidez não é doença, é vida, é de interesse da saúde pública proteger a vida da mulher e de seu filho quanto ao atendimento ágil, acompanhamento de qualidade e medicamentos precisos às gestantes, sobretudo às mulheres pobres sujeitas à gravidez de risco. Por sua vez, aborto não é questão de saúde pública, aborto é morte e tal prática é irreversível.
Por intercessão de Nossa Senhora que, com seu “Sim”, colaborou na realização do plano de salvação, concebendo em seu puríssimo seio o Filho de Deus, pedimos a Deus, autor da Vida, que abençoe todos aqueles que acolhem, promovem e defendem a vida humana, sua inviolável dignidade. Amado povo diocesano de Assis, que o Bom Deus abençoe nossas famílias e proteja nossos nascituros e crianças da cultura da morte.
“A vida é um presente gratuito de Deus, dom e tarefa que devemos cuidar desde a concepção, em todas as suas etapas, até à morte natural, sem relativismos”. (DA 464).
Em Cristo Jesus,
Paz e Esperança!

Dom José Benedito Simão
Bispo diocesano de Assis-SP

Província do Canadá quer proibir famílias que educam filhos em casa de ensinar que homossexualismo é pecado


ENDONTON, Alberta, 23 de fevereiro de 2012 (LifeSiteNews.com) — Sob o novo projeto de lei da educação (Education Act) da província de Alberta, no Canadá, pais que educam seus filhos em casa e escolas religiosas não poderão mais ensinar que práticas homossexuais são pecado como parte do seu programa acadêmico, afirma o porta-voz do ministro da educação Thomas Lukaszuk.
“Qualquer que seja a natureza da educação (em casa ou em escolas privadas ou católicas), não iremos tolerar desrespeito às diferenças”, disse a assessora de comunicação de Lukaszuk, Donna McColl, para LifeSiteNews em 22 de fevereiro.
“É permitido defender a ideologia da família na vida familiar, mas o que não se pode é fazer isso como parte do estudo e da instrução escolar”, afirma.
Em reação aos comentários, Paul Faris da Associação de Defesa Legal da Educação Escolar em Casa (cuja sigla em inglês é HSLDA) afirma que o ministro da educação está “claramente sinalizando que eles planejam violar as conversas privadas que as famílias têm em suas próprias casas”.
“Um governo que busca esse tipo de controle sobre nossas vidas privadas deveria ser temido e combatido”, acrescentou.
A HSLDA e outros grupos de educação domiciliar alertaram nesta semana que a nova lei de educação de Alberta, que foi retomada pelo governo do Partido Progressista Conservador de Alison Redford (premier de Alberta) em 14 de fevereiro, para substituir a lei escolar atual (School Act), ameaça forçar o ensino da “diversidade” em todas as escolas, incluindo as domiciliares.
A seção 16 da nova legislação reafirma a obrigatoriedade da atual lei escolar de que as escolas “reflitam a natureza diversificada” de Alberta no seu currículo, mas acrescenta que elas devem também “honrar e respeitar” a controversa lei de direitos humanos de Alberta, que foi usada para visar cristãos com crenças tradicionais sobre o homossexualismo. “Escola” é definida para incluir os pais que ensinam seus filhos em casa e escolas privadas, além dos conselhos escolares financiados com dinheiro público.
McColl enfatiza que os pais que educam seus filhos em casa já estavam inclusos na definição de “escola” da legislação atual, datando de 1988 ou antes. E a seção 16, afirma, “é especificamente com relação a programas, cursos e materiais didáticos”.
De acordo com McColl, as famílias cristãs que educam em casa podem continuar a transmitir ensinamentos bíblicos sobre o homossexualismo em suas casas, “desde que não seja parte do seu programa acadêmico de estudos e material didático”.
“O que eles quiserem fazer sobre sua ideologia fora desse âmbito, é assunto de família. Mas a natureza fundamental da nossa sociedade é respeitar a diversidade”, conclui McColl.
Ao ser pressionada com relação à distinção exata da educação escolar dos pais e a vida familiar, McColl disse que a questão envolvia ”nuances reais”, e que ela teria que tratar das questões específicas em outra ocasião.
Mas em uma segunda entrevista no dia 22, McColl disse que o governo “não irá especular” quanto a exemplos particulares, e explicou que ela ainda não obteve uma “resposta direta” quanto ao que exatamente constitui “desrespeito”. No entanto, ela afirmou que as famílias não poderão “incitar o ódio, por assim dizer”.
Na primeira entrevista, ela justificou a posição do governo citando a decisão do último dia 17 da Suprema Corte, que decidiu manter a recusa do governo da província de Quebec de dispensar as famílias o seu controverso programa cultural de ética e religião. O programa, que visa apresentar um espectro das religiões do mundo e escolhas de estilo de vida de um ponto de vista “neutro”, é obrigatório para todos os estudantes, inclusive para os que estudam em casa.
“Na última sexta-feira, a Suprema Corte do Canadá publicou uma decisão unânime sobre o caso S.L. v. Comission scolare des Chênes 2012. Trata-se da mesma coisa, a seção 16 vale para todos, incluindo as famílias educadas em casa”, afirmou McColl.
Os observadores pró-família alertaram que a decisão corre o risco de estimular outros governos provincianos nos seus esforços de impor programas de “diversidade”. Nos últimos dois anos houve grandes batalhas em Quebec, Ontario, Colúmbia Britânica, e agora Alberta a respeito da crescente normalização do homossexualismo nas escolas.
A decisão específica da Suprema Corte não cita diretamente a educação escolar em casa; no entanto, abre caminho para futuras batalhas judiciais. O tribunal defendeu que as famílias de Quebec que buscam dispensa simplesmente não cumpriram o ônus da prova necessário para mostrar que a participação dos seus filhos no curso iria impedir a capacidade dos pais de criar seus filhos na sua fé católica.
Patty Marler, intermediária do governo para a Associação de Educação Domiciliar de Alberta, disse estar surpresa com a franqueza do ministério, e questionou como eles irão definir o limite entre os períodos de ensino escolar e de convivência familiar.
“Nós educamos nossos filhos o tempo todo, e é assim que vivemos. É um estilo de vida”, afirma. “Fazer uma distinção entre as horas em que estamos ensinando e quando estamos vivendo é algo bastante difícil”.
“Some a isso o fato de que eu realmente utilizo a Bíblia como parte do meu currículo, e eu estarei patentemente ensinando coisas que vão contra [a lei de direitos humanos]”, conclui.
Marler aponta que a questão tem implicações diretas na forma como as famílias ensinam seus filhos sobre o casamento, pois a lei de direitos humanos de Alberta recebeu uma emenda em 2009 para definir o casamento como uma união entre duas “pessoas” em vez de um homem e uma mulher. “Quando eu leio o Gênesis e ele fala sobre o casamento como a união entre um homem e uma mulher, estou muito claramente desrespeitando a lei de direitos humanos que afirma que casamento é meramente uma pessoa se unindo a outra”, afirma.
De acordo com Faris, a questão com as afirmações de McColl “não é sobre sexualidade ou qualquer outra questão homossexual, mas sobre o governo tentando controlar a forma como ensinamos nossas crianças nas nossas próprias casas”.
Ele afirma que as afirmações de McColl são “particularmente interessantes se levarmos em conta as informações, no mínimo enganosas, que muitos pais que ensinam seus filhos estão recebendo quando ligam para o gabinete do Ministro e escutam coisas do tipo: ‘Veja, não há mudanças aqui. Não iremos fazer nada diferente’”.
“O longo braço do governo quer alcançar as casas das famílias e controlar o que elas ensinam aos seus próprios filhos e nas suas próprias casas sobre religião, sexualidade e moralidade”, acrescenta. “Essas não são palavras de um governo que é amigável à educação domiciliar ou à liberdade dos pais”.
O governo do Partido Progressista Conservador possui 67 dos 83 da casa legislativa da província, de maneira que a aprovação do projeto é praticamente garantida. Mas uma eleição é iminente, e espera-se uma forte demonstração do novo partido direitista Wildrose Alliance. Uma enquete do Forum Research na semana passada mostrou que o jovem partido possui 30% de aprovação do eleitorado, logo atrás do governo com 37%.
A Associação de Defesa Legal da Educação Escolar em Casa faz um apelo aos cidadãos de Alberta para que em contato com o ministério da educação e com seus representantes eleitos.
Informações para contato:
Ministério da Educação:
Hon. Thomas Lukaszuk, Education Minister
423 Legislature Building
10800 - 97 Avenue NW
Edmonton, AB
Canada T5K 2B6
Fone: +1(780) 427-5010
Fax: +1(780) 427-5018
E-mail: [email protected]
Gabinete da Premier de Alberta:
Premier Alison Redford
Office of the Premier
Room 307, Legislature Building
10800-97 Avenue
Edmonton, Alberta T5K 2B7
Fone: +1(780)427-2251
fonte: www.juliosevero.blogspot.com

Famoso ateu Richard Dawkins admite que não está seguro da inexistência de Deus


LONDRES, 28 Fev. 12 / 10:08 am (ACI/EWTN Noticias)

Um dos mais famosos ateus do mundo, o britânico Richard Dawkins, admitiu durante um debate na Universidade de Oxford, que não pode ter certeza de que Deus não existe.

No debate sobre a natureza e a origem do homem, Dawkins disse ao máximo líder anglicano, o arcebispo Rowan Williams, que prefere declarar-se agnóstico antes que ateu.

O debate, que fechou uma semana no qual se falou muito sobre a liberdade religiosa e a vida pública na Grã-Bretanha, realizou-se no Sir Christopher Wren’s Sheldonian Theatre e foi transmitido ao vivo através da Internet.

Em um momento do diálogo, o arcebispo disse ao catedrático que se sentia "inspirado pela elegância" de sua explicação sobre a origem da vida com a qual concordava em vários aspectos.

Conforme assinala o Daily Telegraph, o professor Dawkins disse ao arcebispo que "o que não posso entender é por que você não é capaz de ver a extraordinária beleza da idéia da vida começando de um nada. Isso é algo elegante, formoso. Por que quer poluí-lo com uma idéia confusa como Deus?"

Williams respondeu que estava "de acordo completamente com o elemento da beleza" no argumento de Dawkins mas precisou: "não estou falando de Deus como um extra mas como o centro disso".

Dawkins surpreendeu logo a todos afirmando que não estava 100% seguro de que não existisse um criador. Então o filósofo Sir Anthony Kenny, que mediu no debate perguntou: "por que você não diz então que é um agnóstico?", e Dawkins respondeu que era assim.

Incrédulo Anthony Kenny replicou: "Mas se diz que você é o ateu mais famoso do mundo...", ao qual Dawkins respondeu que está "6,9 de sete" seguro daquilo que acreditava.

"Acredito que a possibilidade de que exista um criador sobrenatural é muito, mas muito baixa", acrescentou Dawkins.

Logo o debate se deu em torno da possibilidade de que o homem tivesse evoluído de ancestrais não humanos, mas que chegaram à realidade atual de seres "à imagem e semelhança de Deus", conforme afirmou o arcebispo.