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23/04/2012

Criança saudita de 4 anos mata pai por causa de PlayStation


Riad, 23 abr (EFE).- Um menino saudita de quatro anos matou seu próprio pai por não ter recebido o videogame PlayStation que havia pedido, informou nesta segunda-feira o jornal estatal "Al Sharq".
O jornal, que cita o porta-voz da Polícia de Jezan - o general Abdel Rahman al Zahani -, explicou que a criança, ao perceber que não iria ganhar o videogame, pegou a pistola do próprio pai e efetuou um disparo.
Segundo a mesma fonte, a criança teria aproveitado um momento de descuido do pai, que teria deixado a arma sobre a mesa para ir trocar de roupa.
Al Zahani ainda acrescentou que o disparo efetuado pelo menor atingiu a cabeça do pai e causou sua morte de maneira instantânea.
A polícia saudita já abriu uma investigação para apurar este incidente, concluiu o porta-voz. EFE

TATUAGEM – A Marca do Demônio




As incisões no corpo, quaisquer que sejam, são proibidas por Deus nas Escrituras:
“Não fareis incisões na vossa carne por um morto, nem fareis figura alguma no vosso corpo. Eu sou o Senhor”.(Lv 19,28).

Mas que significa uma tatuagem?
Quando alguém veste a camisa de um time de futebol, que significa?
Significa que ele é torcedor daquele time, que ele faz parte daquela agremiação ou comunga com seus princípios.
Mas quando alguém não apenas veste uma camisa, mas marca na própria pele, significa algo muito mais profundo… significa uma adesão irrevogável, uma consagração.

Do mesmo modo que um boi é assinalado com ferro quente com a marca de seu dono, assim a pessoa que marca um símbolo na sua pele faz uma consagração àquela marca….
A marca do demônio
Geralmente as pessoas que fazem tatuagem, logo escolhem ou sugerem os símbolos: serpente, escorpião, dragão…


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Que significam esses símbolos?
“A serpente era o mais astuto de todos os animais dos campos que o Senhor Deus tinha formado. Ela disse a mulher: É verdade que Deus vos proibiu comer do fruto de toda árvore do jardim?””(Gn 3,1)
- “Foi ele o teu guia neste vasto e terrível deserto, cheio de serpentes ardentes e escorpiões,”(Dt 8,15)
“Sobre serpente e víbora andarás, calcarás aos pés o leão e o dragão”(Sl 90,13)
“…porque da estirpe da serpente nascerá uma áspide, e seu fruto será um dragão voador”(Is 14,29)
“Lá havia também um grande dragão, que os babilônios veneravam.”(Dn 14,22)
“Foi então precipitado o grande Dragão, a primitiva Serpente, chamado Demônio e Satanás, o sedutor do mundo inteiro. Foi precipitado na terra, e com ele os seus anjos.”(Ap 12,9)
“Ele apanhou o Dragão, a primitiva Serpente, que é o Demônio e Satanás, e o acorrentou por mil anos.”(Ap 20,2)
Conclusão:
Não tenha dúvida: Quem marca o corpo com um dragão, serpente ou escorpião está se consagrando definitivamente ao Demônio, mesmo que não saiba disso, ou não tenha a intenção.
Um exemplo ilustra bem esta consagração, mesmo involuntária:
Imagine alguém com a camisa do Cruzeiro atravessar a torcida do Atlético, ou com a camisa do Palmeiras e atravessar a torcida do Corinthians, que lhe acontece? (Mesmo que ele não seja torcedor de time algum, levará a maior surra!)
Assim mesmo que você não saiba ou não tenha a intenção, o diabo sabe e aceita a sua consagração, quando você se deixa marcar com seus símbolos!
Texto: Nilton Fontes
www.dicionariodafe.com.br
fonte: http://www.dicionariodafe.com.br/apologetica/tatuagem.htm

Tatuagens e piercings


PERGUNTA
Nome: Karla
RESPOSTA
Muito prezada Karla,
Salve Maria!
Com atraso lhe respondo sobre a questão das tatuagens e piercings.
Antes de tudo, é preciso compreender que, para haver pecado (mortal, subjetivamente) é preciso que haja pleno conhecimento de que algo é proibido pela lei de Deus ou da Igreja, que haja plena vontade de violar o que Deus manda, e que a matéria seja grave.
Não pretendo, pois, julgar ninguém pessoalmente, pois não sei se uma pessoa conhece ou não o que Deus ou a Igreja proíbem, e em que grau conhece o problema moral. Trato da questão dos piercings e tatuagens objetivamente, em si, sem pretender analisar nem pronunciar-me sobre casos concreto de qualquer pessoa, pois não quero, não posso e não devo penetrar em questão de consciência pessoal. Tanto mais porque não sou formado em Teologia Moral, e não tenho autoridade para tratar oficialmente dessa questão. Trato apenas objetivamente do problema, com os conhecimentos comuns que um católico pode ter.
Essa questão das tatuagens e piercings está incluída no problema mais geral da liceidade dos adornos, ainda que, em alguns casos isso se aproxima do problema da mutilação.
Que seja lícito adornar-se e que adornar-se pode ser até necessário ou conveniente, é universalmente admitido. Até a Sagrada Escritura diz bem da esposa que se adorna com suas jóias, para agradar a seu esposo:
“Quasi sponsa adornata monilibus suis” (“Como esposa adornada com suas jóias”) (Isaías, LXI, 10).

São Tomás de Aquino trata da questão dos adornos legítimos na Suma Teológica perguntando:
“Se acerca do ornato exterior pode haver virtude ou vício”
Usar adornos é legítimo. Mas pode se tornar ilegítimo por duas razões:
a) Por contrariar os costumes legítimos de uma sociedade;
b) Por falta de moderação, quer seja por afeto desordenado, ou por intenção libidinosa.
Para fundamentar sua exposição, São Tomás cita Santo Agostinho que ensinou:
“No uso das coisas, não deve intervir a paixão impura, que não só abusa descaradamente do costume daqueles entre os quais se vive, senão que, com freqüência, rompendo todo dique, faz conhecer, com cínico descaramento, sua torpeza, ocultada antes sob o véu dos costumes autorizados”
Note-se a importância que São Tomás e Santo Agostinho dão aos costumes de uma sociedade, mostrando que contrariar os costumes tradicionais legítimos pode ser causa de pecado.
A paixão pode ser desordenada por três razões:
1) Por vanglória e ostentação. Isto é, a paixão buscado pelo luxo excessivo dos vestidos e de adornos. O que vai contra a humildade.
2) Pela busca de prazeres do corpo, porque os adornos imoderados podem causar atração para o pecado. O que vai contra a virtude da temperança e da moderação.
3) Por excessiva preocupação com as vestimentas. O que vai contra a virtude da simplicidade.
É de se notar que  também a vanglória pode ser buscada pelo descuido artificial, usando-se propositadamente roupas pobres para simular humildade, e este fingimento torna a vanglória pior do que a primeira, pois lhe acrescenta hipocrisia. (Cfr. São Tomás de Aquino, Suma Teológica, II IIae, Questão 169, artigo 1).
A seguir, São Tomás trata da questão “Se no ornato das mulheres existe pecado mortal”
São Tomás começa lembrando que adornos femininos podem se tornar provocativos de pecados para os homens, e que, por isso, o adorno feminino precisa ser analisado de modo mais particular. (Claro que, analogicamente, isto vale também para os homens)
Por isso, a Sagrada Escritura mostra que é característico da meretriz vestir-se e adornar-se de modo provocante:
“Eis que a mulher se aproxima vestida com enfeites de meretriz para seduzir as almas” (Prov. VII, 10).
Há um modo escandaloso de se enfeitar que é próprio da mulher de rua, e que as pessoas castas e corretas não podem imitar.
São Tomás mostra que a mulher casada tem o direito de se enfeitar para agradar a seu marido, conforme diz São Paulo (I Cor., VII, 34).
Se uma mulher se adorna com intenção explícita de provocar pecado, comete por isso pecado mortal, com o agravante de cumplicidade com os pecados de outrem que desencadeia por posturas provocativas.
Caso ela faça isso por leviandade, vaidade ou jactância, sem intenção direta de causar pecado, então seu pecado será apenas venial.
Tudo isso vale também — é claro — para os homens. Muito mais isto vale para as pessoas consagradas a Deus por votos, como os padres, frades, monges e freiras.
Em suma, usar adornos sem intenção impura é lícito. É ilícito usar adornos com fins lascivos e sensuais, ou ainda usar adornos que contrariam os costumes tradicionais legítimos de uma sociedade.
Tudo isso, como já disse, está na Suma Teológica de São Tomás, na II IIae, q. 169 artigo 2.
Desses textos de São Tomás se conclui que pode haver pecado no uso de adornos por quatro razões:
1) Por excesso de adornos;
2) Por uso de adornos com intenção impura;
3) Por contrariar os costumes legítimos de um povo, causando escândalo.
4) Pelo uso de adornos que sejam símbolo de pecado (Caso citado da meretriz que usa adornos — típicos em cada sociedade — da prostituição). Um símbolo pode ser então pecaminoso.
5) Poder-se-ia também acrescentar que, pelo menos em certos casos, o uso destes supostos elementos de “adorno” vise manifestar o repúdio explícito da ordem natural, na estética ou um ódio à própria beleza — como ocorre com certos adeptos da Arte Moderna — querendo proclamar a liceidade de uma  tendência desregrada, e até doentia de amor pela desordem, o que seria muito mais grave.
Apliquemos, agora, esses princípios à questão das tatuagens e piercings.
Estes dois tipos de adornos têm um caráter particular, porque afetam de modo mais ou menos definitivo, e de modo mais ou menos excessivo, a própria integridade do corpo humano, que deve ser respeitado por ser templo de Deus.
Evidentemente, mutilar o corpo sem razão vital ou pelo menos bem séria — [caso das operações necessárias para salvar a vida] —  é sempre pecado grave.
Sem dúvida, tatuagens que consistam em imagens libidinosas ou insinuantes de pecado são sempre pecaminosas, e é preciso ressaltar que muitas tatuagens e muitos piercings são escandalosos, por sua imagens ou por seu desejo de vanglória escandalosa.
Ademais uma tatuagem é símbolo de selvageria. Somente povos ditos primitivos as usam. Na medida em que as tatuagens contrariam os costumes civilizados e cristãos, elas são ilícitas.
Os símbolos podem ter uma importância muito grave,  pois “símbolos são o inteligível no sensível”, segundo a esplêndida definição do pseudo Dionísio. Uma tatuagem, ou um piercing pode conter, então, um símbolo, uma idéia. E sempre a tatuagem e o piercing simbolizam a rebelião contra os costumes imemoriais da civilização cristã. Nesse sentido, eles são sempre maus e ilícitos. Evidentemente, a gravidade dessa ilicitude depende do conhecimento e da intenção de quem usa tais “adornos”.
Não podemos esquecer também, como já aludi mais acima, que ocorrem certos casos nos quais estes “adornos” são usados intencionalmente como um modo de linguagem simbólica que expressa rebelião contra o Criador e  Autor da natureza.
Que usar um símbolo mau pode ser pecado, se tem prova na conhecida saudação marxista de levantar a mão com o punho fechado, ou na saudação nazista da mão erguida espalmada. Durante os anos da Guerra Civil Espanhola, bastava um Padre levantar a mão com o punho cerrado, fazendo a saudação comunista, que lhe seria poupada a vida. Recusando fazer esse gesto simbólico de aceitação do comunismo, o padre seria fuzilado.
Também durante as perseguições romanas, bastava aos cristãos colocarem um grão de incenso no fogo diante de um ídolo, para que o cristão fosse poupado do martírio. E a  Igreja condenava como apóstatas quem tal fizesse. Como a Igreja condenava com excomunhão os cristãos que, sem queimar um grão de incenso diante de um ídolo, pagavam para que seu nome fosse colocado na lista dos incensadores, sem ter realizado esse símbolo de idolatria.
Portanto, usar tatuagens e piercings, para, consciente e voluntariamente, violar os costumes da civilização cristã é também pecado.
Daí, constar na Sagrada Escritura a condenação do uso de tatuagens e de incisões na carne:
“Não fareis incisões na vossa carne por causa de algum morto, nem fareis figuras algumas ou sinais sobre o vosso corpo” (Lev. XIX, 28).

Note-se que a Sagrada Escritura dá um motivo de condenação do fazer incisões no corpo: “por causa de algum morto”, isto é, a Bíblia condena como ilícitas as incisões corporais que eram símbolo de crença religiosa. Da mesma forma, é ilícita a incisão que simbolize revolta contra os costumes da civilização cristã, ou incisões que sejam graves por suas dimensões, sem motivos sérios, e que, por isso mesmo, são mais escandalosas.

(A mulher usar brincos moderados nos lóbulos das orelhas é perfeitamente lícito, porque, nesse caso, não se fazem incisões nem graves, e nem escandalosas no corpo, como também porque usar brincos não simboliza revolta contra os costumes tradicionais, e, por isso, não causa escândalo. Já o uso de brincos nas orelhas pelos homens causa escândalo, porque contraria os costumes, violando os símbolos próprios do homem, e pela adoção de símbolos tipicamente femininos por homens).
Retornado ao texto citado mais acima do livro do Levítico, soube de alguém que tentou defender o uso de tatuagens, argumentando com o contexto da citação acima, mas não dando o contexto inteiro e nem analisando as razões diversas das diferentes proibições.
Eis o contexto completo dessa passagem do Levítico:
“Não comereis nada com sangue. Não usareis de agouros, nem observareis os sonhos. Não cortareis o cabelo em redondo, nem rapareis a barba. Não fareis incisões  na vossa carne, por causa de algum morto, nem fareis  figura alguma ou sinais sobre o vosso corpo. Eu sou o Senhor.” (Lev. XIX, 26-29)
Argumentava então alguém, preocupado em aprovar as tatuagens e piercings, que se valesse até hoje a proibição de fazer tais coisas, seria também proibido, hoje, cortar cabelo em redondo, ou mesmo cortar a barba, o que evidentemente seria um absurdo.
Nesse conjunto de proibições, algumas são ilícitas, por si mesmas, por violarem a ordem natural por meio de superstições ou atos irracionais: por exemplo, admitir os agouros e examinar sonhos como se fossem revelações divinas.
Outras eram proibições por seus símbolos morais: comer carne com sangue, pois o sangue era símbolo da vida, e comer sangue significava destruir a vida de outro homem para proveito próprio.
Outros eram símbolos religiosos, como o fazer incisões próprias do culto dos mortos dos pagãos, ou cortar  o cabelo em redondo,  raspar a barba, ou fazer tatuagens.
As tatuagens e piercings praticados atualmente por tantas pessoas, além de violarem de modo mais ou menos grave a integridade do corpo por pura vaidade, e de serem mais ou menos escandalosos, são símbolo da revolta contra os costumes da civilização cristã, adotando símbolos de selvagens. Nisso há um repúdio mais ou menos explícito dos costumes católicos. E como disseram São Tomás e Santo Agostinho violar costumes tradicionais, e de modo escandaloso, é pecado.
Repito, prezada Carla, que não pretendo acusar ninguém de pecado, pois isso depende do conhecimento e da intenção de cada pessoa. Não estou julgando nem condenando ninguém. Analisei apenas a questão de um ponto de vista objetivo, refletindo sobre o problema com base na doutrina tomista e à luz da Sagrada Escritura, e aceitando de antemão um melhor juízo de pessoas mais autorizadas e mais competentes, das quais aceitarei as justas correções.
Esperando ter atendido a seu pedido, me despeço amistosamente

História da tatuagem no mundo dos homens

Como surgiu a tatuagem?


Tudo indica que a prática de marcar o corpo é tão antiga quanto a própria humanidade. Mas, como é impossível encontrar corpos de eras tão remotas com a pele preservada, temos de nos basear em amostras mais recentes. É o caso de múmias egípcias do sexo feminino, como a de Amunet, que teria vivido entre 2160 e 1994 a.C. e apresenta traços e pontos inscritos na região abdominal – indício de que a tatuagem, no Egito Antigo, poderia ter relação com cultos à fertilidade. Um registro bem mais antigo foi detectado no famoso Homem do Gelo, múmia com cerca de 5 300 anos descoberta em 1991, nos Alpes. As linhas azuis em seu corpo podem ser o mais antigo vestígio de tatuagem já encontrado – ou, então, cicatrizes de algum tratamento medicinal adotado pelos povos da Idade da Pedra. Mesmo com tantas incertezas, os estudiosos concordam que, já nos primórdios da humanidade, a tatuagem deve ter surgido na busca de tentar preservar a pintura do corpo.

“Um dos objetivos seria permitir ao indivíduo registrar sua própria história, carregando-a na pele em seus constantes deslocamentos”, afirma a artista plástica Célia Maria Antonacci Ramos, da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), autora do livro Teorias da Tatuagem. A prática se difundiu por todos os continentes, com diferentes finalidades: rituais religiosos, identificação de grupos sociais, marcação de prisioneiros e escravos (como a tatuagem era usada pelo Império Romano), ornamentação e até mesmo camuflagem. No Ocidente, a técnica caiu em desuso com o cristianismo, que a proibiu – afinal, está escrito no Levítico, livro do Antigo Testamento: “Não façais incisões no corpo por causa de um defunto e não façais tatuagem”. A tradição só foi redescoberta em 1769, quando o navegador inglês James Cook realizou sua expedição à Polinésia e registrou o costume em seu diário de bordo: “Homens e mulheres pintam seus corpos. Na língua deles, chamam isso de tatau.
Injetam pigmento preto sob a pele de tal modo que o traço se torna indelével”. Cem anos depois, Charles Darwin afirmaria que nenhuma nação desconhecia a arte da tatuagem. De fato, dos índios americanos aos esquimós, da Malásia à Tunísia, a maioria dos povos dos planeta praticava ou havia praticado algum tipo de tatuagem. Com a invenção da máquina elétrica de tatuar, em 1891, o hábito se espalhou ainda mais pela Europa e pelos Estados Unidos. No final do século XX, a pele desenhada, até então uma característica quase exclusiva de marinheiros e presidiários, tornou-se uma das mais duradouras modas jovens.
TAITI
De acordo com a mitologia da região, foram os deuses que ensinaram aos homens a arte de tatuar – que, por isso, deve ser executada seguindo à risca uma liturgia especial. Aos homens, por exemplo, é permitido tatuar o corpo todo, enquanto as mulheres só podem marcar o rosto, os braços e as pernas. Na Polinésia em geral, a tatuagem costuma ser usada como símbolo de classe social
JAPÃO
A gravura à direita, do século XIX, mostra japoneses tatuados no braço. O país foi um dos que mais desenvolveram a técnica: as sessões podem durar anos até os desenhos cobrirem o corpo todo, com exceção das mãos e dos pés. A prática, porém, ficou associada à organização mafiosa Yakuza. Outra curiosidade local é a kakoushibori, espécie de tatuagem oculta, com produtos químicos como o óxido de zinco que fazem o desenho aparecer apenas em certas situações: quando a pessoa está alcoolizada, após o ato sexual ou um banho quente
ÍNDIA
Outro país em que a tatuagem é uma tradição milenar, a Índia desenvolveu também a chamada mehndi, pintura corporal com o pigmento natural de henna. Mas, nesse caso, os desenhos duram no máximo uma semana – por isso a técnica costuma ser usada quase que exclusivamente com fins decorativos, para ocasiões especiais como casamentos
NOVA ZELÂNDIA
Os desenhos espiralados típicos da tatuagem maori, como são chamados os nativos da Nova Zelândia, tinham o objetivo de distinguir os integrantes de diferentes classes sociais. Cada espiral simbolizava um nível hierárquico. A prática só era permitida aos homens livres: escravos não podiam se tatuar. Depois que os líderes maoris morriam, seus familiares conservavam a cabeça tatuada em casa, como relíquia. A imagem à esquerda mostra um desses chefes, retratado aos 98 anos de idade, em 1923
ÁFRICA
As tatuagens com cores e traços elaborados são menos comuns em povos de pele escura. Nas tribos africanas, uma prática comum é a escarificação, que consiste na produção de cicatrizes a partir de incisões na pele. Alguns povos a utilizam com fins terapêuticos, para introduzir medicamentos diretamente no corpo. A prática também é verificada em ritos de passagem. Em algumas tribos do Sudão, por exemplo, as mulheres são submetidas a três processos de escarificação: aos 10 anos elas marcam o peito, na primeira menstruação é a vez dos seios e, após a gestação, são marcados os braços, as pernas e as costas
Texto: http://mundoestranho.abril.com.br/cultura/pergunta_286265.shtml

Pichação ofensiva em parede de igreja causa perplexidade e espanto!


Uol
Três frases escritas de vermelho na parede da Matriz da Igreja Católica chamaram a atenção da população de Santa Helena, cidade localizada na região Oeste do Paraná e que tem pouco mais de 23 mil habitantes: “Deus é gay”, “Pequenas Igrejas, Grandes Negócios” e “fuck the religions”.
As pichações foram feitas na porta de entrada, o local onde centenas de católicos do município celebram e fazem suas orações. Os vândalos também fizeram o símbolo da cruz de ponta cabeça, e um símbolo do anarquismo.
A ação dos vândalos ocorreu na noite da última quinta-feira (19). Com a ajuda da população, a Polícia Militar local agiu rápido e prendeu os três suspeitos de terem praticado o ato de vandalismo.
Segundo o Portal Correio do Lago, “L.A.S., 19 anos, foi o primeiro detido e depois foram detidos M.J.O. e E.R.S. Segundo informou o sargento Botini, comandante local da PM, no depoimento eles alegaram consumo de bebida alcoólica, influência disso e insatisfação com a vida para praticar o ato de blasfêmia contra a igreja”, publicou o site. Os três foram ouvidos e liberados, pois responderão a acusação em liberdade.
A Paróquia Santo Antônio se manifestou através de uma carta pública.
Leia a carta pública na íntegra.
“Ame o Senhor, seu Deus, com todo o seu coração, com toda a sua alma, com toda a sua força e com toda a sua mente; e ao seu próximo como a si mesmo”. (Lc 10,27)

A legislação brasileira dá o direito de expressão a todos os cidadãos, mas também exige respeito pelo patrimônio alheio, inclusive criminalizando atos de vandalismo e pichação.

Nesta manhã de sexta-feira os católicos de Santa Helena e porque não dizer, todas as pessoas de boa vontade, ao passarem pela Igreja Matriz Santo Antonio manifestam profunda indignação, reprovação e sentem-se ofendidos pelos atos de vandalismo que aconteceram ao longo desta noite de quinta para sexta, quando alguns elementos picharam a parede lateral da Igreja com ofensas à religião e a Deus.

Esses atos são considerados uma blasfêmia (do dicionário):

1. Ultraje a algo  considerado sagrado, a uma divindade ou religião; 
2. Palavras ofensivas e insultantes contra uma pessoa ou um objeto dignos de respeito).

Portanto, como Igreja Católica afirmamos:

1. A atitude dessas pessoas foi uma blasfêmia contra Deus, o criador de todas as coisas, e contra os católicos que usam este templo sagrado para as celebrações sagradas da comunidade e para seu encontro pessoal com Deus;

2. Como crime previsto na legislação, exigimos que as autoridades competentes investiguem o caso e dêem respostas a toda comunidade santa-helenense;

3. Esses fatos, como vários outros que tem sido corriqueiros em nossa cidade, são as consequências de uma sociedade que deixou os valores fundamentais de lado: valores da vida, do respeito ao próximo, da família, do amor a Deus;

4. Quando o ser humano é desumanizado naquilo que lhe é mais precioso – “ser imagem e semelhança de Deus” (Gn 1,26) qualquer ideologia: do poder, do dinheiro, da vaidade, do anárquico se avultam;

5.Por isso é urgente que a sociedade, a igreja, as famílias, os responsáveis pelos poderes públicos, os educadores de nossas instituições assumam esse papel de formadores da vida e das pessoas no cuidado dos valores que são fundamentais a todos:
 a vida, o ser humano em todas as suas dimensões, a liberdade religiosa e o respeito às manifestações de fé.

Ives Gandra: Congresso pode reverter decisão de aborto do STF

A única saída para as entidades contra o aborto reverterem a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) – que autorizou o aborto de fetos anencéfalos – é apelar ao Congresso Nacional pela anulação da nova regra. 
Dr. Ives Gandra: STF invadiu competência do Congresso
A tese é do jurista de São Paulo Ives Gandra Martins. De acordo com o advogado, o Congresso pode tomar a decisão com base na prerrogativa de que ele deveria decidir sobre a questão do aborto com a criação de legislação específica; e não o Supremo, com base em sua avaliação.
Gandra é um dos juristas que assinaram um documento defendendo o voto contra a legalização do aborto de anencéfalo pelo STF. No documento, denominado memorial, os juristas – que formam a União de Juristas Católicos de São Paulo e União de Juristas Católicos do Rio de Janeiro – afirmam que os defensores da proibição total do aborto não foram ouvidos pelos ministros antes dos votos. Em entrevista do Diário do Comércio, Martins observa ainda que a decisão do Supremo vale e deve ser respeitada. Veja a seguir os principais trechos da entrevista.
Diário do Comércio – Como o senhor avalia a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o aborto de anencéfalos?
Ives Gandra Martins –  A decisão está tomada e vale. Eu entendo, do ponto de vista exclusivamente acadêmico, que foi uma decisão incorreta. Eu entendo que o Supremo não tem essa competência, com base no artigo 103 parágrafo segundo da Constituição Federal. O correto seria o STF esperar uma decisão por parte do Congresso sobre o assunto. Assim,  houve uma invasão de competência da Justiça no Legislativo. No mais, o direito à vida é inviolável. E nossa legislação garante que a vida começa na concepção.
DC – Como fica agora?
Martins – O problema é se determinar, a partir de agora, uma anencefalia com absoluta segurança. Isso não é fácil para a Medicina. Por outro lado, o direito à vida não é determinado se o feto está bem ou mal formado. Se pensarmos assim, o doente terminal também não tem condições de sobreviver, então vamos legalizar a eutanásia. A vida é inviolável, mas se você a relativiza dizendo que alguém não tem condições de sobreviver, pode-se matar esse alguém.
DC – Como o senhor vê a atuação dos magistrados que votaram contra?
Martins – Com todo respeito que tenho pelos ministros do Supremo, acho que o ministro (Enrique Ricardo) Lewandowski foi muito claro, ao dizer que "não temos competência para decidir"; e o ministro (Antônio Cezar) Peluso também foi muito claro em dizer que "a vida é inviolável", e o que está na Constituição não pode ser interpretado de modo diferente. E essa é a nossa posição.
DC –Existe alguma possibilidade de reverter a posição do Supremo?
Martins – Só se o Congresso resolver anular a decisão. Porque o Congresso pode anular, com base no artigo 49 inciso onze da Constituição [cabe ao Congresso Nacional zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes].
DC – É a única saída das entidades contra o aborto? Pressionar o Congresso pela anulação da decisão do STF? 
Martins – É conseguir que o Congresso reverta a decisão, dizendo que houve invasão de competência.