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19/06/2012

Foto de mãe com bebê abortado à força desperta interesse mundial pelos abusos na China




Milhões de pessoas no mundo inteiro protestaram através das redes sociais pela política abusiva do filho único na China, após a circulação da imagem de uma mãe inconsciente junto ao cadáver do seu bebê abortado à força no sétimo mês de gravidez.
As autoridades da China investigam o caso ocorrido na província do Shaanxi, no norte da China, onde a polícia levou a força à cidadã Feng Jianmei para obrigá-la a abortar o seu segundo bebê porque não pôde pagar a tempo os 40.000 yuanes (6.200 dólares) com os que o governo sanciona a quem ousa ter mais de um filho.
O marido de Feng publicou numa rede social popular da China uma foto do seu filho morto pelo efeito de uma injeção letal que aplicaram diretamente na cabeça do bebê, enquanto a mãe permanecia atada à força a uma cama.
Mais de meio milhão de chineses comentaram o caso deplorando a atitude das autoridades. O caso se estendeu ao Facebook e Twitter e foi reproduzido por meios de comunicação em todo o mundo.
A China instaurou a finais dos anos 70 uma drástica política de controle da natalidade que inclui abortos e esterilizações a força. Os que violam a lei e conseguem ter mais de um filho sofrem consequências trabalhistas e sociais.
Sobre este tema, Carlos Polo, diretor para a América Latina do Population Research Institute, considerou que fazer visíveis estes abusos "é o primeiro passo para a sua erradicação".
"Desde a primeira visita do nosso Presidente Steve Mosher a China em 1979, o PRI enviou várias equipes de investigação sobre a aplicação da política do filho único. No ano 2009, PRI enviou uma equipe de investigação de campo a seis condados onde o Fundo de População da ONU ajudava a China a aplicar esta política. A evidência de multas impagáveis como neste caso, represálias contra familiares, perseguições, abortos tardios forçados de nascituros meses antes de nascer, etc. se entregaram a funcionários em Washington e outras capitais com a recomendação de deter o financiamento dessa organização de controle populacional. Nosso trabalho permitiu que recortassem centenas de milhões de dólares que infelizmente o governo de Obama voltou a financiar".

Fonte: ACI Digital

ONDE ESTÃO OS MÚSICOS QUE TRAZEM O CÉU PARA A TERRA?








         







        “No momento em que os tocadores de trombeta, e os cantores se uniam para celebrar numa mesma sinfonia o louvor do Senhor, no momento em que faziam ressoar o som das trombetas, dos címbalos e de outros instrumentos de música com este hino: Louvor ao Senhor porque ele é bom, porque sua misericórdia é eterna, nesse momento o templo, o templo do Senhor, encheu-se de uma nuvem tão espessa que os sacerdotes não puderam permanecer ali para exercer sua função. A glória do Senhor enchia a casa de Deus.”
(II Cr. 5, 13-14)
           
            Ah, se os músicos de hoje tivessem esta mesma unção, esta mesma intimidade com Deus de forma que a Glória de Deus enchesse o lugar onde eles cantam e tocam.
            O que se vê nos dias atuais em relação à música católica, em grande parte, é a falta de compromisso com o Reino de Deus. Muitos músicos católicos tiraram Jesus do centro de suas vidas e passaram a ser eles mesmos o centro. Onde está a sede de almas que podem ser resgatadas pelas canções banhadas pela unção do Espírito Santo? Onde está a paixão pelo Evangelho?
        Encontramos músicos que esqueceram que o cantar para Deus é um ministério, o qual deve ser exercido com temor e tremor (Tb 13, 6) com dignidade de filhos do Altíssimo. Onde estão os ministros de música que abalam o inferno? Onde estão aqueles que tocam os louvores do Senhor com alegria sem cobrar cachês absurdos? Onde estão os que tocam e cantam e que fazem do palco um lugar de encontro com Jesus? Onde estão aqueles que não acorrentam seus louvores e a adoração a Deus a contratos?
         Deus espera mais de nós ministros da música do céu. Santo Agostinho certa vez disse: “Quereis cantar louvores a Deus? Sede vós mesmos o canto que ides cantar. Vós sereis o seu maior louvor, se viverdes santamente.” Temos que confiar no Senhor e parar de usar o nosso dom no meio secular com a desculpa de que se cantarmos somente para Deus não teremos dinheiro e não teremos como nos sustentar. Nosso Deus é um Deus Fiel e providente.Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo.” Mt 6,33.
            Não podemos tocar para Deus e ao mesmo tempo "prostituir" nosso dom por alguns trocados. O senhor te chama, músico, a ser todo dEle e a fazer diferença onde muitos se acomodaram e começaram a viver fora dos planos e desígnios de Deus.

Santa Cecília, rogai por nós!






As sete dores de Dom Bergonzini


Com grande pesar eu e muitos católicos do Brasil lamentamos (ainda que confiantes em sua ressurreição) durante essa semana a morte de um grande apóstolo: Dom Luiz Gonzaga Bergonzini. Dom Bergonzini provou até os seus últimos dias o fel destinado aos verdadeiros seguidores de Cristo. Diferente de muitos bispos do Brasil e do mundo que hoje infelizmente preferem adotar uma política mais diplomática em questões de fé e moral, dom Bergonzini disse o que pensava sem medo das críticas ou pensando em elogios. O que ele queria era sobretudo dizer a verdade. Como uma forma de homenagear a este grande bispo eu resolvi fazer nesse post uma comparação com As sete dores de Maria.
Para tanto, escolhi sete fatos dolorosos pelos quais Dom Bergonzini teve que passar nos últimos anos de sua vida, mas que, por outro lado, foram enfrentados com ardor de um verdadeiro jovem. Espero que a sua memória inspire muitos católicos do nosso país a dizer Sim e Não quando um talvez possa envergonhar Cristo.
1- Células-tronco embrionárias;
Numa votação apertada (seis votos a cinco), o STF cedeu ao lobby dos cientistas sem ética e aos cadeirantes enganados. Em contraposição a isso, Dom Bergonzini apoiou o projeto de iniciativa popular lançado pela arquidiocese de Taubaté visando a incluir na Constituição do Estado de São Paulo a garantia legal do direito à vida “desde a fecundação até a morte natural”. Levou assim o projeto de inciativa popular às igrejas de Guarulhos para que o máximo de pessoas pudessem assinar o projeto e de reverter o descarte de vidas aprovado pelo STF.
2-A luta contra o PT;
Pouco antes das eleições presidenciais de 2010, Dom Bergonzini, então arcebispo de Guarulhos, escreveu aos fiéis da arquidiocese o documento “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”,  “para orientar o voto dos fiéis de Guarulhos contra os candidatos contrários aos princípios cristãos, entre eles a candidata à presidência, Dilma Rousseff, favorável à liberação do aborto.” Nesse documento Dom Bergonzini conclama “todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos a não darem seu voto à senhora Dilma Rousseff e demais candidatos que aprovam tais ‘liberações’ [legalização do aborto, casamento gay...], independentemente do partido a que pertençam”. A repercussão nacional acendeu o debate entre os candidatos que tiveram que tornar-se de última hora exímios defensores da vida…
3-A luta contra a farra nas PUCs brasileiras;
Com audácia e intrepidez, Dom Bergonzini quebrou o silêncio  e a surdez mantidas pelas congregações gestoras das PUCs brasileiras. Em seu blog, Dom Bergonzini afirmou: “Se a PUC é da Igreja Católica, [o professor] deve seguir o Evangelho e a moral cristã”. “[A universidade] não pode ter em seu corpo docente professores que contrariem os ensinamentos da Igreja, dentro ou fora da sala de aula”. E ainda: “Os professores abortistas, defensores da eutanásia, da liberação da maconha, da ideologia homossexual ou comunistas podem procurar escolas que defendam essas ideias, por exemplo, UnB, para lecionar nelas. Não podem lecionar numa escola católica, que é totalmente contrária a esses posicionamentos”
4-A luta contra o Kit Gay;
Dom Bergonzini publicou em seu site diversos artigos contra tal kit e contra o ex-ministro Fernando Haddad. Apesar de o kit ter sido derrubado primordialmente pela bancada evangélica, Dom Bergonzini comprou a briga também por parte dos católicos. Em uma publicação Dom Bergonzini questiona: se [o kit] não é assédio, aliciamento e molestamento sexual pró-sodomia, então o que é?”. E ainda alertou os católicos que se não lutassem contra a doutrinação governamental  a ditadura gay não pouparia ninguém, nem mesmo nossos filhos”.
5-A luta contra o Plano Nacional dos Direitos Humanos (PNDH3);
Dentre muitos artigos polêmicos (depois revogados), esse Plano defendido durante o governo Lula propunha a ausência “de símbolos religiosos na vida pública”. Novamente em seu blog, Dom Bergonzini questiona: “O que será de nossa amada Pátria se os símbolos protetores de Jesus Cristo, Nossa Senhora e os Santos forem enxotados dela?” Também criticou a tentativa de liberação do aborto defendida no PNDH3 no mesmo documento “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” denunciando que “Apesar de 70% dos brasileiros e cristãos terem se manifestado contra a descriminalização do aborto, [...]o PT estaria levando o país na contra mão da democracia reconquistada há pouco e com fadiga.”
6-O abandono dos irmãos no episcopado;
Além de ter seu documento “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” censurado pela CNBB, se não me falha a memória, Dom Bergonzini foi uma das únicas vozes episcopais a se manifestar abertamente contra o PT durante as eleições de 2010. Em entrevista à Folha, Dom Bergonzini questionou magistralmente a suposta recomendação de neutralidade aos bispos: “Em primeiro lugar, que recomendação é essa? A CNBB não tem autoridade nenhuma sobre os bispos. Eu segui a voz da minha consciência. Sou cristão de verdade e defendo o mandamento “não matarás”. Não tem esse negócio de “meio termo”. Seu martírio conclui-se com um manifesto contrário a sua postura assinado por sete bispos traidores no qual é dito: “declaramos publicamente o nosso voto em Dilma Rousseff”.
7-O aborto de anencéfalos;
Depois da desastrosa aprovação do uso de células-tronco embrionárias, o STF aprovou o aborto legal de anencéfalos.  Como dizem que uma imagem vale mais que mil palavras, escolhi uma imagem que mostra de modo fantástico a luta de Dom Bergonzini pela vida em nosso país:
Photobucket
Abril de 2012. Dom Bergonzini, único bispo presente nas manifestações contra o aborto de anencéfalos, reza o terço em frente ao STF.
Dom Bergonzini, chamado “Leão de Guarulhos”, interceda por nós porque a batalha continua!

Liturgia Diária

Santa Liturgia de hoje:
Dia de São Romualdo 

 São RomualdoNasceu em Ravena (Itália) no ano de 952. Deixou-se influenciar livremente numa vida distante do Evangelho. Sua juventude era feita de caça, exercícios bélicos e diversões. A diversão era o centro de sua vida. A vaidade era o seu deus. Uma vida sem sentido acompanhava aquele jovem.

Um acontecimento foi o ponto da "virada" em sua história: seu pai tinha um temperamento nervoso e matou, na presença de Romualdo, um inimigo pessoal. Foi nesta altura que Romualdo percebeu os caminhos e ambições que a sua família vivia, e começou a repensar sua história, ao ponto de se dirigir para uma alta montanha e lá conhecer um Mosteiro Beneditino, onde pediu acolhida para reflexão.

Ficou ali durante três anos e tornou-se monge. Saiu das vaidades do mundo e encontrou em Deus o sentido para tudo. 

Deus quis dele ainda mais: fez dele fundador da Ordem Camaldulense, marcada pelo silêncio, pelo trabalho e pela penitência.

São Romualdo formou dois homens em sua Ordem que se tornaram Papas.

Com 75 anos, já estava consumido na vivência do carisma de sua Ordem. Viveu a radicalidade do Evangelho pela ação do Espírito Santo.

Peçamos a transformação de nosso coração e que Jesus seja o centro de nossa vida.

São Romualdo, rogai por nós!




Leitura do Primeiro Livro dos Reis.

Após a morte de Nabot, 17a palavra do Senhor foi dirigida a Elias, o tesbita, nestes termos:18“Levanta-te e desce ao encontro de Acab, rei de Israel, que reina em Samaria. Ele está na vinha de Nabot, aonde desceu para dela tomar posse. 19Isto lhe dirás: ‘Assim fala o Senhor: Tu mataste e ainda por cima roubas!’ E acrescentarás: ‘Assim fala o Senhor: No mesmo lugar em que os cães lamberam o sangue de Nabot, lamberão também o teu’”. 
20Acab disse a Elias: “Afinal encontraste-me, ó meu inimigo?” Elias respondeu: “Sim, eu te encontrei. Porque te vendeste para fazer o que desagrada ao Senhor, 21farei cair sobre ti a desgraça: varrerei a tua descendência, exterminando todos os homens da casa de Acab, escravos ou livres em Israel. 22Farei com a tua família como fiz com as famílias de Jeroboão, filho de Nabat, e de Baasa, filho de Aías, porque provocaste a minha ira e fizeste Israel pecar.
23Também a respeito de Je­zabel o Senhor pronunciou uma sentença: ‘Os cães devorarão Jezabel no campo de Jezrael. 24Os da família de Acab, que morrerem na cidade, serão devorados pelos cães, e os que morrerem no campo, serão comidos pelas aves do céu’”.25Não houve ninguém que se tenha vendido como Acab, para fazer o que desagrada ao Senhor, porque a isto o incitava sua mulher Jezabel. 26Portou-se de modo abominável, seguindo os ídolos dos amorreus que o Senhor tinha expulsado diante dos filhos de Israel. 
27Quando Acab ouviu estas palavras, rasgou as vestes, pôs um cilício sobre a pele e jejuou. Dormia envolto num pano de penitência e andava abatido. 28Então a palavra do Senhor foi dirigida a Elias, o tesbita, nestes termos: 29“Viste como Acab se humilhou diante de mim? Já que ele assim procedeu, não o castigarei durante a sua vida, mas nos dias de seu filho enviarei a desgraça sobre a sua família”. 

- Palavra do Senhor. 
- Graças a Deus.




— Misericórdia, ó Senhor, porque pecamos!
— Misericórdia, ó Senhor, porque pecamos!

— Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! Na imensidão de vosso amor, purificai-me! Lavai-me todo inteiro do pecado, e apagai completamente a minha culpa!
— Eu reconheço toda a minha iniqüidade, o meu pecado está sempre à minha frente. Foi contra vós, só contra vós, que eu pequei, e pratiquei o que é mau aos vossos olhos!
— Desviai o vosso olhar dos meus pecados e apagai todas as minhas transgressões! Da morte como pena, libertai-me, e minha língua exaltará vossa justiça!








— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 43“Vós ouvis­tes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’ 44Eu, porém, vos digo: ‘Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem!’ 45Assim, vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons, e faz cair a chuva sobre os justos e injustos.
46Porque, se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa? 47E se saudais somente os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? 48Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito”. 

- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.








Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia

A virtude da gratidão


A virtude da gratidão

As duas listas
Quando a inveja penetra no coração, estraga a nossa paz e rouba-nos a alegria. Dói-nos, queima-nos por dentro o que nós não temos e outros têm, o que não conseguimos e outros conseguem, o fracasso que “não merecemos” ao lado de tantos outros que triunfam… O diabo aproveita-se dessas amarguras para nos fazer duvidar da bondade de Deus e da sua Providência. E, a fim de conseguir isso, põe uma venda sobre os nossos olhos, para que não sejamos capazes de “ver” aquilo que curaria a nossa inveja.
Não nos deixemos envolver pelas mentiras do Maligno (rei e senhor da inveja). Arranquemos dos olhos a sua venda suja, e contemplemos as coisas sob o sol de Deus. Para isso, será muito bom que, de vez em quando, paremos para meditar e, pegando num papel, escrevamos duas listas.
Começar por fazer a lista das coisas boas que Deus nos dá. Anotemos, de por exemplo, as maravilhas da criação material - a beleza das árvores, os rios, o mar, o céu, os animais, as plantas… -, das quais desfrutamos a toda a hora quase sem reparar. Prossigamos anotando o grande bem da vida - podíamos não existir -, com todos os dons naturais e sobrenaturais (a fé, a graça do Espírito Santo, o amor de Jesus e de nossa Mãe Maria…) que Deus derramou sobre nós. A seguir, façamos o elenco de todas as pessoas boas e dignas de amor e gratidão que estão perto de nós. Não deixemos de registrar também os acontecimentos da vida em que a proteção de Deus, de Nossa Senhora, dos Anjos, dos Santos, foi clara, palpável. Acrescentemos a isso tantas ocupações, trabalhos,  e atividades que amamos; e mais os nobres prazeres da música, da arte, dos esportes… Quantas coisas não temos para agradecer a Deus e àqueles que nos amam!
Na outra lista - por contraste -, anotemos os sofrimentos, doenças, limitações, deficiências físicas e psíquicas, fome, sede, solidão, pavores…, que observamos na vida de muitas outras pessoas, e que nem tocaram na nossa. Esse elenco também pode ser interminável. Se porventura não o “vemos” assim tão grande, basta que façamos uma visita ao pronto-socorro e às enfermarias dos grandes hospitais públicos; outra a um hospital ou pavilhão do câncer, começando pelo setor infantil; outra a uma clínica psiquiátrica ou ao manicômio judiciário; e, além disso, demos uma volta pelas ruas de qualquer grande cidade, registrando toda a pobreza, miséria e abandono que detectarmos nelas. É bem provável que então “vejamos”.
E que, além de “ver”, comecemos a sentir vergonha quando nos surpreendermos a gemer, a olhar para a casa do vizinho, e a reclamar: - “Eu não tenho o carro que ele tem! Eu nunca fui a Cancún! Eu não tenho aquela posição na firma! Sou um infeliz!”
As antigas avós - e algumas das modernas -, quando os netos ficam muito reclamões, dizem-lhes: - “Não reclames, menino! Olha que Deus vai-te castigar!”
Deus não costuma castigar assim os meninos que reclamam, mas as avós fazem bem em alertá-los, porque é penoso resmungar de inveja quando há milhões de coisas que agradecer.
Voltando às listas, creio que ainda poderíamos acrescentar uma terceira: um elenco paradoxal de motivos de ação de graças, uma lista absurda para quem não possui os olhos da fé e do amor cristão. Porque fazer essa lista consiste em anotar, como motivos de alegre agradecimento a Deus, todas as cruzes, contrariedades e sofrimentos com que Ele nos abençoa. O bom filho de Deus, que ama seu Pai e confia nele, sabe que essas dores nos elevam, nos limpam, nos purificam, tornam maduro o nosso amor e fazem crescer as nossas virtudes. Por isso São Paulo afirma, com grande alegria: Todas as coisas concorrem para o bem dos que amam a Deus (Rom 8, 28). Mas este é um outro tema em que haveria muito que aprofundar (veja, por exemplo, os verbetes “Cruz” e “sofrimento”, na “nuvem alfabética de tags” deste site).
Acho o mundo muito bom
A pessoa que começa a habituar-se a cultivar a gratidão, que se vai tornandoagradecida - Sede agradecidos!, instava São Paulo (Col 3, 15) - experimenta uma fantástica iluminação na alma. Acontece-lhe como se tivesse apertado um botão no escuro e, de repente, inúmeras luzes se tivessem acendido sobre a noite das antigas invejas, até formarem a bela constelação das graças de Deus, das pessoas e das coisas que nos fazem bem, que nos trazem amor, alegria, consolo e estímulo para viver, para lutar, para melhorar.
Se enxergássemos essa noite iluminada, passaríamos a vida a cantar, sem fim, com a liturgia da Igreja: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-Vos graças sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso.
As pessoas que têm olhos puros para ver e coração generoso para agradecer são muito mais felizes do que as que nada percebem porque padecem de torcicolo moral, aquele torcicolo da inveja, que consiste em ter sempre a cabeça virada de lado - doendo! - a olhar para a vida dos outros.
Lembro-me de que, em maio de 1974, durante a estadia de São Josemaría Escrivá em São Paulo, chegou à casa onde se hospedava - e onde eu tive a felicidade de residir também - um grande buquê de rosas. Vinha acompanhado de uma carta de Dona Leopoldina, uma afável anciã de 84 anos, que acabava de participar de um encontro com São Josemaría. A carta dizia assim:
“Estou a ditar estas palavras, porque não tenho condições de saúde para escrever pela minha própria mão, para lhe dizer que hoje foi um dia de grande alegria. Poder vê-lo e ouvi-lo pessoalmente, e além disso beijar-lhe a mão, foi um motivo de enorme felicidade e dou graças a Deus por isso.
“Antes da sua vinda ao Brasil e ao longo destes dias tenho pedido muito a Deus que esta viagem produza os frutos que o Padre deseja.
“Sou portuguesa de nascimento, mas brasileira de coração; amo muito o Brasil, e todos os meus filhos, netos e bisnetos são brasileiros. Tenho 84 anos e agradeço a Deus ter chegado até esta idade e tudo o mais que me concedeu.
“Estou alegre com a vida, e muito feliz. Acho o mundo muito bom, creio muito em Deus e na Virgem Maria, e sei que nada somos sem Ela. Rezo muito pelo Opus Dei. Tenho-lhe muito carinho e vibro por ele. Todos os dias rezo particularmente pelo Padre. Entendo que a Obra é uma coisa muito boa e estou muito feliz de que a minha filha siga esse caminho. Juntamente com estas flores, envio-lhe o meu agradecimento e peço-lhe uma Ave-Maria; será muito valiosa”.
Almas como a de Dona Leopoldina fazem-nos cantar um hino de gratidão a Deus. Que lição nos dão! Uma imigrante portuguesa, que experimentou, muito provavelmente, a dureza das lutas, das incertezas e sacrifícios de quem abre caminho num novo país, e que, já no final da jornada terrena, só vê motivos para dar graças a Deus e sentir-se feliz!
Também pelos benefícios que não conheço
Não sei se Dona Leopoldina, à sua idade, estava em condições de ler os escritos do Fundador do Opus Dei, a quem dedicava tanto carinho. Se o fazia, tenho a certeza de que terá acrescentado às suas felicidades mais esta: a de sentir-se em plena sintonia com um santo.
Porque São Josemaría era uma alma que viveu agradecendo tudo a Deus; eu diria que viveu mergulhado numa perpétua ação de graças. Com o fulgor da fé, reconhecia a mão de Deus em todas as coisas - nas que parecem boas e nas que parecem más - e dizia, sereno e feliz: “De Deus não me pode vir mal algum”.
Por isso, não se cansava de agradecer: “Se as coisas correm bem - escrevia -, alegremo-nos, bendizendo a Deus que dá o incremento. - Correm mal? - Alegremo-nos, bendizendo a Deus que nos faz participar da sua doce Cruz” (Caminho, n. 658). Nunca encontrava motivos para se queixar ou para se sentir infeliz, e assim o dizia, com a maior simplicidade: “Eu não me tenho sentido infeliz nunca”.
Era costume de Mons. Escrivá rezar diariamente uma oração, agradecendo a Deus “todos os vossos benefícios, etiam ignotis - também os que não conheço”. Por isso era feliz. “Que estejam tristes - costumava repetir - os que não sabem que são filhos de Deus”, os que não se sabem amados por Deus.
A gratidão! Uma magnífica porta de acesso à felicidade. A pessoa agradecida, quando olha de relance para a vida do vizinho e sente, talvez, um frêmito de inveja percorrer-lhe a alma, corta-o logo pela raiz e comenta em seu íntimo com um sorriso: “Tenho tanto que agradecer, que não tenho tempo para invejar”.
 (Adaptação de um trecho do livro de F. Faus: A inveja).

Famoso exorcista Padre Fortea: Sacerdotes devem vestir-se como tal


Famoso exorcista Padre Fortea: Sacerdotes devem vestir-se como tal
13.06.2012 - O famoso sacerdote exorcista espanhol José Antonio Fortea remarcou a importância de que os sacerdotes vistam a batina, como um sinal de consagração a Deus e de serviço aos fiéis.
Numa entrevista concedida ao grupo ACI, durante sua visita ao Peru, onde participou da solenidade de Corpus Christi na cidade de Trujillo, na costa norte do país, o Pe. Fortea indicou que "os clérigos devem vestir-se da mesma forma que os sacerdotes mais exemplares se vestem nessas terras, porque ir identificado é um serviço".
Depois de destacar que é obrigação da Conferência Episcopal de cada país determinar qual é o melhor sinal sacerdotal, o Pe. Fortea indicou que "a minha recomendação a respeito deste tema é que o sacerdote se identifique como tal".
Em efeito, o Código de Direito Canônico, no artigo 284 indica que "os clérigos têm que vestir um traje eclesiástico digno, segundo as normas dadas pela Conferência Episcopal e segundo os costumes legítimos do lugar".
Por outra parte, a Congregação para o Clero, no seu "Diretório para o ministério e a vida dos presbíteros", expressou "que o clérigo não use o traje eclesiástico pode manifestar um escasso sentido da própria identidade de pastor, inteiramente dedicado ao serviço da Igreja".
"Numa sociedade secularizada e tendencialmente materialista, onde tendem a desaparecer inclusive os sinais externos das realidades sagradas e sobrenaturais, sente-se particularmente a necessidade de que o presbítero, homem de Deus, dispensador de Seus mistérios, seja reconhecível aos olhos da comunidade, também pela roupa que leva, como sinal inequívoco da sua dedicação e da identidade de quem desempenha um ministério público", assinala o documento vaticano.
O Pe. Fortea destacou que "não vamos identificados porque gostamos. Pode ser que gostemos ou não. Vamos (identificados) porque é um serviço para os fiéis, é um sinal de consagração, ajuda a nós mesmos".
O presbítero reconheceu a dificuldade de que a um sacerdote a quem desde o seminário não lhe ensinou sobre o valor do hábito de usar a batina, mude depois, entretanto precisou que nos últimos isto anos "foi mudando para melhor".
"É fácil mantê-lo (o hábito), é difícil começá-lo. Mas o sacerdote deve ir identificado", assinalou.
Ao ser consultado se o costume de não usar a batina guarda alguma relação com a Teologia Marxista da Libertação, o Pe. Fortea assinalou que "agora as coisas já mudaram".
"Foi nos anos 70, 80, onde todos estes sacerdotes se viam a si mesmos mais como pessoas que ajudavam à justiça social. Ali não tinha sentido o hábito sacerdotal, o hábito sacerdotal tem sentido como sinal de consagração".
Para o famoso exorcista, "agora já passou isso, mas ficou o costume de não vestir-se como tal e claro, é difícil, eu entendo que é difícil. Mas estas coisas estão mudando pouco a pouco".
Fonte: ACI

Cartunista recria Jesus como astro punk ateu; religiosos protestam


Cartunista recria Jesus como astro punk ateu; religiosos protestam
17.06.2012 - O cartunista Sean Gordon Murphy, 31, lançará em julho nos Estados Unidos, com tradução prevista para o português, a minissérie Punk Rock Jesus, que tem sido criticada por líderes religiosos e fiéis por causa do seu enredo: o filho de Deus é um jovem revoltado que se declara ateu e cria uma banda de rock punk. Murphy foi até ameaçado de morte pela internet.
Punk Rock Jesus
A estória ocorre no futuro, mas com ingredientes de hoje e do passado. Uma rede de TV encomenda a clonagem de Jesus a partir do Santo Sudário, o manto que, dizem os crentes, o envolveu em seu martírio.
A TV “ressuscita” o Messias para que ele protagonize um reality show. Mas Jesus fica chateado com os produtores do programa porque excluíram a participação de sua mãe — com ela, a audiência caia. Jesus fica furioso, revela em transmissão nacional que na verdade é ateu e abandona o estúdio para se dedicar a sua banda de rock punk The Flack Jackets.
O Messias é acompanhado por Gwen, uma garota que tinha sido escolhida pela TV para lhe gerar um filho, e por um ex-membro do IRA (católico fanático) que assume a missão de seu guarda-costas. É esse personagem que conta a estória nos quadrinhos.
Murphy é um talentoso quadrinista. Já desenhou aventuras de personagens como "Batman" e "Vampiro Americano". É autor de minisséries como “Hellblazer: Cidade dos Demônios".
Editado pela Vertigo, Punk Rock Jesus terá cinco edições em preto-e-branco, mas poderá ter versões coloridas. O enredo e o texto são de Murphy.
Ele comparou a reação de religiosos a esse seu trabalho aos artistas que são acusados em países mulçumanos de desrespeitar Maomé.
"Sou taxado de controverso porque a maioria dos cartunistas evita falar de religião, mas não podemos deixar que o conservadorismo nos impeça de tocar nesses assuntos”, disse ele a Douglas Gavras, que é colaborador da Folha de S.Paulo. “Desenho para quebrar tabus."
Fonte: http://www.paulopes.com.br/
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Nota de  www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"Eles zombavam de seus enviados, desprezavam seus conselhos e riam de seus profetas, até que a ira de Deus se desencadeou sobre o seu povo, e não houve mais remédio" . (II Crônicas 36,16)
"Sabei antes de tudo o seguinte: nos últimos tempos virão escarnecedores cheios de zombaria, que viverão segundo as suas próprias concupiscências". (2Pd 3,3)
“Se não se abreviassem aqueles dias, não se salvaria pessoa alguma; porém, serão abreviados aqueles dias em atenção aos escolhidos. (Mt. 24, 22).

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