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13/08/2012

Afinal, a IGREJA fundada por Jesus Cristo ou uma das 50.000 igrejas divergentes entre si?

Foi só uma pesquisa anunciar que os “evangélicos” estão em marcha crescente que os filhos de Lutero se arvoraram em comemorar o crescimento de sua religião “una”. Sites e mais sites enaltecem a subida vertiginosa das religiões e igrejas ditas evangélicas.
Entretanto, alguns fatos passaram desapercebidos:

a) O crescimento evangélico já foi maior nos primeiros anos da década pesquisada;
b) O número de evangélicos que se declara como “sem igreja” já soma mais de 6 milhões de pessoas e continua crescendo.
c) Todo mundo já ouviu de algum pregador protestante a famosa expressão: “Nós o povo de DEUS representamos 30% da população brasileira.”…
Primeiro que não são 30%. São 22% , sendo que 6.000.000, aproximadamente, integram o grupo dos “sem igreja” e neste caso os 22% representam mais ou menos apenas 19%. De 30% anunciados pelos pregadores televisivos para 19% existe uma diferença bem grande.
Segundo, tais pregadores que falam do “Povo de DEUS” não possuem condições de avaliar o que cada crente em cada denominação crê e pratica.
Se já é difícil a um pregador de São Paulo conhecer a fé de cada um dos seus súditos, o que se dirá da fé e cristianismo praticados em uma denominação em Roraima ou da fé e cristianismo de um crente em Goiânia!
Terceiro, neste suposto “Povo de DEUS” estão incluídos aqueles que são acusados de heresias por outros pregadores.
Sim. Não há um pregador que não acuse outros pregadores de heresias e não há um pregador que não tenha sido chamado de herege por outros pregadores protestantes.
No entanto, quando surgem as estatísticas, como em um passe de mágica, todos voltam a ser “Povo de DEUS”, “Raça Eleita” e “Irmãos em Cristo.”
Como isto é possível, a não ser pelo fato de que o protestante crê na salvação pelo rótulo ?

Ora, entre os 22% de evangélicos espalhados pelo país estão aqueles que pertencem à denominação cujo líder é favorável ao aborto.
Encontram-se dentro deste percentual também aqueles que diziam que o papa João Paulo II era a besta do apocalipse. Erraram feio, mas ainda que sejam falsos profetas continuam sendo respeitados e tem gente parando para escutar o que esses falsos “ungidos” pregam!
Dentro desse percentual encontram-se ainda aqueles que integram a denominação que defende a heresia de Ário.
Encontram-se ainda os praticantes do evangelho judaizante, os defensores do casamento entre pessoas do mesmo sexo, os defensores do divórcio e aqueles que pregam a teologia da prosperidade…

A estes grupos acrescentamos os “sem Igreja”, os defensores da “teologia da determinação” e aqueles que praticam unção do cachorro, unção da vassoura, unção do helicóptero, unção do zoológico e unção da galinha, entre tantos outros grupos.
Que unidade evangélica é essa desse suposto “povo de Deus”?
Estariam todos “salvos”, sendo tão divergentes entre si?
Nestes 22% que se autodenominam “Povo de DEUS” estão aqueles que disseram que 99% dos cantores evangélicos estão endemoniados. E curiosamente encontram-se também nos mesmos 22% os ditos endemoniados que, negando a acusação, dizem que seus algozes estão desesperados com a fuga de fiéis.
Incrível ! Só no protestantismo tal ocorrência é possível. Integram o grupo dos “salvos” os acusados de terem demônios e seus acusadores. E todos se reconhecem como “irmãos em Cristo”.
Vamos considerar a máxima: Se todos estão salvos, o que lhes favorece tal condição mesmo que sejam divergentes entre si e mesmo que uns acusem outros de heresias ?
A primeira coisa a considerarmos é que se todos acusam alguém no meio como hereges e todos são chamados de hereges em algum momento, podemos afirmar categoricamente que para o protestante heresia protestante não condena ninguém ao inferno.
É incompatível alguém chamar outro de herege e ao mesmo tempo os dois juntos integrarem um mesmo “Povo de DEUS”.
Mas é assim que funciona o protestantismo.

Assim sendo, se por um lado admitem que heresia protestante não condena ninguém ao inferno, o que efetivamente leva o protestante para o céu ?
1)Estão todos salvos pelo fato de que todos “aceitaram” Jesus em um templo protestante ?
Então o protestante é salvo pelos próprios méritos. Ele teve a inteligência de escolher uma denominação protestante para seguir e teve a sabedoria de “aceitar” Jesus.

2)Estão todos salvos por que desfilam com os rótulos protestante ou evangélico ?
Então ao contrário do que dizem que placa de igreja não salva, já não é a fé ou o cristianismo que se pratica, mas apenas o rótulo. Pouco importa seguir ou não a Jesus e seu evangelho, mas apenas receber as marcas protestante ou evangélico.

3)Estão todos salvos por que possuem em comum como inimiga a Igreja Católica ?
Então o que é o protestantismo a não ser a doutrina que prega o anti catolicismo ?

Temos ainda no meio protestante quem goste da transferência de unção. Já tem doutrinador negando que Jesus Cristo é DEUS, mas apenas uma criação deste mesmo DEUS. Outros tantos praticam a doutrina que determina a vitória em nome de Jesus. Outros professam um Jesus patrocinador e adepto de dízimos no débito automático.
Tem até Jesus operador de TV a cabo. Que horror!

As opções são muitas no protestantismo. O que não falta ao protestante é criatividade. Tem “Jesus” para todos os gostos.
Há também aqueles que praticam quebras de maldições e descarrego.
Temos ainda a unção da lama ou do chifre. Temos Jesus protestante adepto de fogueiras santas e desafios financeiros
Tem unção do helicóptero e benção do aeroporto !
Tem teologia da regressão ao útero materno. Diz o protestante: “Deve ser tremendoooooo”
Tem quem determina sua vitória e faça exigências a DEUS para que suas “necessidades” sejam atendidas.

Tem até quem defenda que se deve tomar posição diante de DEUS.
Não foi isto que Judas fez ? Não foi ele que tomou posição diante do DEUS vivo ?

Tem quem diz que DEUS irá restituir tudo que lhe foi tomado.
Tomado por quem ? DEUS está obrigado a restituir ? Será que ele já não nos deu o bastante ?

Tem pregador com cobra enrolada no pescoço e tem quem batize em parque de diversões.
Tem quem promova lutas para atrair público. Eu pensava que Jesus Cristo já era motivo mais do que suficiente para atrair as pessoas.

E todos são “irmãos em Cristo”, todos engrossam o “Povo de DEUS”, todos aparecem nas estatísticas como 22% da população brasileira e todos, sem exceção, vibram com a possibilidade de chegarem aos 50% em 2040.
Em outras palavras, no meio protestante quem não pratica tais doutrinas se faz cúmplice de tais obras quando assume a condição de religião única evangélica ou quando se declara “irmão em Cristo” de um daqueles.
Todos os protestantes creem da mesma forma ? Definitivamente não.
Os protestantes são parecidos no que eles costumam definir como “doutrina básica” ?
Não. Existem doutrinas muito divergentes. E nem Jesus ou a Bíblia ensinam que as doutrinas poderiam divergir e que “tanto faz” isso ou aquilo.
Seguramente, podemos afirmar que Jesus Cristo não tem opiniões distintas para um mesmo tema. Ele é firme. Ele é a verdade e não meia verdade. Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente.
Portanto, repudiamos as doutrinas que defendem um Jesus Cristo do tanto faz. Tanto faz se tem batismo ou não. Tanto faz se aceita ou não o divórcio. “O importante é a fé”. “Não importa a denominação.” “Olha para Jesus.”
“Uma só fé”, disse S. Paulo. Significa que todos devem crer nas mesmas verdades. Tal não ocorre no protestantismo.
“Um só batismo”, disse S. Paulo. No protestantismo tem quem não batize, tem quem batize muito diferente um do outro e tem que não aceita batismo de outra igreja.
“Um só Senhor”, disse S. Paulo. É no protestantismo que tem gente negando o Senhor.
Um só DEUS. No protestantismo cada denominação ou cada cabeça cria seu próprio “deus” moldado conforme as necessidades pessoais.
Onde são vistas as heresias que acima evidenciamos ? No protestantismo ou no catolicismo ?
E agora ? Uma só Igreja ou 50.000 divergentes entre si ?
Somadas as milhares de seitas, estas juntas alcançam a 1/3 do número de católicos.
Foram necessárias 50.000 igrejas diferentes se unirem contra apenas uma para alcançarem menos de 20% da população brasileira.

E o que têm todas essas seitas divergentes em comum ? Aversão pela Igreja Católica.
Que ninguém se engane. Esta igreja não atravessou dois milênios para nada.
Esta Igreja assistiu a derrota do Império Romano. Assistiu a derrota dos nazistas e a derrocada dos comunistas no mundo inteiro.
Esta Igreja viu Napoleão e seu grande exército desaparecerem.
Esta Igreja continuará oferecendo até o fim dos tempos o sacrifício perfeito do qual falaram os profetas no Antigo Testamento.

Com toda certeza podemos dizer:
1) “PESQUISA DO IBGE, ESTATÍSTICA E RÓTULO DE POVO DE DEUS NÃO SALVAM NINGUÉM.”
2) “E as portas do inferno não prevalecerão contra minha Igreja”
Mateus 16:
(15) Disse-lhes Jesus: E vós quem dizeis que eu sou?
(16) Simão Pedro respondeu: Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!
(17) Jesus então lhe disse: Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus.
(18) E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
(19) Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.
Autor: A. Silva / Com a colaboração de V.De Carvalho e Claudio Maria


* Atenção! A Bíblia não pode ser interpretada à margem da Igreja.


A Igreja não nasceu da Bíblia, porque a Igreja é anterior à Bíblia. Ou seja, primeiro veio a Igreja e dela nasceu a Bíblia. O mesmo se deu acerca de Israel, se nos referirmos ao Antigo Testamento (o que se deu também com a Igreja cristã, se nos referirmos ao Novo Testamento).
Quando os livros do Novo Testamento foram escritos, a Igreja já tinha sido fundada por Cristo, pois -recordemos – que Cristo morreu e ressuscitou por volta do ano 30, enquanto que os livros do Novo Testamento foram escritos muito tempo depois.
Por exemplo, o Evangelho de São Marcos foi escrito por volta do ano 64; São Lucas escreveu o seu Evangelho entre os anos 65 e 80; dessas datas, mais ou menos, provém o atual Evangelho de São Mateus. Os primeiros livros do Novo Testamento são as cartas de São Paulo, escritas entre os anos 51 e 67. O último foi o Apocalipse, escrito entre os anos 70 e 95.
2. Quando a Bíblia foi escrita (em concreto, o Novo Testamento), a Igreja já era uma comunidade viva, governada pelos apóstolos e por seus sucessores, que transmitiam de viva voz a Palavra de Deus. Nem tudo o que ocorreu foi posto por escrito, nem sequer da vida e da pregação de Jesus (João 21,25; 2Tessalonicenses 2,15; 2Timóteo 1,13; 2,2; 2João 12).
3. A Bíblia é verdadeira Palavra de Deus, e devemos crer e obedecer tudo o que ela nos ensina e manda. Porém, Jesus Cristo não veio para escrever uma Bíblia. Ele veio para inaugurar o Reino de Deus e para isso fundou uma comunidade (a sua Igreja) que fosse no mundo o anúncio e o início permanente desse Reino.
Aos seus apóstolos, Jesus não mandou que compartilhassem Bíblias, mas que pregassem e dirigissem a Igreja em seu Nome (Mateus 28,19; Lucas 10,16; Romanos 10,17). Aos seus discípulos, Jesus não mandou que lessem a Bíblia para que conhecessem a sua vontade, mas que seguissem a sua Igreja e as autoridades que constituiu nela (Atos 9,6-17; Mateus 18,15-17). Isto mesmo fez YHWH no Antigo Testamento (Deuteronômio 17,8-13).
Encontramos na Bíblia partes difíceis de ser entendidas e que muitos corrompem o seu sentido, razão pela qual é necessário que alguém, inserido plenamente na Igreja, ajude a compreendê-las (2Pedro 3,16; Atos 8,29-31).
4. A Igreja cristã do século I era guiada pela Palavra de Deus. Porém, esta não estava apenas nos poucos livros escritos por alguns dos apóstolos, mas também era encontrada nas palavras e atos de Jesus, na pregação dos apóstolos, na orientação que davam continuamente à pregação dos apóstolos e na orientação que davam continuamente à Igreja e que ela recolhia, conservava e vivia com fidelidade. A este conjunto de orientações vivas de Cristo e dos apóstolos (que não foram escritas) é que a Igreja chama de “Tradição”, a qual se formou na própria vida da Igreja, em suas instituições, em seu cultos e – sobretudo – na sua maneira de compreender as questões estabelecidas na Bíblia.
5. A Tradição é a atmosfera e o ambiente em que esta (a Bíblia) foi escrita e é a chave para interpretá-la corretamente. A Tradição é a vida e a fé da Igreja do século I que, juntamente com a Bíblia escrita, foi conservada e transmitida fielmente.
Traduzido pelo Veritatis Splendor por Carlos Martins Nabeto.